Namorada manda matar PM após vídeo íntimo com a filha dela

Eles tinham um relacionamento de cinco meses, entretanto, durante o namoro, o cabo da Polícia Militar se envolveu com a filha dela

por Victor Gouveia qua, 05/06/2019 - 09:43

Um cabo da polícia Militar (PM) de Araraquara, interior de São Paulo, foi morto a marretadas em uma ação conjunta da namorada, da filha mais velha dela e do tio da mulher, na noite dessa segunda-feira (3). O assassinato foi motivado após a companheira ver um vídeo íntimo entre o policial e a filha mais nova dela, de 20 anos.

As suspeitas Jaciane Maria, 40, e Larissa Marques, 22, foram presas nessa terça-feira (4) e confessaram participação no crime. Na casa do tio, um pedreiro, 54, foi localizada a marreta usada para assassinar o cabo. Ele segue foragido.

O crime

O PM Elias Matias Ribeiro, 49, namorava com Jaciane há aproximadamente cinco meses. Ciente do vídeo, na noite dessa segunda, ela convidou o namorado para dormir na casa dela. Enquanto o cabo dormia, o tio da mulher deu uma marretada que o matou. "O motivo foi passional. Elas foram apresentadas na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e confessaram o crime. A mãe esclareceu que namorava a vítima há cinco meses e, durante o relacionamento, ele passou a namorar a filha mais nova. Ela viu um vídeo sexual dos dois e combinou com o tio de matar a vítima", explicou o delegado Fernando Bravo ao G1.

Com o auxílio da filha mais velha, o trio colocou o corpo do cabo no banco de trás do próprio carro da vítima, junto de um colchão ensanguentado, um colete à prova de balas, a arma do policial, algemas e carregadores. Depois, dirigiram até um canavial na Rodovia Antônio Machado Santana, entre Araraquara e Américo Brasiliense, onde atearam fogo no veículo.

Carbonizado, o corpo de Elias Ribeiro foi identificado por exame de arcada dentária. O cabo era motorista do comandante e faltava um mês para que entrasse na reserva.

Após a prisão, as suspeitas serão indiciadas por homicídio qualificado, por motivo fútil, recurso que impediu a defesa da vítima, além de destruição do corpo. De acordo com a Polícia Civil, a filha mais nova de Jaciane foi ouvida pelos investigadores em casa e não foi levada à delegacia, pois não sabia e não participou do crime.

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