Há 14 anos, gansos ajudam na segurança de presídio em SC

Animais se provaram mais eficientes do que os cães que habitavam o complexo e estão no local desde 2009

por Vitória Silva qui, 07/12/2023 - 09:49
Divulgação/SAP Gansos substituem cães e ajudam a monitorar detentos em unidade de segurança máxima em SC Divulgação/SAP

Há cerca de 14 anos, o Complexo Penitenciário do Estado (Cope) de Santa Catarina passou a contar com um bando de gansos para auxiliar no monitoramento das unidades prisionais e evitar a fuga de presos. Os animais substituíram os antigos cães de guarda, por se mostrarem mais eficientes na assistência de segurança do que seus antecessores. A iniciativa do complexo, que está localizado em São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, não é uma exclusividade da região e já foi aplicada em outros presídios ao redor do país. 

O Cope, que é considerado uma unidade de segurança máxima, utiliza do comportamento vigilante dos gansos como alerta para tentativas de fuga, desde 2009. Gansos, apesar de socializarem bem com humanos, são defensores naturais dos seus territórios e sensíveis a presenças estranhas, além de terem como reação à ameaça o hábito de "gritar". Na unidade, os animais também recebem atendimento e alimentação apropriada. O número de animais que estão abrigados na unidade não foi divulgado. Em uma foto divulgada pela Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), é possível ver um grupo de oito animais monitorando uma área cercada.  

De acordo com a SAP, os animais são apenas um complemento à segurança do estabelecimento prisional e não substituem a atuação de agentes penitenciários. A pasta também afirmou que conta com um avançado sistema de vigilância eletrônica operando também 24 horas por dia. O local tem cerca de 1,3 mil detentos. 

 

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