Ciro acusa Bolsonaro de 'matar' universidades públicas
O ex-governador do Ceará comentou sobre o congelamento de verbas direcionadas às universidades públicas do país
Na manhã desta sexta-feira (7), o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), usou sua conta no Twitter para comentar sobre o congelamento de verbas direcionadas às universidades públicas do país. O pedetista responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo que chamou de “matar à míngua as universidades brasileiras”.
“Sorrateiros, covardes, mas sanguinários. Bolsonaro, Guedes e seus cúmplices decidiram matar à míngua as universidades brasileiras. Querem mesmo fechar as universidades públicas, mas como não têm coragem de fazê-lo abertamente, estão cortando as verbas e as asfixiando aos poucos”, disse, em um tuíte. Gomes também mencionou a reportagem do jornal O Globo que, nesta sexta-feira (7), alertou para a possibilidade das instituições de ensino interromperem suas atividades a partir de julho, em decorrência da ausência de verbas públicas para quitar dívidas básicas, a exemplo de água e luz.
“Universidades como a UFRJ, no Rio de Janeiro, e a Unifesp, em São Paulo, podem fechar as portas. 50 hospitais universitários, que atendem milhares de pessoas todos os dias, inclusive pacientes com Covid, podem fechar as portas”, continuou Ciro. Segundo ele, a verba encaminhada pelo governo federal para investimentos e manuntenção do ensino superior brasileiro em 2021, caiu ao mesmo patamar de 2004. No entanto, o país agora tem mais que o dobro de alunos de 17 anos atrás.
“Não surpreende que um governo que detesta pobres, e que não hesita em liquidá-los pela fome, doença, violência e desemprego, queira privá-los do ensino superior”, disse ainda o presidenciável, que afirmou estar “em contato com deputados e senadores das mais diferentes correntes”, para fazer “pressão para uma mudança de rumo do governo Bolsonaro”.
Confira os tuítes na íntegra: