Dilma assina MP do salário mínimo e promete cortes

A petista fez questão de agradecer o apoio de parlamentares e Centrais Sindicais

por Élida Maria ter, 24/03/2015 - 18:08
Reprodução da Internet/Twitter Dilma Rousseff/Arquivo O projeto deverá ter vigência de 2015 a 2019 Reprodução da Internet/Twitter Dilma Rousseff/Arquivo

A presidente Dilma Rousseff (PT) assinou nesta terça-feira (24), no Palácio do Planalto, em Brasília, a Medida Provisória (MP) da Política do Salário Mínimo. Durante discurso, a chefe do Executivo tratou da economia e crescimento do Brasil e lembrou que a política nacional de valorização do salário mínimo foi implantada pelo ex-presidente Lula (PT).

O projeto enviado hoje ao Congresso Nacional pela presidente terá vigência de 2015 a 2019. “Essa política, que representou um ganho real do salário dos trabalhadores mais pobres desse País, passa a ser realidade”, pontuou, avaliando a economia atual de forma equilibrada. “Esse País tem uma economia sólida, não temos nenhum desequilíbrio. O País está passando por uma dificuldade conjuntural”, avaliou. 

A presidente também fez promessas como a continuação de programas sociais e o corte dentro de ministérios. “O crescimento econômico não se dará com a gente reduzindo políticas sociais. Nós vamos manter todas as políticas sociais. Para fazer isso, eu quero reconhecer que o governo federal vai fazer profundos cortes no seu gasto, vai buscar ineficiência em todos os ministérios. Nós queremos embolsar o dinheiro? Não. Nós queremos que esse dinheiro seja aquele que vá sustentar os programas sociais", garantiu.  

Dilma também fez questão de frisar que “a valorização do salário mínimo beneficia um conjunto imenso de trabalhadores, que têm acesso aos bens e condições mínimas de vida” e em seguida, agradeceu os apoios políticos obtidos. “É um momento especial e agradeço aos parlamentares porque foi com a compreensão e participação que estamos dando esse passo. À base aliada agradeço essa força. (...). Tenho consciência da importância dos parlamentares e também das centrais sindicais, que tiveram um papel relevante nesse País”, reconheceu.

Após a assinatura do documento, Rousseff conversou com jornalista e demonstrou-se aberta ao diálogo, principalmente, com as representatividades divergentes. 

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