Magno Malta defende cunhado de Ana Hickmann

“Vagabundo ejacula na cara de uma mulher dentro do ônibus e o juiz manda para casa. Então, o bandido é o que vale, é o que conta?”, perguntou o senador

por Taciana Carvalho qua, 20/12/2017 - 19:44
Waldemir Barreto/Agência Senado Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Magno Malta (PP) também defendeu o cunhado da apresentadora Ana Hickmann, Gustavo Correa, por ter matado um homem que tentou invadir o quarto onde a modelo estava hospedada, em Belo Horizonte, no ano de 2016. Malta falou, por meio de vídeo gravado, que o promotor quer dar pena máxima a Correa, mas que “vagabundos” continuam na rua. 

“O promotor pediu pena máxima para o cunhado de Ana Hickmann, que acabou alvejando um maluco que invadiu o quarto dela para poder agredi-la. E o sujeito, para se defender, foi lá e matou o indivíduo. Estão pedindo 20 anos para ele? Promotor, com base em que? Aí quer que a sociedade acredite em que?”, indagou.

O senador perguntou se é o “bandido” que tem valor. “Estamos em um país que vagabundo mata, estupra, depois morre no presídio e a Justiça manda pagar R$ 60 mil de indenização para a família. Vagabundo corrupto vai para casa com tornozeleira. Como é que pode isso? Vagabundo ejacula na cara de uma mulher dentro do ônibus e o juiz manda para casa. Então, o bandido é o que vale, é o que conta?”, salientou.

Malta pediu para que os advogados do cunhado da apresentadora entrassem com um processo contra o promotor no Conselho Nacional do Ministério Público. "Ele precisa explicar essa barbaridade, pois 20 anos porque o rapaz matou um sujeito que estava querendo matar a Ana, invadiu o quarto dela, o sujeito para defender agora vai pegar 20 anos com vagabundo na rua?”, indagou.

“Agora, a mulher de Cabral [ex-governador do Rio de Janeiro] está em casa de novo depois de assaltar o Rio de Janeiro. A sociedade vai acreditar em que? O Judiciário precisa se dar o respeito, o Conselho do Ministério Público tem que reagir contra esse tipo de comportamento”, declarou. 

Nesta semana, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC) também falou sobre o assunto. “Segundo o promotor do caso houve três tiros na nuca, o que configura a intenção de matar (homicídio). Será que sou só eu que acho inconcebível querer se exigir outra conduta de Gustavo que não a de realmente matar aquele sujeito? Compartilhe essa mensagem até chegue a eles e contribua para que não se seja você o próximo preso por exercer o direito a legítima defesa”, chegou a pedir. 









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