Bolsonaro perde apoio evangélico e avaliação segue queda

A pesquisa da Quaest Consultoria ainda aponta que a maioria dos entrevistados não acredita que o presidente deva controlar a inflação em 12 meses

qua, 01/09/2021 - 10:14
Alan Santos/PR Presidente Jair Bolsonaro em discurso Alan Santos/PR

A avaliação positiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) caiu de 26% para 24% em um mês, aponta o levantamento da Quaest Consultoria realizado entre os dias 26 e 29 de agosto. Também houve diminuição no número de eleitores que acreditam que a crise econômica será controlada em um ano.

Avaliado negativamente em todas as regiões, faixas etárias, níveis de escolaridade, de renda e em ambos os sexos, o índice de pessoas descontentes com a atuação do presidente saltou de 44% para 48% em agosto, com destaque para a perca de apoio entre evangélicos e pessoas com renda superior a cinco salários mínimos.

Na pesquisa feita entre 29 de julho e 1º de agosto, Bolsonaro era reprovado por 32% dos evangélicos. No novo estudo, a taxa atingiu 35%. Já a negativa de quem recebe mais de cinco salários passou de 29% para 49%.

A pandemia continua sendo a maior preocupação com 28% de menções. Para 21% dos 2.000 entrevistados, a economia é o maior problema do Brasil. Em julho eram 10%.

Sobre a esperança no desempenho econômico dos próximos 12 meses, 44% creem que a crise pode melhorar, o que representa 6% a menos que em julho. Ao todo, 65% entende que o Governo Federal não vai conseguir controlar o aumento de preços ocasionado pela inflação.

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