Prefeitos do NE se reúnem com presidente do Senado

Entre as demandas a renegociação ou anistia das dívidas dos agricultores e medidas de compensação das receitas dos municípios

ter, 14/05/2013 - 22:00
André Correa/Assessoria/Divulgação Reunião tratou dos problemas ocasionados pela seca no NE André Correa/Assessoria/Divulgação

Prefeitos e presidentes de associações municipalistas do Nordeste se reuniram nesta terça-feira (14) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) e trataram, principalmente, sobre a situação da seca na região.

Entre as demandas apresentadas pelos prefeitos estão: a renegociação ou anistia das dívidas dos agricultores e medidas de compensação das receitas dos municípios. O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, falou da importância dos recursos e ações do governo federal, mas ressalvou que seria mais interessante que os recursos fossem diretamente para as prefeituras, pois a burocracia nos estados para levar esses recursos até ponta é ainda maior. “Os estados não têm a mesma capilaridade das prefeituras”, considerou Patriota.



Após o encontro com o presidente do Senado, o senador de Pernambuco Humberto Costa (PT), que acompanhou a reunião com os representantes dos prefeitos, subiu à Tribuna para falar da questão. “Reforçamos ainda a necessidade de fortalecermos alianças e mantermos a unidade em torno do enfrentamento da seca. Este é o momento de darmos as mãos, de unirmos forças, para que possamos fazer um melhor acompanhamento dos efeitos da estiagem e das medidas adotadas até o momento e para que os recursos liberados pelo governo federal cheguem de forma mais rápida na ponta, para o agricultor”, defendeu o petista.



Na ocasião, o senador reafirmou o compromisso de ajudar num entendimento em torno de medidas importantes para região e lembrou as ações que já foram tomadas pelo Governo Federal. “É preciso reconhecer os investimentos em medidas atenuantes e em obras estruturadora, como a transposição do Rio São Francisco. Mas sabemos que existem outras medidas que precisam ser tomadas e o Congresso tem um papel na intermediação com o Governo Federal”, destacou o senador.







 

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