Motorista por aplicativo mostra marca de mordida deixada por passageira Reprodução/TV Bahia

Um motorista de aplicativo denunciou uma passageira por agressão, após uma corrida no bairro de Armação, em Salvador, na última segunda-feira (15). De acordo com Vinicius Ribeiro Luciano, a mulher o mordeu, na testa e na mão, após pedir que o condutor ligasse o ar-condicionado e ter o pedido rejeitado. O trabalhador também teve o celular, que é instrumento de trabalho, quebrado, e chegou a perder um trecho de vídeo gravado por ele no qual a agressora inicia uma discussão e tenta pegar seu celular. As imagens foram recuperadas pela vítima (veja abaixo). 

No vídeo, uma das passageiras tenta acalmar a amiga, identificada apenas como Lorena, a suposta agressora. A corrida era, inicialmente, apenas para a amiga da suspeita, saindo de Armação com destino à Boca do Rio. No caminho, ela pediu para que ele parasse em um condomínio, e então Lorena embarca.  

^{Agressora que, no vídeo, é identificada como "Lorena". Foto: Reprodução/Redes Sociais}

"Aí subiu a agressora, que já entrou batendo com força a porta no meu carro e no decorrer da corrida, pediu para que eu ligasse o ar-condicionado. Informei que não iria ligar, porque eu só posso ligar mediante a solicitação do passageiro na corrida 'Comfort'", disse o motorista à TV Bahia. 

O mesmo registro mostra que, além de ter se negado a pagar a corrida, a agressora não atendeu aos pedidos da amiga e ainda entrou em disputa corporal com o motorista, na tentativa de pegar o celular e impedir a gravação. Nesse momento, Lorena teria mordido o rosto e a mão Vinicius. Segundos depois, ela teria finalmente conseguido obter o smartphone e o quebrado com uma pedra. A amiga da suspeita chega a pedir socorro a uma pessoa chamada "Jhow", por não conseguir controlar a mulher. 

Segundo a TV Bahia, o motorista informou que ainda não relatou o caso para a plataforma, porque não conseguiu consertar o celular. Vinicius Ribeiro fez exames de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT). O caso é investigado pela Polícia Civil, na DP Boca do Rio. De acordo com a Civil, a mulher foi detida e liberada após ser ouvida e assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), na Central de Flagrantes.