Dilma discute pauta do Congresso Nacional com senadores

Encontro acontece nesta segunda, às 18h. Líder do PT, o senador Humberto Costa acredita na possibilidade de que a presidente possa reverter o quadro político e econômico atual

por Giselly Santos seg, 15/02/2016 - 10:58

A presidente Dilma Rousseff (PT) se reúne, nesta segunda-feira (15), com os líderes da base aliada no Senado. Durante o encontro, marcada para as 18h no Palácio do Planalto, os senadores devem discutir com a petista o andamento da pauta no Congresso Nacional para este ano e as estratégias para amenizar o desgaste político do Executivo diante do Legislativo nacional. 

Líder do PT na Casa, o senador Humberto Costa afirmou acreditar que a União tem condições de amenizar a crise política atual e reverter a situação econômica do país. Uma das alternativas estudada pela gestão federal para aumentar as receitas federais é a volta da CPMF. Humberto já declarou que, se tiver caráter provisório, o tributo contará com o apoio da bancada do PT.

Para o senador, o quadro hoje é muito mais favorável do que o registrado há um ano, quando a instabilidade no Congresso era maior e os dados da economia, piores. “Todas as medidas tomadas pelo Governo, juntamente com o Congresso, começam a ter repercussão agora. A lei da repatriação, por exemplo, que permitirá a volta de pelo menos R$ 50 bilhões do exterior, vai ajudar a União, Estados e municípios a ampliarem as suas receitas”, observou.

Sob a ótica de Humberto, 2016 continuará sendo difícil do ponto de vista econômico, “mas será o ano da virada”. “Temos plenas condições de dar uma virada nisso a partir dessas iniciativas”, afirmou citando as concessões de portos, aeroportos e ferrovias que, segundo ele, devem injetar bilhões na economia e gerar empregos. 

O parlamentar também acredita que a mudança de postura da oposição poderá contribuir para a melhoria do andamento da pauta no Congresso Nacional. No entendimento de Humberto, os líderes oposicionistas têm manifestado opinião menos cáustica nos últimos dias e parecem ter acordado para o fato de que o discurso do “quanto pior, melhor” é rejeitado pela ampla maioria dos brasileiros.

“Isso é importante para o país. Vejo com bons olhos as declarações dadas por próceres da oposição de que não deixarão de fazer oposição, mas irão parar de apostar em pautas bombas. A população já está cansada desse jogo e quer ver mudanças”, pontuou.

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