Pais não protegem seus filhos na internet, aponta estudo
Pesquisa mostra que 61% dos pais não conversam com as crianças sobre os perigos da internet
Embora mais da metade (52%) dos pais acredite no aumento dos riscos que as crianças correm na internet – do ciberbullying à apresentação de conteúdo inadequado – apenas 39% deles conversam com seus filhos sobre estas ameaças. É isto que mostra a pesquisa realizada pela Kaspersky Lab e pela B2B International.
A pesquisa constatou que 20% dos adultos não tomam nenhuma atitude para proteger seus filhos das ameaças web. Por outro lado, 22% dos pais afirmam já ter visto os pequenos em contato com ameaças online como a exibição de conteúdo inadequado, interação com estranhos ou ciberbullying. Para 53% dos entrevistados, a web afeta negativamente a saúde ou o bem-estar dos jovens.
A pesquisa ainda mostra que 61% dos pais não se dão ao trabalho de conversar com as crianças sobre os perigos da internet. Quando fazem algo, tomam medidas que podem ser ineficazes, como por exemplo verificar o histórico de navegação dos filhos. Apenas um quarto dos entrevistados (24%) usa algum tipo de software de controle parental.
O pesquisador-chefe de segurança da Kaspersky Lab, David Emm, aconselha os pais a adotar medidas práticas, como a instalação de um software de controle parental, colocar os computadores nas áreas comuns da casa e dialogar abertamente com as crianças sobre as ameaças.
“Nosso estudo indica que um número significativo de pais não se sente capaz de gerenciar as atividades nestes dispositivos. No entanto, é possível tomar várias medidas simples, mas efetivas, para proteger as crianças sob sua responsabilidade”, complementa.