Brasil é o país que mais evoluiu em TIC em 2011, diz ONU
Brasil sobre para a 60ª posição na lista de países mais desenvolvidos em tecnologia da informação e comunicação
Juntamente com o Cazaquistão, o Brasil foi o país que mais se desenvolveu em tecnologias de informação e de comunicação entre 2010 e no ano passado. A informação é da UIT (União Internacional de Telecomunicações), agência da ONU responsável pelo setor. No Índice de Desenvolvimento em Tecnologias da Informação (IDI), os países subiram sete posições em relação ao ano anterior. O Cazaquistão subiu para a 49ª colocação e o Brasil para a 60ª.
Apesar da evolução, o Brasil, mesmo sendo a sexta maior economia mundial, fica atrás de países como Bahrein, Barbados, Brunei e Qtar. O indicador verifica a capilaridade das tecnologias, seus preços, parcela da população que tem acesso a elas e o número de assinaturas de internet fixa, móvel e de telefonias fixa e móvel.
As informações estão no estudo 'Mensurando a Sociedade de Informação de 2012'. No topo da lista está a Coreia do Sul, como o país com maior desenvolvimento em telecomunicações. Em seguida vem a Suécia, Islândia, Finlândia, Holanda, Luxemburgo, Japão, Reino Unido e Suíça, respectivamente. O EUA, maior economia do planeta, fica na 15ª posição, enquanto a China fica na 78ª.
Entre os países desenvolvidos, o Reino Unido apresentou a maior evolução, subindo da 14ª para a nona posição. Na América do Sul, a Argentina ocupa o 56º lugar, atrás do Uruguai (50º), Chile (55º) e à frente de Colômbia (76º), Venezuela (77º), Equador (82º), Peru (86º), Paraguai (97º) e Bolívia (98º).
No território nacional, empresas de telecomunicações e bancos encabeçam a lista de maior número de reclamações pelos consumidores.
O relatório ainda mostra notáveis diferenças entre países desenvolvidos e emergentes no ramo das telecomunicações. Os valores do índice IDI de primeiro mundo são, em média, o dobro da de países em desenvolvimento.
Setenta por cento da população de nações ricas estão online, em contraste com 24% das mais pobres. O número de residências conectadas à internet também reforça a tese: 70% dos domicílios de nações ricas estão conectados à internet, contra 20% dos emergentes.