Roberto Fernandes: "vencer equipe do G4 vai ser exceção"

Próximo adversário do Náutico será o Boa Esporte, atual nono colocado na Série B

ter, 26/09/2017 - 23:31
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Roberto Fernandes: "no Náutico a questão é simples: tem que vencer todos os jogos dentro de casa" Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

A ordem no Náutico é esquecer os últimos resultados e pensar no próximo jogo, sábado, em Caruaru, diante do Boa Esporte. Foi o que afirmou o técnico Roberto Fernandes, após a derrota para o Paraná, na noite desta terça-feira (26), na Vila Capanema, em Curitiba.

Segundo o comandante alvirrubro, o foco no clube mineiro tem uma exlicação óbvia. "No Náutico a questão é simples: tem que vencer todos os jogos dentro de casa. Não é mais questão de vencer por ser mandante, é questão de sobrevivência. Vencer uma equipe do G4 vai ser a exceção, não a regra. Precisamos ter essa consciência. O jogo contra o Boa, como todos dentro de casa, é o jogo da vida", afirmou.

O técnico ainda completou, dizendo que pretende cobrar mais o elenco. "Estamos na 19ª colocação e para sair precisamos falar pouco e trabalhar muito. Vamos buscar algo que para muita gente é impossível, mas vamos trabalhar para reverter esse quadro que fica mais complicado quando a gente não vence", disse.

Sobre a derrota para o Paraná, precisamente, o treinador lamentou a forma como seu time se mostra vulnerável. "O Náutico precisa ser mais competitivo e isso às vezes não ocorre. Às vezes o adversário chega na nossa última linha de jogo muito fácil. No segundo tempo, sofremos o gol muito cedo, e no momento que estamos fica difícil a reação. O segundo veio de bola parada. O terceiro já foi acima da conta. O Paraná vive um momento muito melhor e a gente segurou um primeiro tempo que nos deu esperança, mas o primeiro gol atrapalhou.", queixou-se.

Arbitragem

Alguns jogadores do Náutico sáiram de campo reclamando da não marcação de um pênalti, ainda no primeiro tempo. "Acho que foi sim, a gente sabe, mas independente disso temos que trabalhar", relevou Ávila. Já Giovani cobrou mais. "Eu sinto vergonha de tomar 3 x 0, com todo respeito ao Paraná. E foi pênalti claro no Miranda. Se fosse um a zero ali, mudava tudo", disse. 

Sueliton também falou do assunto: "se o juiz desse o pênalti, seria um jogo totalmente dierente, mas é isso. A gente fica revoltado, mas agora é erguer a cabeça e esperar a próxima partida". Por outro lado, o técnico Roberto Fernandes contrariou seus jogadores. "Acho que foi fora da área, lamento a não marcação de uma falta perigosa, mas só isso", cravou.

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