Lula defende emendas ao Congresso, mas cobra transparência

Depois de anunciar cinco ministros, o presidente eleito comentou sobre a continuidade do Orçamento Secreto

sex, 09/12/2022 - 11:55
Ricardo Stuckert O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva Ricardo Stuckert

Na coletiva que anunciou os primeiros nomes do governo federal a partir de 2023, nesta sexta-feira (9), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que as emendas distribuídas ao Congresso são um importante instrumento se alinhadas aos projetos da Presidência. Contudo, defendeu que o envio desses recursos precisam de mais transparência. 

Durante o evento no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, Lula revelou que teve duas conversas sobre o assunto com os presidentes Arthur Lira (PP), da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD), do Senado, e se mostrou disposto a conversar 10 vezes "para fazer aquilo que for melhor para o povo brasileiro no começo do governo".

“Fui deputado constituinte e eu sempre achei que a emenda de deputado é uma coisa importante. O que não precisa é ser secreta", afirmou. A pauta foi o tema central da polêmica em torno do apoio de deputados e senadores a Jair Bolsonaro (PL), o Orçamento Secreto foi duramente criticado pelo petista ao longo das eleições.

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A menos de um mês da posse, o petista considerou que as emendas são benéficas quando estão alinhadas às políticas públicas defendidas pela Presidência.

“A emenda do deputado pode ser muito importante se estiver acoplada ao orçamento do governo e às obras preferenciais do governo, e quem decide liberar a emenda e o Poder Executivo. Todo mundo sabe que penso isso, o presidente Lira sabe que penso isso e se tiver qualquer problema, nós vamos conversar”, declarou.

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