Em vídeo, mãe de Beatriz acusa escola de negligência
Beatriz foi assassinada a facadas durante uma festa de formatura em colégio de Petrolina
O caso da menina Beatriz, de sete anos, assassinada a facadas no dia 10 de dezembro de 2015 dentro de um colégio, continua sem solução. Em um vídeo publicado no Youtube, a mãe da criança, Lúcia Mota, acusa a escola de negligência e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) de omissão.
Publicado na quarta-feira (1º), este é o segundo vídeo do canal “Beatriz Clama por Justiça”, criado por familiares para fazer as devidas críticas e informar sobre o avanço das investigações.
Bastante emocionada, Lúcia apresenta documentos revelando que o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, de Petrolina, não possui atestado de regularidade do Corpo de Bombeiros. A mãe também mostra documentos assinados pela Secretaria de Segurança Pública e pela Polícia Militar afirmando que o colégio não informou do evento que haveria na instituição. Beatriz foi assassinada durante uma festa de formatura que reuniu quase três mil pessoas. “Vocês assumiram o risco”, diz Mota.
A mãe de Beatriz também faz um apelo ao Ministério Público Federal (MPF) para que investigue o comportamento do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) no caso. Segundo Mota, o MPPE tem sido omisso e tem indeferido pedidos do delegado à frente do caso e da polícia sem as devidas justificativas. “Faço um apelo ao Ministério Público Federal que reveja esses pedidos que foram solicitados pelo delegado. Por favor, fiscalizem. Todos os erros cometidos é porque o Ministério Público de Petrolina só se preocupa em denegrir a imagem da polícia”, diz aos prantos.
O Portal LeiaJá entrou em contato com o escritório de advocacia de Clailson Ribeiro, que responde pelo Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. O advogado não está disponível no momento. O LeiaJá também indagou ao MPPE se pretende se posicionar sobre as acusações e aguarda resposta.
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