História não fugiu de temas sociais, segundo professora

Segundo professora de história, teor da prova se manteve nesta edição

dom, 17/01/2021 - 20:25
Júlio Gomes/LeiaJáImagens Neste domingo (17), os candidatos responderam questões de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação Júlio Gomes/LeiaJáImagens

A prova de Ciências Humanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, realizada neste domingo (17), tratou de questões sociais, destacou professora de história Thais Almeida. De acordo com ela, os estudantes precisavam ter se preparado para responder quesitos do gênero.

"O aluno que se preparou para não responder nenhuma questão que tocasse em situações relativas a minorias sociais, questões sociais, problema de gênero no mundo do trabalho, problema da terra, pecou, porque mais uma vez isso tudo foi abordado", disse a docente. 

Segundo a professora, já era esperado que esses temas estivessem presentes. "Eu já havia dito que a banca de questões do Enem não mudou. O que a gente deve esperar é que questões que tragam palavras que são mais explicitamente sobre temas que o governo é contrário, como por exemplo tortura, machismo, racismo, LGBT, não cairiam, mas o teor da prova não iria sofrer mudança", disse. "Eu achei uma prova muito boa, como sempre é", resumiu Thais Almeida.

Neste domingo (17), primeiro dia do Enem 2020, os candidatos responderam, das 13h30 às 19h, questões de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação. Já no dia 24 deste mês, os feras enfrentarão quesitos de matemática e Ciências da Natureza.

A versão digital está programada para o dia 31 de janeiro e 7 de fevereiro. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Enem, quase 5,8 milhões de candidatos se inscreveram no Exame, cujo resultado está programado para março.

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