Prefeito veta vacina gratuita de prevenção ao HPV

Projeto de Lei previa, ainda, a obrigatoriedade do Teste do Olhinho, em recém nascidos, também vetado pelo prefeito

seg, 09/04/2012 - 07:59
Paulo Uchôa/LeiaJá Imagem Os projetos de Lei vetados pelo prefeito são de autoria do verador Rogério de Lucca( PSL) Paulo Uchôa/LeiaJá Imagem

Foram vetados pelo prefeito do Recife, João da Costa (PT) os projetos de lei que propõem a aplicação gratuita da vacina que previne o HPV nas mulheres jovens e a obrigatoriedade do Teste do Olhinho em recém-nascidos nas maternidades municipais. Os dois projetos de lei são de autoria do vereador recifense Rogério de Lucca, PSL.



Na proposição que trata sobre a vacinação contra o HPV, o vereador indica que a Secretaria Municipal de Saúde aplique gratuitamente a vacina contra o HPV para as mulheres jovens, a fim de prevenir o câncer de colo de útero. “É um dever de todo cidadão recifense, e dos políticos, que tem interesse em ajudar, a erradicar este mal, principalmente, na família dos que padecem, sem assistência médica”, justifica o vereador.



Rogério de Lucca, explica que o “câncer cervical, pode ocorrer décadas após a infecção do HPV, e a vacina quadrivalente minimiza a ação viral e dará melhor condição de saúde, física e psíquica para a mulher”.



Já em relação ao Teste do Olhinho o vereador esclarece que “a ausência deste procedimento na maternidade impede que os pais descubram problemas graves de visão nos filhos ainda na primeira infância”. O projeto prevê exames de diagnóstico precoce de catarata e glaucoma congênitos, infecções, traumas de parto e cegueira em todas as crianças, através da técnica conhecida como Reflexo Vermelho, popularmente divulgada como Teste do Olhinho.

De acordo com Rogério de Lucca esse exame detecta diversos problemas oculares e previne uma série de sequelas, como catarata, glaucoma, infecção intra-oculares, má-formação, tumores, entre outros problemas da saúde ocular.



O veto retorna à Câmara Municipal e ainda será analisado pelos vereadores recifenses, que poderão, através de voto, acatá-lo ou derrubá-lo.

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