Guarulhos discute homofobia no dia do orgulho LGBT
Apesar dos casos de agressão física, não houve incidência de homicídio ao público LGBT no município
O Dia do Orgulho LGBT _lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros_ é comemorado hoje, 28 de junho, porém a luta ocorre nas ruas fugindo das estatísticas criminais. A Assessoria Multidisciplinar de Assuntos da Diversidade Sexual (AMADS) aponta um comparativo de crescimento nos casos de homofobia em Guarulhos. No primeiro semestre de 2016, foram registrados 17 denúncias de agressões, já no mesmo perído de 2015, foram registrados 15 casos. Não houve nenhum índice de homicídio. Segundo a Prefeitura de Guarulhos, houve um crescimento no número de agressões homofóbicas em razão do cenário político nacional, o qual discute projetos que tramitam na Câmara e no Senado, envolvendo apenas a composição da família tradicional, deixando de lado os LGBT.
A AMADS é uma assessoria de assuntos e serviços para o público LGBT de Guarulhos, que objrtivalevar ao conhecimento do poder público municipal, estadual e federal a sua atuação no contexto de defesa das políticas públicas à população LGBT de Guarulhos. E seu trabalho é assessorar o trabalho do governo municipal, garantindo os diretos à saúde, educação, lazer, transporte, cultura, entre outros.
Em 2005, surgiu em Guarulhos, o Movimento da Livre Expressão Sexual, liderado por Mel Espíndola, coordenador da AMADS, que tem como objetivo defender e garantir os diretos à população LGBT do município.
A Parada LGBT de Guarulhos, que acontecerá no dia 11 de setembro, às 13h, partindo do Bosque Maia até a praça IV Centenário, é o instrumento de luta do cidadão para a garantia do direitos em forma de passeata e protestos contra a homofobia. Segundo Espíndola, tramita na Câmara dos Vereadores a desclassificação do LGBT como família, mesmo os casados. Por esse motivo, se faz necessário esse ato reinvindicatório que garante o direito à livre expressão e respeito.
O Dia do Orgulho LGBT é comemorado hoje, 28 de junho, porque em 1969, há extos 47 anos, gays, lésbicas, trans e drag queens de Nova York se revoltaram contra a repressão polícial que sofriam no bar Stonewall Inn. O confronto marcou o mês de junho como época em que se realizam boa parte das paradas gays no mundo.