Facebook mapeia o mundo para identificar surtos de doenças

Empresa lança três tipos de mapas de monitoramento para ajudar organizações que trabalham com saúde pública

por Katarina Bandeira ter, 21/05/2019 - 11:49
Divulgação Mapa mostra a distribuição de mulheres em idade reprodutiva (entre 18 e 49 anos) na Tanzânia Divulgação

Nem só de redes sociais e polêmicas se faz o Facebook. A empresa de Mark Zuckerberg lançou, na última segunda-feira (20), três mapas digitais que devem ajudar organizações sem fins lucrativos e universidades que trabalham com saúde pública, a mapear e enfrentar surtos de doenças, além de alcançar comunidades vulneráveis com mais precisão.

Os mapas são divididos em densidade populacional com estimativas demográficas, movimento populacional e mapas de cobertura de rede. O intuito é entender onde as pessoas vivem, como se locomovem e se possuem conectividade. Mas engana-se quem pensa que essa coleta é feita apenas pelos dados disponibilizados na rede social da empresa.

Para realizar o projeto com precisão o Facebook utiliza imagens de satélite e dados de censos, resultado de diversas parcerias com universidades, ONGs e empresas públicas e privadas, para construir os mapas. Os Serviços de Localização da rede social, que fornece dados quando há o acesso aos perfis pessoais, também servirão para complementar os dados.

O resultado é o mapeamento não apenas da estimativa do número de pessoas que vivem nas localizações acessadas, mas também dados demográficos, incluindo o número de crianças menores de cinco anos, mulheres em idade reprodutiva e divisões por idade, gênero, etc. Para acessar os mapas de densidade populacional basta acessar a página Humanitarian Data Exchange.

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