Marília Arraes sobre dissolução do bloco do PT: 'golpe'

Na avaliação da petista, 'o ato autoritário de Arthur Lira deixa claro que os próximos dois anos serão de muita luta'

ter, 02/02/2021 - 13:14
Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

Escolhida como indicação do PT para a primeira secretaria da Câmara dos Deputados, Marília Arraes (PE) afirmou, nesta terça-feira (2), que a determinação do novo presidente da Casa, Arthur Lira (PP), de dissolver o bloco criado para endossar o nome do seu então adversário, Baleia Rossi (MDB), é um "atentado contra a democracia". 

Com a atitude de Lira e a dissolução do bloco, o PT perdeu o posto na Mesa Diretora, assim como o MDB, PSDB, PSB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede ficam sem um representante na direção da Casa até 2023. A medida foi a primeira tomada pelo novo presidente da Câmara porque, segundo ele, o registro do bloco aconteceu minutos após encerrar o prazo máximo. 

Na avaliação de Marília, "o ato autoritário de Arthur Lira deixa claro que os próximos dois anos serão de muita luta".

"A dissolução do bloco do qual fazemos parte e a suspensão da eleição da Mesa Diretora foi mais que um golpe, foi um atentado contra a Democracia. Mas não nos renderemos!", escreveu em publicação no Twitter.

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