Prefeitos cobram construção de barragem em Moreno
A obra é de responsabilidade do Governo do Estado, através da Compesa, mas está paralisada há três anos por falta de recursos
Os prefeitos de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), e de Moreno, Vavá Rufino (PTB), uniram-se para cobrar a construção da Barragem do Engenho Pereira, que deve contemplar o abastecimento de água das duas cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), além de parte de Vitória de Santo Antão e Bonança, na Mata Norte. A obra é de responsabilidade do Governo do Estado, através da Compesa, mas está paralisada há três anos por falta de recursos.
Anderson Ferreira recebeu Vavá, nesta quinta-feira (11), em seu gabinete para discutir o assunto. O republicano disse que marcará uma audiência com a direção da Compesa e irá junto com o prefeito de Moreno, para cobrar a retomada da construção.
“O Governo do Estado precisa entender a dimensão dessa barragem, que beneficiará a população de duas cidades importantes da Região Metropolitana. Foi por isso que eu e o prefeito Vavá Rufino marcamos esta reunião, porque aqui não entra questão partidária. Temos responsabilidade com nossos cidadãos e não podemos ver uma obra desse tamanho paralisada por falta de recursos”, afirmou Ferreira.
Durante o encontro, Vavá Rufino também convidou o gestor jaboatonense para uma audiência pública que acontecerá no próximo dia 23, no Sesi de Moreno, quando estarão reunidos representantes de vários setores para cobrar do Estado a conclusão da Barragem do Engenho Pereira.
O prefeito de Moreno disse que uma emenda de R$ 6 milhões foi apresentada pela bancada federal de Pernambuco ao Orçamento da União. “Defendo uma ampla articulação e mobilização junto aos governos Federal e Estadual para a obtenção de uma suplementação orçamentária para viabilizar a obra. Em maio do ano passado, estive com o ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, e reivindiquei a retomada da construção e expliquei a ele que é essencial para o abastecimento d’água em Moreno”, contou o petebista.
De acordo com os gestores, já foram investidos cerca de R$ 30 milhões em desapropriações e terraplanagem. Quando ficar pronta, poderão ser acumulados 46 milhões de metros cúbicos de água. Além disso, deve evitar enchentes na região durante o inverno.