Igarassu: polícia investiga falsos contratos na prefeitura

O presidente e o vice da Empresa de Urbanização de Igarassu vão (Urbi) vão responder pelos crimes de peculado e associação criminosa, mas negam as práticas

ter, 26/02/2019 - 12:14
Reprodução/Polícia Civil Cerca de 50 profissionais da Polícia Civil participaram da ação Reprodução/Polícia Civil

A Secretaria de Defesa Social desencadeou na manhã desta terça-feira (26) a 15ª Operação de Repressão Qualificada do ano, desta vez denominada de Urbanizar. A ação conta com a Polícia Civil de Pernambuco junto com a Diretoria Integrada Metropolitana, sob a presidência do delegado Adyr Martens.

A investigação, que começou em outubro de 2018, tem o objetivo de prender integrantes de uma organização criminosa voltada para a prática dos crimes de peculado e associação criminosa. Durante a operação, já foram cumpridos três mandados de prisão e sete de busca e apreensão domiciliar ainda seguem em cumprimento.

Na operação, o presidente e o vice-presidente da Empresa de Urbanização de Igarassu (Urbi) são alvo da investigação. Eles são suspeitos de desvio de dinheiro público através de um esquema de funcionários fantasmas.

De acordo com o diretor integrado Metropolitano, o delegado Ivaldo Pereira, o esquema utilizava dados de pessoas, que nem sabiam, para fazer falsos contratos de prestação de serviço. Entretanto, ambos negam ter cometido as irregularidades.

Por meio de nota, a Prefeitura de Igarassu informou que “não compactua com qualquer tipo de corrupção e desvio de conduta de funcionário e vai colaborar junto à polícia nas investigações de acusações à Empresa de Urbanização”.

O crime de peculado tem pena de dois a 12 anos de reclusão e multa, já o de associação criminosa tem pena de um a três anos de reclusão. Para a realização do trabalho, foram empregados 50 policiais civis entre delegados, agentes e escrivães.

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