Paulinho está preso desde o dia 22 de fevereiro Caio Falcão/CNC

Após 25 dias preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu habeas corpus ao massagista do Náutico, Paulo Mariano de Arruda Neto, que deve retornar para casa ainda nesta sexta-feira (19). Em entrevista ao LeiaJá, Amanda Araújo se disse aliviada com a soltura do marido e comentou sobre o período de incerteza. 

Radiante com a informação sobre a saída de Paulinho, a vendedora Amanda conta que se apoiou na fé durante os dias difíceis em que o marido ficou recluso. "Eu nem sei te explicar, mas é gratidão. A gente teve desde o começo muita fé em Deus e finalmente a vitória chegou", comemora.

O horário da liberação ainda não foi informado pelo advogado da família, que tenta conter a impaciência e espera pela confirmação para seguir para o presídio alocado em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, e poder abraçá-lo após cerca de um mês. "Foi complicado. É uma mistura de muitos sentimentos, porque como a gente é muito unido, foi como tivesse faltando um pedaço de mim", ressalta.

Pai de dois filhos, a prisão de Paulinho no ambiente de trabalho reforça os indícios de que a decisão judicial é considerada "arbitrária e errônea". O próprio Náutico saiu em defesa do funcionário em pleno agravamento pandemia em Pernambuco.

Ele trabalhava nas instalações do Centro de Treinamento do Clube Náutico Capibaribe, quando foi preso por suspeita de um assalto a ônibus em 2018. A defesa apontou que não houve nenhuma intimação ou pedido de esclarecimento pela 1ª Vara Criminal do Recife. Na noite dessa quinta (18), o desembargador Evandro Magalhães Melo, revogou a prisão preventiva e permitiu que o massagista responda em liberdade.

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