Rodrigo Maia diz que Bolsonaro pode ser gay e é criticado

A suposição foi feita durante uma entrevista e não foi bem recebida nas redes sociais

sex, 03/09/2021 - 11:59
Marcelo Carmargo Agência Brasil Bolsonaro e Rodrigo Maia no Congresso Nacional Marcelo Carmargo Agência Brasil

Nesta quinta-feira (2), o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (sem partido) disse acreditar que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é homossexual. Segundo Maia, por conta da formação militar, o chefe do Executivo não tem “coragem de assumir”. A suposição foi feita durante uma entrevista ao podcast “Derrete Cast” e não foi bem recebida nas redes sociais.   

Para justificar o raciocínio, Maia destacou que Bolsonaro “não admira” as mulheres, apenas homens: “não tem uma mulher que ele [Bolsonaro] admire, ele não gosta”. “Acho que esse debate tem que fazer. Ele não consegue assumir o que ele é. Falo sério. As pessoas acham que falo brincando, mas depois me dão razão", acrescentou.  

No Twitter, o ex-deputado federal Jean Willys discordou da suposição do político, e explicou o porquê: "O genocida é seguramente misógino, sexista e machista, e tem doentia fixação no coito anal e inveja do gozo da homossexualidade. Tudo isto faz dele um homofóbico, não um gay. Gay sou: ser gay tem a ver com tem a ver com o orgulho de ser", publicou Willys na rede social.   

Em resposta, Maia disse que ele “pode ter razão”. Em seguida, Jean complementou a explicação. "Nem todo homem que tem fantasias sexuais com a homossexualidade masculina, reprimidas ou não, é homossexual. Quase todos os héteros que têm essa fantasia reagem a ela com a homofobia; daí esta ser tão presente na socialização e construção da identidade masculina heterossexual", continuou.   Segundo Willys, “os elementos” que compõem a trajetória de Bolsonaro são suficientes apenas para classificá-lo “como um misógino, machista e homofóbico”. Ademais, o ex-parlamentar definiu o comportamento do presidente enquanto uma “fixação doentia no coito anal e uma performance de masculinidade tóxica, como a maioria de seus (dele) seguidores”.   

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