Jovens se preparam para representar PE em torneio nacional

Equipe Positronics, composta por alunos do Colégio Santa Emília, dedica 20 horas por semana aos treinos

por Nathália Guimarães qui, 16/07/2015 - 07:02
Divulgação Missão do time é desenvolver um robô que seja capaz de salvar uma vítima Divulgação

Vinte horas de dedicação semanal para treinar e fazer as melhorias necessárias. Esse tem sido o ritmo de preparação da equipe Positronicsde Robótica, do Colégio Santa Emília, para seletiva da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), competição mais disputada no Brasil, que acontece em agosto. A missão do time é desenvolver um robô que seja capaz de passar por diversos percursos e obstáculos, até salvar uma vítima. 

Composto por cinco equipes e um total de 16 alunos com idade entre 11 e 18 anos, o time intensificou as horas de treino durante as férias. São 20 horas semanais para testar e fazer as melhorias necessárias, tudo isso sob o comando do mentor Lucas Cavalcanti, ex-aluno da escola, hoje, graduando em engenharia da competição.

Para desenvolver cada robô, além das longas horas de dedicação, os alunos também precisam ter conhecimentos em eletrônica, programação, lógica, física e até mesmo conceitos básicos de geometria. Para Lucas, outros pré-requisitos são importantes “É necessário ter muita força de vontade e não ter medo de falhar. Montar robôs é um processo em que precisamos aprender muito com os erros, afinal muita coisa dá errado na hora da competição”, complementa.

Otimista e entusiasmado com mais uma participação na competição, Lucas Cavalcanti destaca que a ORB é também oportunidade de aprendizado. “É super importante participar de todas essas competições, elas nos trazem para a realidade e nos ensinam muito, não só assuntos técnicos, mas também muita percepção e tomada de decisão. Afinal, os robôs apresentam problemas durante o campeonato, uma situação que exige muito controle e foco para resolver”, pontua. Em 2012, os alunos da Positronics conquistaram o 1º lugar da Olimpíada Brasileira de Robótica, em Fortaleza, no Ceará, ao criar um robô para resgatar uma vítima. Foi a primeira vez em que uma equipe do Norte e Nordeste conquistou o título. 

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