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Um policial branco foi condenado nesta sexta-feira (5) a 14 meses de prisão nos Estados Unidos pela morte de um jovem negro desarmado, que foi estrangulado e recebeu uma injeção de cetamina durante a sua prisão, em 2019.

O juiz do Colorado Mark Werner condenou o policial Randy Roedema por agressão de terceiro grau e impôs uma pena de quatro anos de liberdade condicional pela acusação adicional de homicídio por negligência de Elijah McClain, que comoveu o país.

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McClain, 23, morreu em agosto de 2019, em Aurora. Durante a sua prisão, a polícia o estrangulou e injetou cetamina para sedá-lo. Três dias depois, ele sofreu uma parada cardíaca.

A polícia abordou McClain em resposta a uma chamada sobre uma pessoa suspeita que usava máscara e caminhava "com uma atitude estranha". Um policial disse que McClain, que estava desarmado, tentou pegar a arma de outro policial, mas não houve provas dessa afirmação.

A família do jovem afirmou que ele havia saído para comprar chá gelado e que costumava usar a máscara para se manter aquecido, porque sofria de anemia.

O juiz disse que o tribunal estava "abalado com o que pareceu ser uma verdadeira indiferença perante o sofrimento de Elijah McClain".

A mãe da vítima elogiou a condenação. "Prisão é a única justiça respeitável que Randy Roedema merece", disse Sheneen McClain.

Três policiais foram levados à justiça, mas apenas Roedema foi considerado culpado. Os paramédicos Peter Cichuniec e Jeremy Cooper, envolvidos no caso, foram condenados em dezembro passado por homicídio por negligência.

A morte de McClain ocorreu meses antes do assassinato de George Floyd em Minneapolis, que desencadeou, em maio de 2020, uma reação em massa nacional, com protestos contra a brutalidade policial nos Estados Unidos contra as minorias, principalmente os negros.

Um agente policial do Distrito Federal foi preso em flagrante, na madrugada desta quarta-feira (27), em Vicente Pires, a 20 km de Brasília, após agredir duas mulheres em um bar, tendo atirado no pé de uma delas. A vítima atingida é uma delegada da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). 

Rodrigo Rodrigues Dias foi flagrado pelas câmeras de segurança do bar em que estava puxando os cabelos da mulher que estava sentada a seu lado na mesa, acompanhado de um outro homem. A mulher, incomodada com o comportamento agressivo de Rodrigo, começa a bater nele, e depois de uma discussão, muda de lugar.  A discussão passa a ser, então, entre o agente policial e duas pessoas que estavam dentro do bar, uma delas, a delegada Karen Langkammer, que levou um tiro no pé. Ele portava uma pistola Glock 9 mm, além de oito munições e um carregador. A Polícia Militar foi acionada e prendeu Rodrigo em flagrante por disparo em via pública, lesão corporal e vias de fato.  Uma coluna do portal Metrópoles apurou que ele já foi autuado por agressão contra mulher, com base na Lei Maria da Penha. O caso aconteceu em 2018, com a então companheira do agressor, uma sargento do Corpo de Bombeiros do DF, com quem teve duas filhas. Ela teria sofrido violência física por não ter o acompanhado em uma confraternização em família, e a briga foi apartada com a chegada de uma das filhas do casal.

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Derek Chauvin, o policial condenado pelo assassinato do afro-americano George Floyd, foi esfaqueado 22 vezes na prisão, segundo documentos judiciais divulgados nesta sexta-feira (1º).

O ataque ocorreu em 24 de novembro na biblioteca da prisão federal de Tucson, Arizona, onde Chauvin cumpre mais de duas décadas de pena pela morte de Floyd. O policial se ajoelhou sobre seu pescoço por nove minutos em Minneapolis em 2020.

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John Turscak, que agora enfrenta acusações de tentativa de homicídio, entre outras, atacou Chauvin com uma "faca improvisada, aproximadamente 22 vezes, causando ferimentos corporais graves", de acordo com a queixa criminal apresentada.

Embora o documento se refira à vítima por suas iniciais por motivos legais, uma fonte oficial confirmou à AFP que se trata de Chauvin.

"Turscak disse aos guardas da prisão que teria matado D.C. se não tivessem reagido rapidamente", acrescentam os promotores do caso. "Turscak disse que havia pensado em atacar D.C. por cerca de um mês, por ele ser um réu de alto perfil."

O ataque ocorreu na "Black Friday", tradicional dia de descontos nos Estados Unidos após o feriado de Ação de Graças. "Turscak disse que o ataque a D.C. durante a Black Friday era simbólico do movimento Black Lives Matter ["Vidas negras importam", em tradução do inglês]."

Chauvin recebeu atendimento imediato e foi levado a um hospital local. Embora tenha sobrevivido, não há mais informações sobre sua condição.

O policial foi considerado culpado de assassinato em segundo grau, assassinato em terceiro grau e homicídio culposo em segundo grau em 2021, e foi condenado a 22 anos e meio de prisão.

A morte de Floyd, registrada em vídeo, contribuiu para impulsionar uma significativa discussão sobre racismo e a atuação policial nos Estados Unidos e em todo o mundo.

Uma investigação posterior do Departamento de Justiça sobre a Polícia de Minneapolis, cujas conclusões foram divulgadas em junho de 2023, indicou que seus agentes recorriam habitualmente a práticas violentas e racistas, "incluindo o uso injustificado de força letal".

Chauvin apelou de sua condenação por assassinato em segundo grau, mas seu recurso foi rejeitado pela Suprema Corte no início de novembro.

Um policial militar foi amarrado e esfaqueado, na última quarta-feira (29), durante um protesto de moradores na MA-206, entre Junco do Maranhão e Amapá do Maranhão. Segundo informações, ele teria tentado furar o bloqueio de fogo na pista quando entrou em conflito com a população no local. 

Os moradores da Comunidade Vilela protestavam contra um suposto proprietário de terra na região que vem fazendo ameaças de despejo da população desde 2008. A manifestação se deu com o bloqueio da rodovia e queima de pneus. 

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De acordo com as lideranças da comunidade, o policial militar, identificado como Cabo Filho, estava agressivo e chegou a atirar contra um dos moradores. Ele foi amarrado e esfaqueado, e os manifestantes o deixaram ainda vendado na rodovia, e só foi socorrido quando a polícia militar chegou ao local. 

Ele foi levado a uma unidade de saúde para ser atendido. 

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A filha de uma policial foi presa em flagrante por faude durante realização de concurso público, no último domingo (26), para o cargo de investigador em São Paulo. Nadiene Novello, de 31 anos, foi detida pela Polícia Civil após fiscais do processo seletivo suspeiratem da candidata, que estava inquieta e mexendo constatemente no casaco. De acordo com os fiscais, Nadine estava usando ponto eletrônico, micro câmera e receptor digital, respectivamente, no sutiã, casaco e calça.

A descoberta dos itens veio após a candidata sair da sala para usar o banheiro. Na ocasião, ela foi seguida pela coordenação que passou o detector de metais, que emitiu sinal sonoro. Na vistoria, foi verificado que havia na manga do casaco uma câmera. Segundo o registro do caso, Nadine Novello mostrou que o receptor do sinal das câmeras estava dentro da calça. E o ponto eletrônico foi escondido dentro do sutiã. O caso foi registrado no plantão do 91º Distrito Policial (DP), Ceasa. Já a investigação será feita pelo 23º DP, localiazado em Perdizes. A Polícia Civil vai apurar se mais pessoas estão envolvidas nos crimes, já que no interrogatório, a filha do policial permaneceu em silêncio.

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O policial Derek Chauvin, condenado pelo assassinato do afro-americano George Floyd em 2020, foi esfaqueado na prisão na sexta-feira (24), noticiou o The New York Times, citando duas fontes anônimas.

Chauvin, que é branco, ajoelhou-se no pescoço de Floyd durante mais de nove minutos em uma rua de Minneapolis, apesar das suas súplicas antes de morrer.

O caso gerou protestos massivos por justiça social naquele ano, nos quais os gritos de Floyd de "Não consigo respirar" se tornaram um grito de guerra para os manifestantes que saíram às ruas.

A Agência Federal de Prisões confirmou a agressão à AFP, sem revelar o nome do ferido.

“Uma pessoa encarcerada foi agredida na Instituição Correcional Federal (FCI) em Tucson”, no estado do Arizona, disse em comunicado.

“Os funcionários que responderam iniciaram medidas para salvar a vida de um indivíduo encarcerado”, que foi enviado para “um hospital local para tratamento e avaliação”, explica o boletim.

Chauvin sobreviveu ao ataque, segundo uma fonte do New York Times.

Chauvin foi condenado por assassinato de segundo grau, assassinato de terceiro grau e homicídio de segundo grau em 2021, e sentenciado a 22 anos e meio de prisão.

A morte de Floyd, capturada em vídeo, também ajudou a alimentar uma importante discussão sobre racismo e policiamento nos Estados Unidos e em todo o mundo.

Uma investigação posterior do Departamento de Justiça sobre a Polícia de Minneapolis, cujas conclusões foram divulgadas em junho de 2023, afirmou que os seus agentes recorriam rotineiramente a práticas violentas e racistas, "incluindo força letal injustificada".

Minneapolis, no estado de Minnesota, também resolveu uma ação por homicídio movida pela família Floyd e concordou em pagar US$ 27 milhões.

- Debate sobre racismo -

Chauvin recorreu da condenação por assassinato de segundo grau, mas seu recurso foi rejeitado pela Suprema Corte no início deste mês.

“No final das contas, todo o julgamento, incluindo a sentença, foi uma farsa”, declarou ele na prisão em um documentário recente.

Mas na audiência de sentença ele disse pouco, “devido a algumas questões legais adicionais em questão”.

“Quero oferecer minhas condolências à família Floyd”, acrescentou.

Fora isso, ele permaneceu inexpressivo, como fez durante o julgamento, mesmo quando testemunhas prestaram depoimento contra ele.

O advogado de Chauvin, Eric Nelson, disse que seu cliente “exalava uma atitude calma e profissional” em suas interações com Floyd, e tentou convencer o júri de que o ex-policial aplicou uma contenção autorizada consistente com seu treinamento.

Mas os promotores argumentaram que Chauvin usou força excessiva, não apenas contra Floyd, mas contra outras pessoas que deteve durante seus 19 anos de carreira.

Antes do julgamento, os promotores encontraram vários exemplos de seu “modus operandi”, incluindo o caso de Zoya Code, uma jovem negra detida por Chauvin em 2017.

“Mesmo que a mulher não estivesse resistindo fisicamente de forma alguma, Chauvin se ajoelhou sobre o corpo dela, usando o peso de seu corpo para prendê-la ao chão”, disseram os promotores.

Pelo menos seis pessoas morreram nesta sexta-feira, 22, durante megaoperação conjunta das forças de segurança na Bahia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado, entre os mortos estão dois suspeitos de chefiar o tráfico de drogas em comunidades de Salvador.

Batizada de Operação Saigon, a ação desta sexta conta com cerca de 400 agentes das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal. A operação acontece na região do bairro de Águas Claras. Até o fim da manhã, além dos seis mortos, 15 suspeitos haviam sido presos. Os policiais tentam cumprir um total de 43 mandados, incluindo de busca e apreensão.

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De acordo com a SSP, dentre os mortos estão Eduardo dos Santos Cerqueira, conhecido como "Firmino", que seria uma das lideranças do tráfico de drogas no bairro de Águas Claras. Outro suspeito que morreu na ação é Gilmar Santos de Lima, o "Capenga". Segundo a secretaria de Segurança, ele acumula uma extensa ficha criminal por tráfico de drogas e homicídio.

A mãe e a mulher de Capenga foram presas. Com elas, a polícia encontrou drogas e R$ 8 mil em dinheiro. A mulher do suspeito estava com uma arma.

Crise na segurança pública

Na semana passada, o policial federal Lucas Monteiro Caribé foi morto durante operação conjunta das polícias em Salvador. Na sequência, pelo menos nove pessoas foram mortas em ação da polícia.

A Bahia enfrenta uma crise de segurança pública e também tem registrado alto índice de letalidade policial. Dados compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostram que as mortes decorrentes de intervenção de agentes do Estado mais do que quadruplicaram desde 2015. Naquele ano, a taxa de ocorrências desse tipo era de 2,3 para cada 100 mil habitantes. No ano passado, chegou a 10,4.

A Bahia é governada pelo PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, há 16 anos. A Coluna do Estadão mostrou que o presidente foi alertado de que o governo perdeu o debate da segurança pública - e muito em função dos resultados apresentados na naquele Estado, cujo atual ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, foi governador entre 2015 e 2022.

Fotos: Haeckel Dias/Ascom-PC

Na manhã deste sábado (16), um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi atropelado no Km 102 da BR-408, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O policial foi atingido por um veículo enquanto realizava a interdição de uma das faixas da rodovia sinalizando um outro acidente de carro. Em nota, a PRF informou que o estado de saúde do profissional é delicado.

"O PRF atropelado está em estado grave, porém estável, e foi transferido do Hospital da Restauração para a UTI de um hospital particular na Ilha do Leite. Ele sofreu uma pancada na cabeça e a última informação é de que ele iria passar por um procedimento cirúrgico, para implantar um cateter e monitorar a pressão dentro do crânio", disse a nota.

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Logo após o atropelamento, o policial recebeu os primeiros socorros na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Curado, na Zona Oeste da capital pernambucana. Ainda de acordo com a PRF, o motorista que atingiu o agente não ficou ferido. Ele fez o teste do bafômetro e foi liberado em seguida, já que o resultado não acusou para o uso de álcool.

Quase dez dias depois de ter sido agredida em um condomínio no bairro de Ponta Negra, em Manaus (AM), a babá Cláudia Gonzaga afirma que se sente humilhada. "Eu só senti quando ela me empurrou. Ela já foi me batendo. Não tive chance de defesa. Eu me sinto humilhada", disse ao programa Fantástico, da TV Globo, do domingo (27).

Os agressores - a professora de Educação Física Jussana Machado e seu marido, Raimundo Machado, que é policial civil - estão presos.

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O tema ganhou repercussão por conta da divulgação das imagens de câmeras de segurança do condomínio. Cláudia é agredida com socos por Jussana enquanto é observada pelo marido. No chão, ela consegue se levantar em determinado momento e pede ajuda. Pouco depois, Ygor chega e já é agredido por Raimundo. Na briga, Jussana dispara contra o advogado, mas acerta o chão onde Ygor estava caído - ele é ferido pelos estilhaços.

Cláudia é baba do filho do advogado Ygor Colares, morador do condomínio onde tudo aconteceu. Os desentendimentos começaram em julho, de acordo com o advogado. "Eles me procuraram que a Claudia fazia fofoca sobre eles no condomínio. Eles ficaram irritados, esperando que eu fosse demiti-la."

Imagens obtidas pelo programa da TV Globo mostraram um episódio em que Machado impede a babá de entrar no mesmo elevador do casal. No segundo episódio, Jussana é flagrada apontando o dedo para a babá em uma área comum do condomínio.

Após o segundo episódio, Ygor foi à polícia com Cláudia e registrou queixa por ameaça, injúria e ofensas contra a babá. Ao saber pelo advogado disso, Jussana também registrou um B.O, alegando que teria sido ameaçada de morte por Ygor.

Defesa afirma que tiro não foi proposital

A defesa dos agressores nega que a motivação tenha sido por preconceito e afirma que o tiro não foi proposital.

"O motivo dos fatos não tem nada a ver com discriminação. Foi a respeito dessa confusão que já havia entre as duas. A violência, nesse caso, ela é injustificável, não tem justificativa para a forma como eles agiram. Mas o disparo foi acidental", afirma Arthur da Costa Ponte, advogado de Raimundo e Jussana.

Uma briga resultou em agressões e uma vítima baleada num condomínio no bairro de Ponta Negra, em Manaus, Amazonas, na última sexta-feira (18). A confusão teve início quando Jussana Machado e seu marido, Raimundo Machado, que é policial civil, abordaram Cláudia Gonzaga, que presta serviços como babá ao advogado Ygor Colares, também morador do local. Jussana e Raimundo foram presos por conta do ocorrido.

O tema ganhou repercussão por conta da divulgação das imagens de câmeras de segurança do condomínio. Cláudia é agredida com socos por Jussana enquanto é observada pelo marido. No chão, ela consegue se levantar em determinado momento e pede ajuda. Pouco depois, Ygor chega e já é agredido por Raimundo.

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O policial, então, entrega uma arma para a sua mulher, que passa a apontá-la às pessoas que se aproximam. Ela usa o equipamento para bater na cabeça da babá. Posteriormente, quando o advogado caiu no chão, ela dispara um tiro em direção à sua perna. A discussão ainda teve continuidade até a chegada da polícia ao local.

O que diz a OAB-AM

A seção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Amazonas) publicou notas em suas redes sociais afirmando que acompanha "toda e qualquer violência contra a advocacia e contra a sociedade" e tem "compromisso em defender as prerrogativas da advocacia amazonense".

"A audiência [do último sábado, 19] foi encerrada com a Justiça mantendo a prisão em flagrante sendo convertida em prisão preventiva de Jussana de Oliveira Machado e também com a determinação da prisão do policial civil Raimundo Nonato Monteiro Machado", continua o comunicado da entidade.

O que diz a Polícia Civil do Amazonas

O Estadão entrou em contato com a Polícia Civil do Estado, que enviou a seguinte nota:

"A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) informa que o investigador Raimundo Nonato Machado se apresentou, na manhã deste domingo (20/08), na Delegacia Geral, situada na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona centro-oeste, passou por exames de corpo de delito e seguiu para carceragem, onde ficará à disposição da Justiça.

PC-AM afirma, ainda, que não compactua com qualquer desvio de conduta de seus servidores e assegura que todas as transgressões administrativas são apuradas."

O que diz advogado baleado

Em entrevista à Rede Amazônica, afiliada da Globo no Estado, Ygor comentou: "Eles [Jussana e Raimundo] nos procuraram para falar que supostamente a babá do meu filho estava fazendo fofoca sobre eles. Busquei conversar com ela, que prontamente negou a situação. Então, eles ficaram indignados porque não foi tomada nenhuma providência em relação a isso".

"Minha intenção era retirar ela daquela situação. Ao chegar lá, esse policial me avistou e partiu para cima de mim, para me agredir. Ele tentou um soco, mas errou. Aí, puxou a arma da cintura e entregou para a esposa dele. E ainda falou: ‘segura a minha arma e aponta para ele’", continuou.

Um policial militar morreu após se envolver em um acidente com moto durante uma perseguição policial na noite da sexta-feira (4) na Avenida Professor Luiz Ignácio Anhaia Melo, na zona leste da capital paulista, de acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) divulgadas neste domingo (6).

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima e seu companheiro realizavam patrulhamento quando dois suspeitos desobedeceram a uma ordem de parada. Em seguida, eles começaram a perseguir os suspeitos.

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Ao tentar abordá-los, Leonardo de Souza Pires, de 26 anos, perdeu o controle da moto e bateu contra um poste de iluminação.

"Os indivíduos estavam em alta velocidade, e a vítima, ao tentar ultrapassar uma outra motocicleta, acabou colidindo com a traseira de uma Honda/CB300, perdendo o controle de sua motocicleta, sendo arremessado e batendo seu capacete contra um poste de iluminação", afirmou a SSP.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e o policial militar foi socorrido ao Hospital Estadual Vila Alpina, mas não resistiu aos ferimentos.

Conforme a SSP, o ocupante da outra motocicleta, de 25 anos, também ficou ferido.

O caso foi registrado como desobediência e homicídio culposo na direção de veículo automotor no 56° Distrito Policial (Vila Alpina). A investigação segue em andamento.

Em nota, a secretaria lamenta a morte do policial militar, que foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Nas redes sociais, o secretário da Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, também lamentou a perda e prestou solidariedade aos familiares.

"Dia triste para todos nós da segurança pública. Mais um herói que se vai enquanto defendia a sociedade. Que Deus conforte os familiares e amigos", publicou ele.

A Polícia Civil de São Paulo indiciou três homens por suspeita de participação no assassinato do policial militar Patrick Bastos dos Reis. O soldado da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) foi baleado no último dia 27 de julho, em Guarujá, litoral paulista. Um outro policial ficou ferido na mão na ocasião.

Os três respondem pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico de drogas. Um deles foi preso em flagrante e os outros dois tiveram prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça.

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Execuções

Após a morte do policial, o governo estadual lançou na Baixada Santista a Operação Escudo. Desde o dia 28 de julho, a ação já deixou 16 mortos na região. Moradores relatam abusos, como tortura e execuções. As denúncias foram colhidas por uma comissão que esteve no Guarujá, com representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), da Defensoria Pública estadual, da Ouvidoria de Polícia do Estado de São Paulo, do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) e parlamentares.

“O que a gente ouviu de vítimas, nem posso chamá-las de testemunhas, porque elas foram todas vítimas, foi [que houve] abordagens sistemáticas, contínuas, de pessoas dentro de casa, na rua, [de] policiais entrando na casa das pessoas sem mandado judicial, sem nenhuma justificativa, e fazendo chamado a quem era egresso do sistema prisional ou que tivesse passagem pela polícia”, disse a deputada estadual Mônica Seixas (PSOL), integrante da comissão, em entrevista à Agência Brasil na quarta-feira (2).

As denúncias de abusos levaram essas organizações de direitos humanos a pedir o fim imediato da Operação Escudo em uma carta divulgada na sexta-feira (4). “O governador do estado não pode, antes de concluir todas as apurações detalhadas e técnicas pelos órgãos competentes, declarar que a operação está sendo bem-sucedida. No afã de, no seu dizer, combater o crime organizado até o momento a operação deixou dezenas de mortos civis e impinge à comunidade um ambiente de total insegurança”, diz o documento.

Prisões

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, em oito dias a Operação Escudo prendeu 147 pessoas e apreendeu 478 quilos de drogas. De acordo com a pasta “a ação segue para sufocar o tráfico de drogas e desarticular o crime organizado na Baixada Santista”.

A Justiça francesa decidiu nesta quinta-feira (6) manter em prisão preventiva o policial que matou um jovem a tiros na semana passada, o que provocou várias noites de distúrbios na França, e que nega ter ameaçado o adolescente.

O agente de 38 anos, em prisão preventiva desde 29 de junho pela acusação de homicídio doloso, permanecerá sob custódia, disse à AFP uma fonte próxima ao caso, após uma decisão do tribunal de apelações de Versalhes, ao sudoeste de Paris.

Em 27 de junho, o policial atirou em Nahel, de 17 anos, à queima-roupa durante uma operação de controle de trânsito em Nanterre, subúrbio de Paris. A morte provocou distúrbios noturnos, que diminuíram nos últimos dias.

A investigação sobre as circunstâncias da morte está em curso e analisa particularmente o vídeo que registrou o momento dos tiros.

Diante dos investigadores, o policial negou ter proferido a frase "Você vai levar um tiro na cabeça", que parece ser ouvida no vídeo feito por um morador da região, segundo o relatório da audiência consultado pelo jornal Le Parisien.

De acordo com esta fonte, o policial alegou ter gritado com o jovem que dirigia sem carteira para que desligasse o veículo, depois de parar o carro por direção perigosa.

A indignação após a morte provocou várias noites de violência, com milhares de carros incendiados, lojas saqueadas e prédios públicos, como escolas, prefeituras e delegacias, atacados, além de confrontos com as forças de segurança.

A redução da tensão foi confirmada desde o início da semana e, na noite de quarta-feira e na manhã desta quinta-feira, as autoridades anunciaram a detenção de apenas 20 pessoas.

"A primeira resposta é ordem e calma, a harmonia, e depois trabalhar nas causas profundas dos distúrbios", declarou o presidente francês, Emmanuel Macron, nesta quinta-feira.

Os distúrbios em ruas da França continuaram nesta quarta-feira (28), pela segunda noite consecutiva, após a morte de um adolescente baleado por um policial no subúrbio de Paris.

A morte de Nahel, 17 anos, após se negar a parar em uma barreira policial comoveu o país e foi condenada por autoridades, políticos e celebridades. Também gerou distúrbios em Nanterre, que voltaram a acontecer na madrugada desta quinta-feira (29), apesar da mobilização anunciada de 2.000 policiais do batalhão de choque.

Mais de uma dezena de veículos e mobiliário urbano foram queimados naquela cidade, onde também foram erguidas barricadas. A polícia efetuou 77 prisões nesta segunda noite, em Paris e região. Os distúrbios se estenderam a outras regiões da França, como Lyon, Toulouse e Lille.

O incidente ocorreu na manhã de terça-feira. Inicialmente, fontes policiais disseram que um agente abriu fogo quando o motorista do veículo tentou atropelar dois membros da polícia motorizada em Nanterre. No entanto, um vídeo publicado nas redes sociais, cuja autenticidade foi comprovada pela AFP, mostra o momento em que um agente aponta uma arma para o motorista e atira à queima-roupa quando ele acelera com o veículo.

Na gravação, é possível ouvir a frase: "Você vai levar um tiro na cabeça", mas não fica claro quem a pronuncia.

A fuga do jovem terminou metros à frente, quando o carro bateu contra um poste. A vítima morreu pouco depois de ser atingida por um tiro no tórax.

O agente de 38 anos que atirou contra o jovem está sob custódia da polícia como parte da investigação de homicídio doloso por parte de um funcionário público, anunciou o Ministério Público. "Nada justifica a morte de um jovem", disse o presidente francês.

O porta-voz do governo, Olivier Véran, pediu "calma" em um contexto de "emoção muito forte".

"As imagens sugerem que o procedimento da operação legal não foi respeitado", declarou a primeira-ministra Elisabeth Borne.

"A pena de morte não existe mais na França. Nenhum policial tem o direito de matar, exceto em caso de legítima defesa", tuitou o político de esquerda Jean-Luc Mélenchon.

"Estou sofrendo pela minha França. Uma situação inaceitável", tuitou o atacante Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain (PSG), que em 2020 também reagiu ao espancamento de policiais a um produtor musical negro, Michel Zecler, em Paris.

Essas declarações foram criticadas por um dos principais sindicatos policiais, Alliance, e por dirigentes da extrema direita.

Alliance considerou "inconcebível que o presidente da República, assim como alguns dirigentes políticos, artistas e outros desconsiderem a separação de poderes e a independência da Justiça condenando nossos colegas antes que se pronunciem".

A ex-candidata presidencial Marine Le Pen, líder do Reagrupamento Nacional (RN, extrema direita), denunciou uma reação "irresponsável" por parte de Macron.

- Passeata em homenagem -

A primeira noite de distúrbios na região de Paris, concentrados, principalmente, em Nanterre, terminou com mais de 40 carros incendiados, 31 pessoas detidas e 24 policiais levemente feridos.

"Nossa cidade acordou em choque, abalada, marcada e preocupada com esta onda de violência”, disse o prefeito da localidade, Patrick Jarry, que também fez um apelo por calma e pediu "justiça para Nahel".

A mãe do adolescente convocou, em uma mensagem na rede social TikTok, uma passeata em homenagem a Nahel, na tarde de quinta-feira, perto do local da morte. "É uma revolta por meu filho".

As forças de segurança na França são acusadas com frequência de abusos ou uso excessivo da força, como durante a caótica final da Liga dos Campeões em 2022 e nos protestos recentes contra a reforma da Previdência.

Porém, a tragédia mais recente provocou uma onda de indignação. A França registrou 13 mortes em 2022 durante incidentes similares. Em meados de junho, um guineense foi morto perto de Angouleme (centro) por um tiro de um agente.

Em maio, vários países expressaram às Nações Unidas sua preocupação com a violência policial e a discriminação racial na França, durante uma avaliação periódica à qual se submetem a cada quatro anos os países da ONU.

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*Por Lúcio de Castro, da agência Sportlight

Um bilhão de reais em contratos espalhados Brasil afora entre governos estaduais, prefeituras e a união. Uma fazenda recém adquirida com 1 milhão de metros quadrados, equivalentes a 100 hectares. Uma mansão em praia paradisíaca. Sete empresas com capital total de R$ 23 milhões.

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Os bens que aparecem em nome de Murilo Sergio Jucá Nogueira Júnior não deixam dúvidas: trata-se de um bilionário. Ao menos considerando o que consta no nome dele.

Ainda assim, 12 dias do mês são dentro de uma delegacia da polícia civil, em um plantão de 24 horas que começa às 7h e só vai terminar no mesmo horário da manhã seguinte. Com adicional noturno, o salário bruto do homem de 1 bilhão chega a R$ 10.531,82. Em maio, o líquido ficou em R$ 7.629,72.

No último dia 1º de junho, algumas luzes começaram a ser jogadas sobre esse misterioso personagem. Durante a “Operação Hefesto”, deflagrada pela polícia federal (PF) para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão, foram encontrados R$ 4,4 milhões em dinheiro vivo em cofre num endereço ligado a Mário Sérgio Jucá.

O objetivo da operação era aprofundar a investigação sobre desvios em contratos para a compra superfaturada de kits de robótica com dinheiro do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). De acordo com a PF, o policial civil recebeu R$ 550 mil de Edmundo Catunda, sócio da Megalic e aliado do presidente da câmara, Arthur Lira (PP-AL). A investigação da PF aponta também que um dos carros para transportar dinheiro em espécie do esquema era de propriedade do policial. Uma outra digital de Murilo Sergio Jucá chega a Arthur Lira, de acordo com a PF: esse mesmo carro, uma Toyota Hilux preta, foi utilizado pelo deputado na campanha eleitoral em 2022, como está na prestação de contas do parlamentar (abaixo). Uma doação para o atual presidente da câmara.

Murilo Sérgio Jucá não abandonou a carreira mesmo tendo feito, ao longo dos anos, cerca de 1 bilhão de reais em contratos com diferentes governos através de suas empresas e diversos bens. Nem mesmo diante dos estressantes plantões de 24 na “Central de Flagrantes de Maceió”, maior delegacia das Alagoas, iniciada em 11 de agosto de 2003, quando foi admitido na corporação. Em 2005, foi aberta a primeira das sete empresas que aparecem em seu nome e consegue os primeiros contratos com entres governamentais.

Vinte anos depois, coleciona contratos com diferentes esferas de governo. A maior parte desses contratos foi obtida nos último quatro anos.

É nas Alagoas que encontra maior campo para seus negócios. Com o governo daquele estado, nossa reportagem encontrou, através de fontes públicas, R$ 372.659.539,15 milhões (trezentos e setenta e dois milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, quinhentos e trinta e nove reais e quinze centavos). Uma parte através da Bra Serviços Administrativos, e a maior parte pela Reluzir Serviços Terceirizados. A imensa maioria dessa verba vem pela secretaria de saúde, via “fundo estadual de saúde”, em serviços de limpeza e conservação.

No governo federal, as empresas de Murilo Sérgio tem no total R$ 49.940.983.59 milhões, a maior parte entre a Bra Serviços e o MEC. Também podem ser encontrados acordos com a Reluzir e com a Ancol Anjos Engenharia.

O governo de Ibaneis Rocha, no Distrito Federal, tem sido pródigo em contratar os serviços de Murilo Sérgio Jucá Nogueira Júnior. Em seu mandato, encontramos R$ 346.630.561,16 milhões, todos através da BRA Serviços Administrativos. 

E na prefeitura de Maceió, são R$ 80.942.377,34, via Bra Serviços. Entre 2022 e 2023.

Com o governo de Santa Catarina, embora a reportagem não tenha encontrado lançado o valor no portal da transparência, identificamos via diário oficial do estado ao menos um contrato de R$ 65.958.966,00 (sessenta e cinco milhões, novecentos e cinquenta e oito mil novecentos e sessenta e seis reais), com a Bra Serviços Administrativos, assinado em 19 de janeiro deste ano, e tendo como objeto a prestação de serviços continuados de limpeza, higienização e conservação de bens (móveis e imóveis), a serem executados nas dependências internas e externas dos prédios do Poder Judiciário daquele estado.

No total, somando governo federal, de Alagoas, do DF, Santa Catarina e prefeitura de Maceio, são R$ 916.132.427,24 milhões. Falar em um bilhão não é apenas arredondar esse montante. Outros contratos encontrados pela reportagem em diários oficiais não foram somados em sua totalidade porque não foi possível quantificar o total, já que não conseguimos via portais da transparência. Mas nesses diários, encontramos pelo menos contratos de Santa Catarina sem confirmação no portal sobre o montante, e ainda da “Disk Container” com o governo estadual de Alagoas, esses últimos verificáveis em contratos mas de soma total sem acesso no portal. Assim, com tantos outros, os R$ 916 milhões, já perto do 1 bilhão, podem ultrapassar a marca facilmente, com eventuais contratos espalhados por prefeituras e governos estaduais Brasil afora.

CONTRATOS DAS EMPRESAS EM NOME DE MURILO SÉRGIO JUCÁ COM DIFERENTES GOVERNOS:

COM O GOVERNO ESTADUAL DE ALAGOAS: R$ 372.659.539,15 milhões

COM O GOVERNO DO DF: R$ 346.630.561,16 milhões

COM ÓRGÃOS DO GOVERNO FEDERAL: R$ 49.940.983.59 milhões

COM A PREFEITURA DE MACEIO: R$ 80.942.377,34

COM O ESTADO DE SANTA CATARINA: R$ 65.958.966,00*

TOTAL: R$ 916.132.427,24 milhões*

SÓCIO DO POLICIAL EM EMPRESA DE ENGENHARIA ERA SERVIDOR DO ESTADO E FAZIA AVALIAÇÕES DO PREÇO DE TERRENOS PARA O GOVERNO

Entre as sete empresas de Murilo Sérgio Jucá, está a Ancol Anjos Engenharia Indústria e Comércio. Como sócio dele, está Davi Toledo Tenório de Amorim. Que até 23 de junho de 2022, era funcionário lotado como assessor especial da secretaria de estado do desenvolvimento econômico e turismo (SEDETUR), onde desempenhava, entre outras a função de avaliar para o governo o preço de terrenos. A reportagem questionou o governo do estado e também Davi Toledo, em seu contato pessoal, sobre um impedimento para alguém com sociedade em empresa de engenharia desempenhar tal função no governo do estado mas não obteve resposta de nenhum dos dois.

A FAZENDA DE UM MILHÃO DE METROS QUADRADOS NO CORAÇÃO DO ESTADO

Em 1º de setembro de 2021, o nome de Murilo Sérgio Jucá aparece como o de comprador de uma fazenda de um milhão de metros quadrados, equivalente a cem hectares. A multinacional Monsanto vendeu para o policial civil a propriedade onde realizava o melhoramento genético de cana de açúcar.

Exatos 945.745 metros quadrados de área de terreno, sendo 3.932m2 de área construída. Com uma recepção e vestiários na entrada, um escritório, um laboratório, 6 galpões, uma estufa, uma casa para almoxarifado e 28.39% do terreno ocupado por campos agrícolas.

A fazenda está em local privilegiado do estado, na rodovia AL-101, a 28 quilômetros do centro de Maceio, e entrada pela orla entre as praias de Jatiuca e Ponta Verde.

MANSÃO NA PRAIA COMPRADA EM 2022 ABAIXO DO VALOR TINHA PROPRIETÁRIOS LIGADOS AO PCC

Em fevereiro de 2022, Murilo Sérgio Jucá comprou uma mansão na praia de Barra de São Miguel, badalado balneário a 28 quilômetros de Maceio. A compra se deu através da Disk Conteiner. Em outubro, a PF realizou busca e apreensão no endereço à beira-mar e a justiça determinou o seqüestro do bem . A investigação demonstrou que o policial civil e empresário adquiriu o imóvel pagando valor muito abaixo do mercado junto a envolvidos com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

A mansão de Barra de São Miguel pertencia anteriormente a Erik da Silva Ferraz, filho de João Aparecido Ferraz Neto, o João Cabeludo, ambos do PCC. Foragido do sistema prisional de São Paulo, Erik Ferraz assumiu a identidade falsa de Bruno Augusto Ferreira Júnior em Maceio e passou a viver como rico empresário, adquirindo, em sociedade com familiares, diversos bens de luxo em Alagoas, como parte de esquema de lavagem de dinheiro. Além do capital proveniente do tráfico de drogas, Erik e o pai comandaram o conhecido episódio do assalto a um avião da TAM no aeroporto de São José dos Campos em 1996, quando R$ 6 milhões foram roubados. Em 2017, Erik foi morto em ação da polícia federal, a “Operação Duas Faces”, contra a quadrilha. Os bens seguiram com sua então companheira, Gabriela Terêncio, também apontada como parte da quadrilha e uma das responsáveis pela lavagem do dinheiro.

Em três depósitos realizados em fevereiro de 2022, nos dias 4,14 e 15, Murilo Sérgio Jucá efetuou o pagamento da mansão através da Disk Conteiner para um representante da organização criminosa. 

OUTRO LADO:

Murilo Sérgio Jucá:

A reportagem enviou questões sobre o tema para o policial civil em diferentes formas, sem obter resposta.

Deputado Arthur Lira:

A reportagem enviou questões sobre o tema mas não obteve respostas.

Polícia Civil de Alagoas:

A reportagem enviou questões sobre a incompatibilidade entre as práticas do policial e a atuação como servidor mas não obteve respostas.

Davi Toledo Tenório de Amorim:

A reportagem enviou questões sobre a incompatibilidade entre a atuação como servidor de Davi Toledo e a participação em empresa de engenharia mas não obteve respostas.

Um dos policiais militares que foram baleados por um homem que roubou a arma da polícia durante uma abordagem em São Mateus, na zona leste de São Paulo, na semana passada, recebeu alta do hospital. O segundo PM, que foi atingido no rosto, segue internado, mas tem bom estado de recuperação, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo. O atirador e mais dois homens foram presos.

Segundo a SSP, o agente recebeu alta nesta quinta-feira, 8, e foi levado para casa por colegas de farda. Ele havia sido atingido no abdômen e nas duas pernas.

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O crime aconteceu no dia 1º de junho, por volta das 9h. Os dois policiais realizavam abordagem a dois homens, um deles adolescente, na Rua Antônio Coutinho. O maior de idade entrou em luta corporal com um dos PMs, tirou a arma do agente e disparou contra os policiais. Os dois fugiram em seguida.

No mesmo dia do crime, por volta das 13h30, uma equipe do 4º Batalhão de Ações Especiais (BAEP) abordou um homem na Rua Heliodoro de Paiva, próximo ao local dos disparos, carregando a arma policial que havia sido levada pelo atirador. "Ele não estava envolvido no crime, mas era foragido da Justiça e foi encaminhado ao 49º DP", afirma a SSP.

Após denúncias, o autor dos disparos e o menor de idade também foram localizados e conduzidos ao 49º DP.

Quatro policiais foram mortos a tiros dentro da Delegacia Regional da Polícia Civil de Camocim, município localizado no noroeste do Ceará, a 350 quilômetros de Fortaleza. O crime aconteceu na madrugada deste domingo (14). O autor dos disparos também é agente da polícia civil e foi preso.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), as vítimas são os escrivães Antônio Cláudio dos Santos, Antônio José Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira, além do inspetor Gabriel de Souza Ferreira. O policial que efetuou os disparos não teve o nome divulgado.

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A motivação do crime ainda está sendo investigada, e o policial civil que atirou contra os colegas ainda não havia sido ouvido até a publicação deste texto. Na manhã deste domingo, a delegacia regional permanecia isolada para o trabalho de perícia.

O governo do Estado lamentou o ocorrido. "Neste momento de dor, a SSPDS-CE e todas as suas vinculadas, em especial a Polícia Civil do Ceará, se solidarizam com familiares e amigos das quatro vítimas e reforçam que todo o aparato das instituições encontra-se disponível", informou a secretaria, em nota. "A SSPDS reconhece os relevantes serviços prestados à sociedade cearense pelos policiais civis que tanto contribuíram para o combate à criminalidade no Ceará."

Uma criança de 2 anos morreu com um tiro acidental na manhã desta quinta-feira (11) no bairro Santa Cruz, em Cuiabá, no Mato Grosso do Sul. O tiro partiu de uma menina de 5 anos, prima da vítima, que teria encontrado a arma do pai, Elienay Pinheiro, que é policial militar, e disparado.

A comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Hadassah, explicou o caso em coletiva de imprensa concedida no local do acidente.

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“As crianças estavam no quarto do pai, brincando e de repente, acessaram um compartimento de fundo falso e tiveram acesso à arma de fogo. O pai estava cuidando das crianças, dentro da casa, quando a menina de cinco anos terminou disparando na filha dele de dois anos”, afirmou.

Ainda segundo a comandante, a criança morreu na hora, já que o disparo foi no rosto, logo abaixo do nariz. A tenente-coronel Hadassah falou também sobre a menina que fez o disparo acidental. “Ela está lá atrás, sem entender, é muito pequena”, contou.

Solidariedade ao PM, pai da vítima

A  Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MT (ACS-PMBM/MT) emitiu uma nota de pesar, em solidariedade ao associado e pai da vítima.

"A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MT (ACS-PMBM/MT) vem a público lamentar e se solidarizar à família do associado 2⁰ sargento da PMMT Elienay Pinheiro pela perda de sua filha de 2 anos.

Informamos que a ACS-PMBM/MT está mobilizada para prestar todo o apoio possível à família do policial nesse momento trágico.

Já foi acionado o auxílio funeral, que dará o suporte necessário, bem como está disponibilizado o apoio jurídico e psicológico para o associado e família.

Reforçamos que nesse momento de dor e luto, esperamos que a família  seja amparada e acolhida.

Respeitosamente,

Laudicério Machado 

Presidente ACS-PMBM/MT"

Um policial militar que trabalhava no órgão que faz a segurança do governador Cláudio Castro (PL), foi morto com um tiro na nuca, numa suposta tentativa de roubo, no Humaitá, na zona sul do Rio, no final da tarde da quarta-feira (12). Ele estava de folga, à paisana, e, segundo a Polícia Civil, havia acabado de comprar uma motocicleta avaliada em mais de R$ 80 mil.

Ao sair da loja com o veículo, foi abordado por homens armados, tentou fugir, mas foi baleado e morto. Os criminosos fugiram sem levar o veículo.

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Segundo informações preliminares, a arma do PM foi levada.

O sargento Marconi Rufino da Silva Junior, de 51 anos, era lotado no Gabinete de Segurança Institucional do governo do Estado do Rio, órgão responsável por fazer a segurança de Castro e outras autoridades. Foi abordado quando trafegava pela Rua Visconde de Silva pilotando a moto recém-adquirida.

Dois criminosos teriam anunciado o assalto, e o policial abandonou a moto e tentou fugir correndo rumo à Rua General Dionísio.

Um terceiro criminoso, que dava cobertura aos dois comparsas, o perseguiu, e os dois caíram no chão, brigando. O PM conseguiu se desvencilhar e voltou a tentar fugir, mas foi atingido pelos tiros. Baleado, morreu no local.

Os criminosos conseguiram fugir. A Polícia Civil já recolheu câmeras de segurança de prédios da região, cujas imagens mostram trechos da abordagem criminosa.

Um policial morreu após ser atingido por disparo de arma de fogo efetuado por outro militar dentro das dependências da 4ª Companhia do 46º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (46º BPM/M), no Ipiranga, na zona sul de São Paulo na quarta-feira, 5. As causas do disparo ainda estão sendo esclarecidas.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), a ocorrência foi registrada por volta das 13 horas. "O disparo foi efetuado por outro militar em circunstâncias a serem esclarecidas. Prontamente socorrido, infelizmente o militar atingido não resistiu ao ferimento", disse em nota.

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Ainda de acordo com a SSP, todas as providências da Polícia Judiciária Militar estão em andamento, neste momento, e a Corregedoria da instituição acompanha as apurações.

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