Aécio é investigado por caixa 2 na campanha presidencial
Segundo as investigações, esquema teria rendido R$ 1 milhão; tucano é réu por, supostamente, ter recebido propina do grupo J&F
A campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB-MG) está na mira da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). As investigações apuram se houve caixa dois no período, de recursos que somam R$ 1 milhão.
Segundo reportagem do jornal 'O Globo', o empresário Mino Mattos Mazzamati, que foi preso durante a Operação Paralelo 23, em que o também tucano José Serra foi alvo, confessou que recebeu pagamentos através de caixa dois para trabalhar na campanha de Aécio. Os repasses teriam sido executados por Elon Gomes de Almeida, ex-diretor do grupo Qualicorp. O fundador do Qualicorp, José Seripieri Filho, aliás, também foi preso, por ser acusado de ter repassado R$ 5 milhões para Serra.
Atualmente deputado federal, Aécio é réu por, supostamente, ter recebido propina do grupo J&F. Além disso, a Polícia Federal concluiu que ele recebeu R$ 65 milhões em propinas da Odebrecht e da Andrade Gutierrez.