Parlamentares dividem opiniões sobre reeleição

No Recife a forma atual é aprovada

por Élida Maria qui, 18/07/2013 - 14:27
Cleiton Lima/LeiaJá/Imagens/Arquivo Terezinha Nunes disse estar em análise e estudo a decisão do PSDB sobre a reeleição Cleiton Lima/LeiaJá/Imagens/Arquivo

O processo atual de reeleição no País foi um dos questionamentos do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), entre os dias 8 e 9 de julho, no Recife. Os dados mostraram que a população aprova a permanência do gestor por dois mandatos. O assunto é um dos temas da reforma política discutido no Congresso Nacional e entre os partidos. Para o PSDB e o PSB não deveria existir o processo e cada gestão passaria para cinco, em vez de quatro anos. O assunto divide opiniões entre os próprios membros da legenda.

Seguindo os dados do IPMN, é possível observar que as mudanças do PSDB e do PSB não são acatadas pelos recifenses e serviram de alertas de especialistas. No entanto, a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) explicou que a sugestão ainda está sendo estudada pela legenda. “Isso foi uma decisão da executiva do PSBD para estudo, para análise. Mas se a população não quiser a gente não vai acabar com a reeleição”, argumentou Nunes.

A tucana defendeu a proposta da executiva do PSDB e explicou as vantagens no seu ponto de vista. “Eu defendo o mandato de cinco anos, porque entendo que oito anos é um mandato muito longo e entendo que deve ter mais oxigenação nos quadros do governo e dos partidos”, argumentou Nunes.

Já para o deputado estadual Vinícius Labanca (PSB), apesar de seu partido defender o fim da reeleição, ele concorda com o processo, mas com ressalvas. “Eu fedendo a reeleição. Agora, caso seja alterado o mandato para cinco ou seis anos, neste caso eu opto pela inexistência do processo”, opinou.

Sobre a reforma política como um todo, o parlamentar acredita que a população não está preparada para enfrentar algumas questões. “O brasileiro não está preparado para ir para um plebiscito. O povo não sabe nem em que ta votando ás vezes. Acredito que querem uma mudança para celebrar o processo, mas não devemos trazer para o eleitor a decisão da reforma política”, avalia.

O socialista elenca alguns aspectos que não é a favor e afere alguns assuntos como complicados para a sociedade. “Sou contra o voto distrital porque encarece as eleições, sou contra a lista fechada, sou contra a lista mista de campanha porque isso não entra na cabeça do eleitor. É uma coisa muita confusa de trazer ao povo brasileiro essa decisão, e assim na pressa não é o momento”, frisou o parlamentar.

 

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