Bezerra Coelho diz preferir quadro político a técnico

Ex-ministro disse também que não disputará vaga para o Senado

por Giselly Santos ter, 28/01/2014 - 12:24
Clélio Tomaz/LeiaJáImagens/Arquivo Em 2010, FBC disputaria o Senado Federal, no entanto por causa da força política do senador Jarbas Vasconcelos, principal adversário do PSB na época Clélio Tomaz/LeiaJáImagens/Arquivo

O ex-ministro da Integração Nacional e vice-presidente nacional do PSB, Fernando Bezerra Coelho (FBC), declarou sua preferência por um quadro político para a sucessão do governador Eduardo Campos (PSB). FBC é um dos nomes cotados para disputar o pleito, no entanto tem perdido forças para técnicos do governo, como o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), e o secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB). Para o vice-presidente o PSB não deve disputar vagas para o senado e, muito menos, configurar uma chapa puro sangue para pleitear o Palácio do Campo das Princesas.

“Nós temos que ter um tempo certo para o anúncio deste candidato, me parece que o melhor tempo é até o final de fevereiro, para que o governador possa ter condições, independente de quem venha a ser o candidato, de circular no estado com este candidato porque a força política. Defendo que o PSB deva ter só a cabeça da chapa, no cargo de governador e os demais cargos de senado e de vice-governador devam ser preenchidos com os parceiros da Frente Popular”, afirmou. “Temos aí diversos nomes que variam entre técnicos e políticos. Defendo um nome político”, cravou Bezerra Coelho, já justificando a preferência pelo nome dele ao cargo.

Em 2010, FBC disputaria o Senado Federal, no entanto por causa da força política do senador Jarbas Vasconcelos, principal adversário do PSB na época, a postulação foi preterida. Segundo o ex-ministro mesmo sentimento daquele ano, deve permanecer durante este. “A gente tem que se preparar para se apresentar da forma mais ampla na chapa... Agora, de novo, deve prevalecer este sentimento, nós não devemos subestimar os nossos adversários, nem os nossos aliados”, frisou o pessebista.

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