Conheça as principais propostas de Zé Maria

Candidato do PSTU à Presidência da República defende a reformulação do Legislativo nacional e das polícias

ter, 30/09/2014 - 13:45
Romerito Pontes/PSTU/Divulgação Zé Maria propõe a estatização de todo o sistema financeiro Romerito Pontes/PSTU/Divulgação

O candidato do PSTU à Presidência da República, Zé Maria, propõe a estatização de todo o sistema financeiro e o rompimento da dívida pública como forma de viabilizar recursos para investir em saúde, educação e transporte público. Ele também defende a reformulação do Legislativo nacional e das polícias. 

Confira as principais propostas do candidato:

- Reajuste geral de salários: dobrar o salário mínimo, com o objetivo de chegar ao mínimo do Dieese, que, em outubro de 2010, deveria ser R$ 2.132,09. Ao mesmo tempo, reduzir a jornada de trabalho para 36 horas sem redução de salários e direitos;

- Petrobras 100% estatal sob controle dos trabalhadores, com a retomada do monopólio estatal do petróleo sem indenização às empresas e a realização de um plebiscito que decida os rumos da exploração do petróleo no país;

- Reestatização das empresas privatizadas, que passarão a ser comandadas pelos trabalhadores;

- Fim do Senado: por uma Câmara Única com mandatos revogáveis;

- Destinação imediata de 6% do PIB para a saúde pública e 10% para a educação pública;

- Taxação progressiva sobre rendas, lucros e patrimônios, particularmente sobre as grandes fortunas;

- Expropriação e estatização dos bancos, utilizando os recursos para garantir investimento nas áreas sociais e na infraestrutura. A estatização do sistema financeiro garantirá o controle e a centralização do câmbio, impedindo a especulação, a fuga de dólares e a remessa de lucros para fora do país;

- Descriminalizar as drogas para acabar com o submundo do narcotráfico. Ao mesmo tempo, decretar o fim das polícias atuais e sua substituição por uma nova polícia, unificada com a Guarda Municipal e tendo uma estrutura interna democrática que permita a eleição dos superiores;

- Estatizar toda a rede de transporte, incluindo metrô e ônibus, para poder planificar o transporte e baratear as passagens, que passariam a ser de R$ 1 por dia. Nesse caso, o bilhete poderia ser usado em qualquer meio de transporte, quantas vezes for necessário no dia;

- Expropriação sem indenização dos latifúndios, para que todas as terras do país sejam propriedade do Estado, que deve garantir o pedaço de terra para quem nela queira trabalhar. Haverá um redirecionamento da produção que atenda às necessidades da população e não do mercado.

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