PF e Receita apreendem drogas enviadas pelos Correios

Na última quarta-feira (30), foram apreendidos cerca de 400 comprimidos de ecstasy escondidos em duas caixas de som

por Jorge Cosme seg, 05/10/2020 - 08:18

A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal divulgaram, nesta segunda-feira (5), a realização de uma ação conjunta para combater o tráfico de entorpecentes e materiais ilícitos pelos Correios. Duas entregas, para Recife e Paulista, na Região Metropolitana, foram interceptadas durante a fiscalização.

Segundo a PF, o envio de entorpecentes pelos Correios tem sido uma das alternativas encontradas pelos criminosos para manter o mercado ilegal de drogas durante a pandemia da Covid-19. Na última quarta-feira (30), foram apreendidos cerca de 400 comprimidos de ecstasy escondidos em duas caixas de som.

O material foi localizado com ajuda de cão farejador e do setor de segurança dos Correios. A postagem foi feita em uma agência do Guarujá-SP com destino final para o bairro do Janga, em Paulista.

Os policiais acompanharam a entrega ao destinatário, que era o tio de quem fez a compra. O sobrinho, um rapaz de 22 anos, foi localizado e confessou ter usado o endereço do tio para receber o material entorpecente. Ele revelou que receberia R$ 200 pelo serviço e que entregaria a droga sintética a outra pessoa, sem dar maiores detalhes.

Investigações da PF apontam que essa droga pertenceria a um presidiário que cumpre pena por tráfico de drogas sintéticas. Os comprimidos deveriam ser comercializados em festas raves da região metropolitana. O rapaz foi autuado por tráfico interestadual de entorpecentes e associação, tendo a prisão preventiva confirmada em audiência de custódia. 

O segundo caso ocorreu no dia seguinte, na quinta-feira (1º). A Receita Federal e o setor de segurança dos Correios localizaram 215 caixas de anabolizantes e 160 comprimidos de ecstasy em uma encomenda despachada via Sedex. A postagem foi feita em uma agência de Natal-RN com destino ao bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. O material foi entregue na sede da PF, que ficará encarregada das investigações.

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