Felipão minimiza ataque a ônibus do Palmeiras
O treinador afirmou que o elenco tratou o episódio com naturalidade e disse que os autores da ação são bandidos e não torcedores reais do clube
O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, disse nesta quarta-feira (10) que o time não sentiu medo por ter o ônibus atacado com pedras e garrafadas na chegada ao Allianz Parque, onde venceu, por 3 a 0, o Junior Barranquilla, pela Copa Libertadores. O treinador afirmou que o elenco tratou o episódio com naturalidade e disse que os autores da ação são bandidos e não torcedores reais do clube.
"Eu não tenho medo de bandido. Ninguém tem. Temos respeito pelo nosso torcedor, pelo nosso clube. Ninguém estava assustado. Tanto é que os jogadores enfrentaram isso com naturalidade. Não vamos dar visibilidade a quem não merece", afirmou o treinador.
O clube descobriu que para a saída do elenco estava organizado um outro ataque, mas a polícia foi avisada e reforçou a segurança. A maioria dos jogadores deixou o estádio em carros particulares, para chamar menos a atenção. Felipão afirmou que quem jogou pedra no ônibus não é torcedor "de verdade".
"Eu tenho de agradecer à verdadeira torcida do Palmeiras. Eu e meus jogadores devemos bater palmas a eles. O restante eu não tenho que comentar", comentou o treinador. O time bateu a equipe colombiana com gols de Deyverson, Dudu e Hyoran.
Segundo Felipão, o incidente não merece repercussão. "Não vamos dar visibilidade a quem não merece. É por isso que eles fazem", disse. A polícia prendeu dois torcedores que atiraram pedras no veículo. O ônibus ficou danificado em uma das janelas e na lataria, mas nenhum jogador ou membro da comissão técnica se feriu no ataque.
"Fizemos um jogo equilibrado e estudado, pela forma como a equipe adversária joga. Nosso time se dedicou. Infelizmente o Brasil está em pé de guerra por todos os lados", disse Felipão.
Após a vitória, o Palmeiras só volta a campo daqui 15 dias, quando enfrenta o Melgar, no Peru, pela Copa Libertadores.