Recife foi 2ª que mais gerou empregos no NE em janeiro

Capital pernambucana ficou atrás apenas de Salvador (BA), que obteve o primeiro lugar com um saldo de 4.674 postos de trabalho

por Elysa Assis qui, 10/03/2022 - 16:32
LeiaJáImagens/Arquivo O saldo de janeiro deste ano e do ano passado no Estado se mantiveram positivos LeiaJáImagens/Arquivo

De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), a cidade do Recife conquistou o segundo lugar no ranking das capitais do Nordeste que mais geraram empregos em janeiro deste ano. Foram gerados 1.819 postos de trabalhado no Estado, este mês.

Recife ficou atrás apenas de Salvador (BA), que obteve o primeiro lugar com um saldo de 4.674 postos de trabalho. Dentre as três principais capitais do nordeste, Fortaleza teve saldo mais desfavorável, com –790 de novas contratações.  

O setor de serviços registrou o melhor desempenho, com saldo de 2.655 admissões, na capital Pernambucana. As áreas de destaque foram transporte, armazenagem e correio, informação, comunicação de atividades financeiras, imobiliárias e administrativas, além de ofertas na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, alojamento e alimentação. Em segundo lugar ficou o comercio, com 370 novas admissões.  

“O Nordeste, entre as grandes regiões, teve os maiores impactos negativos na geração de empregos formais no mês de janeiro, de acordo com dados do Caged. Quase todos os Estados nordestinos tiveram saldo negativo, com exceção da Bahia, que ficou em primeiro lugar no ranking, com 11.289 postos de trabalho, o Maranhão, com 591, e Pernambuco, com 537”, disse o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, acrescentando que o pior desempenho na região nordestina se deu na agropecuária. 

O estado de Pernambuco registou os saldos mais positivos nos setores de serviços, com 2.941 contratações e na contração civil, com 708 contratações, tendo o desemprenho afetado de forma negativa pela agropecuária, devido ao padrão de sazonalidade da economia local, onde há baixas na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (produção de peixes, mariscos e produtos naturais); no comércio, que enfrenta sempre um mês de retração depois das feitas de final de ano, especialmente o comércio varejista; e a indústria, que perdeu mais trabalhadores na indústria de produtos alimentícios.  

Os saldos da CAGED levam em consideração o cálculo entre contratações e desligamentos no mercado formal. Se uma cidade gera mais empregos num determinado Estado e outros criam menos vagas, por algum tipo de condição adversa, os números afetam todo o cenário.  

“O saldo de janeiro deste ano e do ano passado no Estado se mantiveram positivos, mesmo com a pandemia. Esses resultados, em dois anos seguidos, quebram a tendência da série histórica em relação ao mês de janeiro, cujo comportamento quase sempre se manteve negativo. Isso nos dá muita esperança no futuro, porque estamos trabalhando em todas as regiões do Estado, com atração de investimentos e qualificações de trabalhadores”, concluiu Alberes Lopes.

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