Polícia civil marca nova paralisação para quinta (18)

Depois de parar por 48h e desafiar Governo do Estado, policiais prometem nova greve e ainda passeata em direção ao Palácio

por Pedro Oliveira sex, 12/06/2015 - 09:36
Tempus Comunicação/Divulgação Presidente Áureo Cisneiros comandou a assembléia em frente à sede do Sinpol Tempus Comunicação/Divulgação

Os policiais civis de Pernambuco farão nova paralisação de 24 horas no dia 18 de junho, quinta-feira da próxima semana. A nova mobilização foi decidida em assembleia geral da categoria, realizada em frente a sede do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco), na noite desta quinta-feira (11).

A reunião também manteve a Operação Polícia Cidadã. A operação exige que os policiais civis trabalhem dentro de suas funções e em condições adequadas, de acordo com normas e leis específicas, o que, de acordo com o Sinpol, não é cumprido em Pernambuco. Segundo o sindicato, isso acontece em parte pelo baixo efetivo da polícia e pelas "péssimas condições de trabalho nas delegacias em todo o Estado".

Neste sábado, 13 de junho, o Sinpol fará uma panfletagem na praia de Boa Viagem, a partir das 8h, saindo da pracinha de Boa Viagem. No dia 18 de junho, a partir das 16h, o sindicato promoverá outra passeata por melhores salários, saindo da sede até o Palácio do Campo das Princesas.

São João - O Sinpol incentivará os policiais que não quiserem cumprir jornadas extenuantes fora do seu turno, a não receber as diárias do Estado em troca de sua folga. "Caso o policial se sinta coagido, o Sinpol disponibilizará seu departamento jurídico para possíveis intervenções", diz a nota enviada à imprensa.

Balanço da greve - O sindicato comemorou o resulta da paralisação dos dias 10 e 11 de junho. Segundo o Sinpol, mais de 90% da categoria parou. Além disso, 100% dos Expressos Cidadão não funcionaram nos setores relativos ao trabalho da Polícia Civil e as unidades do Instituto de Medicina Legal (IML) só funcionaram depois de um acordo do Sinpol com o Governo e para não prejudicar a população em um assunto delicado como a liberação de corpos.

Com informações de assessoria

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