Enem: professor analisa assuntos recorrentes em história

Preocupação do estudante na reta final não deve ser voltada para decorar datas de acontecimentos, e sim para análise interdisciplinar de temáticas

por Adige Silva ter, 09/10/2018 - 09:11
Pixabay / Creative Commons Prova de história será uma das aplicadas para milhões de alunos no dia 4 de novembro Pixabay / Creative Commons

O calendário marca menos de um mês para a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizada no dia 04 de novembro. Na ocasião, os estudantes farão a prova de redação e de Ciências Humanas e suas Tecnologias, que contará com questões de história. A matéria costuma englobar uma grande quantidade de assuntos, afinal, se algo marcante aconteceu, “entra para história”.

A vasta quantidades de temas pode confundir os feras. Segundo o professor Luiz Henrique, os estudantes não devem se preocupar em decorar datas dos acontecimentos, já que o Enem não aborda as temáticas de forma tradicionalista, mas sim, interdisciplinar. “O Enem importa prioritariamente que os alunos saibam mais do contexto, dos aspectos ligados a outras áreas do conhecimento”, salienta o educador.

Conhecimentos sobre História do Brasil costumam ser exigidos com frequência na prova. Portanto, é altamente recomendável entender o contexto histórico-político de nosso País. Anteriormente, o LeiaJá abordou os cinco presidentes do Brasil que podem cair no Enem.

Com auxílio do professor Luiz Henrique separamos os assuntos mais recorrentes de história no Enem. Confira:

História geral

Sobre o tema que aborda assuntos da antiguidade, o professor Luiz recomenda ficar atento aos principais regimes políticos que marcaram a história da humanidade. “É sempre bom o fera estar atento na democracia ateniense e nas legislações gregas e romanas. Na época Medieval, o estudante não pode esquecer da religiosidade e espiritualidade cristãs e sua ligação com a filosofia daquele período”, pontua. Como o Enem é uma prova que aborda bastante aspectos da atualidade, o educador recomenda analisar os ideais que estão novamente em evidência na sociedade. “Esse ano, é importante dar uma atenção especial aos movimentos e revoluções burguesas de cunho liberal, como o iluminismo, revolução industrial e revolução francesa”, indica.

Século XX

Costuma ser a parte mais importante da prova, pois foi nesse século que aconteceram as duas maiores guerras da humanidade. Consequentemente, os desastres causados pelos bombardeios acenderam o espírito de cooperação internacional entre as nações. “Nesta edição, é recomendável dar um pouco mais de atenção para a Primeira Guerra Mundial, estamos completando 100 anos do término da mesma; é recomendável também analisar às consequências da segunda guerra, já que estamos completando 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, pontua.

História do Brasil

O Enem costuma exigir conhecimento vasto sobre a história do Brasil, cobrando dos estudantes entendimento de acontecimentos que explicam os fatores socioeconômicos da sociedade atual. Temas sobre política, assunto frequentemente ligado ao Exame, são comuns. “O fera não pode esquecer de revisar sobre a Sociedade Colonial e Escravidão, e como os movimentos negro e abolicionista cresceram no país. É necessário atentar para a economia e as relações internacionais do Brasil durante o Segundo Reinado”, diz Luiz.

Brasil República

A república é o período mais recente da nossa história. Teve início no século XIX e se perpetua até os dias atuais. Luiz Henrique recomenda atenção a pluralidade do período. “É importante não esquecer do século XX brasileiro. Os pontos principais são a Era Vargas, sua ditadura, nacionalismo econômico e sua relação com a propaganda; Ditadura Militar, sobretudo, os festivais e movimentos de contracultura, principalmente estudar o ‘milagre econômico’; e o período de Redemocratização.

Dica: O professor Luiz Henrique indica fazer mapas mentais, que podem ajudar bastante o fera a fixar o conteúdo estudado, evitando confusões. “Estou pedindo aos meus alunos que façam uma tabela com os presidentes e seus planos econômicos (desde Vargas até FHC), pois, esse ano, aposto numa questão sobre algum plano desses”, recomenda o educador.

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