Dono da Havan nega ter defendido golpe caso Lula vença

Luciano Hang afirmou que defende a liberdade de pensamento e a democracia

ter, 23/08/2022 - 11:49
Leopoldo Silva/Agência Senado O empresário Luciano Hang colocando máscara Leopoldo Silva/Agência Senado

Alvo de uma operação que investiga um grupo de empresários bolsonaristas que defenderam dar um golpe de Estado no caso do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sair vencedor das eleições em outubro, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, emitiu uma nota, nesta terça-feira (23), negando ter falado ou incentivado golpe.

“Sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa. Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros”, começa Luciano.

“Eu faço parte de um grupo de 250 empresários, de diversas correntes políticas, e cada um tem o seu ponto de vista. Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu NUNCA, em momento algum falei sobre Golpe ou sobre STF”, completou.

Hang disse que foi “vítima da irresponsabilidade de um jornalismo raso”. A denúncia sobre o diálogo mantido por um grupo de empresários ligados ao presidente Jair Bolsonaro foi publicada inicialmente pelo Metrópoles.

Além de Hang, estavam na conversa Afrânio Barreira, dono do Grupo Coco Bambu, José Isaac Pereira, dos shoppings Multiplan, José Koury, do World Barra Shopping, Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii, Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa, Luiz Andre Tissot, do Grupo Sierra, e Ivan Wrobel, dono da W3 Engenharia.

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