Os estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste sábado (5), aprovaram a novidade na identificação dos candidatos: biometria. A conferência da digital foi feita, segundo os alunos, com a impressão da marca presente nas pontas do dedo no próprio cartão de resposta. O fiscal de sala, no momento de entregar o cartão aos feras para a assinatura, também passava de banca em banca com um pote de tinta, onde os estudantes deveriam colocar o dedo e aplicar em uma página destinada ao processo.

O estudante Gabriel Silva, de 19 anos, achou a biometria muito prática. “É até mais rápido do que assinar”, contou o estudante, ao Portal LeiaJá, após finalizar a prova no Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Já a aluna Georgia Lucena, 20, não sabia do processo de identificação. “Quando vi a segunda folha, a de biometria, fiquei sem saber para quê servia, mas mesmo assim achei a iniciativa muito boa porque evita fraude de vazamento de informações, como todo ano tinha”, opina a aluna, que quer entrar em ciências contábeis, por meio de transferência.

Por experiência, Gabriela Oliveira, 17, estudante do primeiro ano do ensino médio, fez o Enem. A biometria, para ela, é uma medida de segurança importante. “É bom que evita fraudes e outros tipos de problemas que possam afetar os estudantes”, comenta. A mesma opinião tem o estudante George Anderson Souza, 27, que quer cursar engenharia. “É uma segurança que temos de que nossa prova não vai ser anulada por fraude, não é?”, disse o jovem.

Em Brasília, a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, disse que o processo ocorreu de maneira tranquila. "Foi extremamente positivo, não temos registros de incidentes, o procedimento foi aceito por todos os candidatos", analisou Maria Inês.

Com informações de Roberta Patu 

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