PSOL pontua 100 dias de governo no Túnel da Abolição

O deputado Edílson Silva visitou a obra nesta quinta-feira (9) e fez críticas pelo atraso da obra

por Élida Maria qui, 09/04/2015 - 17:05

Para marcar os 100 dias da administração do governador Paulo Câmara (PSB), completados nesta sexta-feira (10), o PSOL fez uma visita ao Túnel da Abolição na Avenida Caxangá, no Recife, e criticou o atraso da obra. O protesto organizado pelo o presidente do Psol em Pernambuco e deputado estadual Edílson Silva (PSOL), nesta quinta-feira (9) também contou com a presença de alguns militantes da legenda que levaram cartazes e faixas e entregaram panfletos à população. 

Segundo o partido de oposição, a intervenção urbana deveria ter ficado concluída antes da Copa de 2014 com o custo de R$ 16 milhões, mas não tem prazo para ser inaugurada. “Esse túnel representa os desmandos de um governo de continuidade que se baseia em promessas, e não em ações concretas. Um conjunto de obras foi prometido para a Copa, mas apenas a Arena foi concluída a tempo”, discursou Edilson Silva, usando um microfone e uma caixa de som na Avenida Caxangá. 

De acordo com o deputado, a construção iniciada desde maio de2013, acumula sucessivos atrasos no cronograma.  Ele também relembrou que no dia 25 de fevereiro, o governador Paulo Câmara e o secretário das Cidades, André de Paula, visitaram a intervenção. Na ocasião, prometeram liberá-lo ao tráfego no dia 15 de março. Mas, segundo o presidente do Psol, o governo foi obrigado a recuar posteriormente e cancelou a inauguração.

“BICA DO GERALDO” – Ironizando a infiltração d’água nas paredes, os dirigentes e militantes do PSOL deram ao Túnel da Abolição o apelido de “bica do Geraldo”, em referência ao prefeito do Recife, Geraldo Júlio, secretário estadual de Planejamento à época da licitação da obra. 

“O governo tenta ganhar tempo, dizendo que as obras estão em fase de teste. Mas ninguém, até agora, veio a público explicar o porquê de tanta água jorrando das paredes. Está cada dia mais evidente que não houve zelo, nem responsabilidade. Os danos causados pela obra estão prejudicando o Museu da Abolição, a população do entorno e, agora, ameaça o subsolo”, disparou Edilson Silva que depois da visita seguiu para a sessão da Assembleia Legislativa, onde fez questão de pontuar o assunto na Casa. 

 

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