Revoltado, vice do Sport chama Raniel de "moleque"

Augusto Carreras ainda afirmou que Raphael Claus, árbitro da partida, disse aos jogadores que pênalti não existiu

por Luan Amaral dom, 16/10/2022 - 20:06
Júlio Gomes/LeiaJáImagens Vice de futebol disse que vai se reunir com o jurídico Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Depois da confusão com a invasão do gramado que acabou encerrando a partida entre Sport x Vasco na Ilha do Retiro antecipadamente neste domingo (16), o vice-presidente de futebol, Augusto Carreras, fez um pronunciamento na sala de coletiva. O executivo Jorge Andrade e o presidente Yuri Romão também estiveram presentes. 

Bastante contrariado, o vice fez uma declaração forte contra o árbitro Raphael Claus e também contra Raniel que provocou a torcida do Sport após o gol e deu início a toda confusão que paralisou e encerrou a partida. 

“A gente imaginava um jogo tranquilo, com atletas que queriam jogar bola e para fazer um jogo de Série A. Um jogo de torcida, multidão, equilíbrio, qualidade, mas não é fácil fazer futebol no Nordeste”, afirmou Augusto.

O vice relembrou a mudança na tabela do jogo com o Vasco da próxima rodada contra o Londrina o que para ele impacta nessa briga do Sport que poderia entrar em campo já com o time catarinense sem chance de acesso. Carreras voltou a mirar as arbitragens contra sua equipe e reclamou da falta de critério. 

“Soubemos que o Vasco protestou contra nossa mudança de data, quer dizer, eles podem e a gente não. O Sport sofreu e vem sofrendo com falta de critério entre VAR e decisão do campo. No primeiro tempo tivemos dois lances que o VAR poderia ter chamado, mas no final aos 44 minutos ele mandou o jogo seguir, o VAR chama e ele volta atrás”, disse.

“A cara de constrangimento do senhor Raphael Claus quando ele volta para o campo e dá o pênalti. O árbitro fez questão de afirmar que não foi pênalti, ele disse aos jogadores do Sport. Relataram para mim e para o treinador Claudinei”, completou. Carreras disse que o clube vai se reunir com o juridico para tratar do tema.

Sobre a confusão, Carreras afirmou que Raniel teve uma atitude de "moleque" e lembrou que a PM afirmou ter condição de retomar o jogo, o que para ele foi ignorado pelo juiz.

“Atletas que não têm a menor capacidade de vestir a camisa de um time. Coisa de moleque, moleque. A polícia disse dentro do campo que tinha condição de garantir a segurança para o jogo prosseguir”, encerrou. 

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