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A era Felipão na beirada do campo parece estar chegando ao fim. Nesta quarta-feira, em entrevista na Cidade do Galo, o treinador do Atlético-MG revelou que tem um acordo com seus familiares para se aposentar do cargo no fim do ano. Frisou, contudo, que isso pode mudar. Pretende, porém, dar um ponto final na vitoriosa carreira como treinador "ganhando tudo."

Aos 75 anos, Felipão tinha deixada a função no Athletico-PR, onde virou dirigente. Ocorre que a ida para o time de Belo Horizonte o deixou bastante entusiasmado e o fez "renascer" na profissão. Desta maneira, organiza o Atlético-MG para ser protagonista em 2024. O adeus, porém, não está totalmente confirmado e ele deixou um senão no ar.

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"Fui criado dentro do futebol e por mais que eu queira terminar a minha carreira como treinador, ainda me motivo muito para todos os treinos e jogos. Sempre busco algo novo para passar para meus jogadores e quando entender que não posso mais dar aquilo que eu sempre fui como técnico, eu vou parar", explicou. "Ainda não sei quando, mas a princípio está acertado que no fim do ano possivelmente deixarei o cargo. Foi o que combinei com minha família, mas não sabemos, pode ser que isso mude."

Ao avaliar a que pode ser sua última temporada como treinador - ele deixou no ar a possibilidade de rever sua decisão -, Felipão disse que a expectativa é a melhor possível para um adeus por cima por causa da manutenção do elenco. Elogiou, ainda, a contratação de Gustavo Scarpa e afirmou que o Atlético-MG brigará "de cabo a rabo", por todos os troféus.

"Somos candidatos a tudo, queremos todos os campeonatos e vamos buscar tudo que pretendemos", afirmou, confiante. O Atlético-MG jogará o estadual, a Copa do Brasil, Libertadores e o Brasileirão. "Sabemos que apenas um ganha e que têm sete, oito ou nove clubes com as mesmas condições. Mas temos que gerir nosso grupo, dar a dimensão do grupo e dos campeonatos e não vamos fugir de nenhum objetivo oficial. Queremos estar na frente em todos os campeonatos possíveis."

Ao evitar cravar uma data do adeus, Felipão explica que continua "em condições físicas e mentais ideais" para continuar treinando uma equipe. "Trabalho porque sou profissional, recebo por isso, mas gosto do que faço, e isso me motiva todos os dias a vir conversar com meus jogadores e buscar algo novo", enfatizou. "Eu me sinto em condições físicas e mentais ideais", frisou. "Tenho uma condição de trabalho aqui no Atlético que me deixa totalmente satisfeito, o grupo é maravilhoso e a confiança é muito grande."

O coro "Eu acredito" vem acompanhando o Atlético-MG desde a conquista da Copa Libertadores em 2013 e encheu o técnico Luiz Felipe Scolari de esperança após uma vitória dramática do time mineiro frente ao São Paulo, por 2 a 1, neste sábado, na Arena MRV, pela 37ª rodada do Brasileirão. O resultado deixou o clube ainda com chances de título.

"Essa frase 'Eu acredito' arrepia a gente, deixa a gente motivado, deixa a gente diferente. Porque nem eu acreditava mais, hoje, no final do jogo. Quando a gente fez o gol eu ainda disse: 'Essa bola não pode ter sido gol, o Paulinho chutou para fora'. Todo mundo estava brincando. É de acreditar. Esse 'Eu acredito', tomara que não seja só uma frase do Galo, que seja uma frase que todos nós tenhamos como meta em todos os nossos objetivos. Eu acredito e trabalho para isso", disse Felipão.

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Após fazer a sua parte, o Atlético secará o Palmeiras no duelo contra o Fluminense, neste domingo, às 16h, no Allianz Parque. O time mineiro tem os mesmos 66 pontos da equipe alviverde, mas leva a pior no saldo de gols: 30 a 23.

"Depois dessa vitória suada sobre o São Paulo, eu quero me referir à torcida do Galo: que eles ainda acreditem sim. Sou o técnico, mas sou torcedor como eles do ‘Eu acredito’ e não se sabe o que vai acontecer. Até quarta-feira que vem estamos brigando pelo título", afirmou o treinador.

Já o lateral Guilherme Arana mandou um recado para o técnico Fernando Diniz, do Fluminense, e se mostrou favorável à "mala branca". Já classificado para a próxima edição da Libertadores e na espera do Mundial de Clubes, o time carioca só cumpre tabela nesta reta final de Brasileirão.

"Hoje, foi mais na base da raça. A torcida em nenhum momento largou a nossa mão. Essa força deles transmite para quem está dentro de campo. Muito feliz com a vitória, a nossa parte foi feita. Tem que ter (incentivo financeiro), é válido. É um campeonato que se a gente beliscar vai ser histórico, então acho que o incentivo financeiro nessa reta final é bem válido, mas tem o Diniz! Aí, professor, ajuda a gente", disse o lateral.

Ainda sonhando com o título, o Atlético fecha sua participação no Brasileirão diante do Bahia, na quarta-feira, às 21h30, na Arena Fonte Nova, em Salvador.

O técnico Luiz Felipe Scolari poderá voltar a comandar o Atlético-MG da beira do gramado. O treinador teve reduzida sua suspensão no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e deve estar à frente da equipe na partida contra o Cuiabá, no sábado, na Arena MRV, em Belo Horizonte, pelo Brasileirão.

Felipão foi liberado porque teve suas suspensões diminuídas em julgamento do STJD, na segunda-feira. Ele respondia a dois processos, nos quais havia levado gancho de duas partidas, em cada caso. Em ambos os casos, ele havia sido punido por reclamar ou criticar a arbitragem.

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O primeiro se referia à expulsão na partida contra o América-MG, no dia 2 de julho. Ele fora excluído após reclamar da atuação de Wilton Pereira Sampaio. Em primeira instância, Felipão fora punido com gancho de dois jogos. No julgamento do recurso, o tribunal reduziu a suspensão para um jogo, já cumprido.

No segundo caso, a mesma punição, desta vez por reclamação contra o VAR após o Atlético ter um gol anulado. A suspensão já foi cumprida.

O STJD também julgou recurso do Atlético-MG para tentar reverter punição aplicada ao diretor de futebol Rodrigo Caetano. Mas o tribunal manteve a decisão de primeira instância, que foi de suspensão de 60 dias. Ele também criticara a arbitragem de Wilton no clássico mineiro.

A vitória sobre o líder Botafogo por 1 a 0, no último sábado, na Arena MRV, deu um respaldo ao trabalho de Luiz Felipe Scolari no Atlético-MG. O treinador aproveitou o bom momento para se desculpar pelo início ruim de trabalho, no qual resultado na eliminação na Copa Libertadores, e colocou a competição continental como meta nesta reta final de temporada.

"O nosso ideal é chegar entre os classificados da Libertadores, é o projeto do momento. A gente está caminhando para isso. Infelizmente, (peço) desculpas à torcida do Atlético, naqueles nove jogos não conseguimos dar uma condição melhor para o Atlético. Agora temos que correr atrás. Levou tempo, leva mais do que o normal. Se a gente tivesse feito pré-temporada, quem sabe seria um pouco diferente. Leva um pouco mais. Nesse levar um pouco mais, no Brasileiro, nove rodadas pontuar três, quatro, cinco pontos é horrível. Felizmente a direção entendeu que o trabalho estava sendo feito de forma razoável para boa e nós estamos conseguindo dar um reequilíbrio na forma que o Atlético joga atualmente", disse Felipão.

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Felipão teve uma sequência ruim de nove jogos (cinco derrotas e quatro empates) antes de desencantar no comando do Atlético-MG no confronto frente ao São Paulo, por 2 a 0, no Morumbi. Apesar de viver seu grande momento na temporada, o clube mineiro ainda é o nono colocado do Brasileirão, com 34 pontos. Em sexto, o Fluminense tem 38.

"A gente está ganhando ou fazendo um bom trabalho nos últimos cinco ou seis jogos, mas avançamos um pontinho, dois pontinhos, é difícil. É o mesmo trabalho de quem está lá embaixo, ganha, mas quem está na frente ganha também. É um inferno", afirmou.

O Atlético-MG volta a campo apenas no próximo sábado, às 21h, quando enfrentará o Cuiabá, na Arena MRV, pela 24ª rodada do Brasileirão.

Felipão é o novo técnico do Atlético-MG. Ele se despediu dos jogadores e comissão técnica do Athletico-PR, que oficializou sua saída na tarde desta sexta-feira. Não pretendia negociar na condição de "bombeiro" do clube de Belo Horizonte após a demissão de Eduardo Coudet. Nem queria se render aos apelos emocionais dos dirigentes mineiros. Mas não recusaria a analisar uma proposta ou um plano de trabalho mais longo do clube de Minas. É certo que ele não deixa sua condição para apenas "ajudar" o Atlético no segundo semestre desta temporada. Quer mais.

Aos 74 anos e em seu primeiro ano como coordenador do Athletico-PR, Felipão montou sua vida em Curitiba e se dizia feliz no Paraná. Recentemente, recusou oferta de uma seleção do mundo árabe com intenção de levá-la para a Copa do Mundo de 2026. Havia muito dinheiro envolvido, mas a mudança era grande. Desta vez, houve alguns caminhos para essa negociação com o time mineiro. O preparador de goleiro Carlos Pracidelli vai com ele para Minas. Alexandre Mattos, diretor de futebol do time paranaense, informou alguns jornalistas da saída de Scolari. E demitiu Paulo Turra em seguida.

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"O Athletico Paranaense informa que Luiz Felipe Scolari deixou o cargo de diretor técnico. O clube foi comunicado da decisão do profissional na tarde desta sexta-feira. Além de Felipão, o técnico Paulo Turra e o auxiliar técnico Carlos Pracidelli também não fazem mais parte do quadro de profissionais do Athletico. O Athletico Paranaense agradece aos profissionais pelos serviços prestados", revelou co clube paranaense.

O primeiro caminho foi ter esse plano de trabalho por mais de seis meses. Talvez duas ou três temporadas. O segundo passo foi definir uma oferta financeira. Os dirigentes do time mineiro sabiam quanto custaria um treinador estrangeiro e precisavam ter a mesma disposição para seduzir Felipão. E assim fizeram. O elenco ganha com a agilidade de trabalhar com um técnico brasileiro que já conhecem. Qualquer estrangeiro levaria mais tempo para se adaptar e fazer a equipe render. Felipão tinha de resolver com a família e com o Atlhetico-PR. Fez tudo nesta sexta.

Em Minas, os dirigentes do Atlético estavam otimistas com a possibilidade de trazer Felipão de volta à beira dos gramados antes mesmo de ele dizer "sim". Anteciparam-se em divulgar a notícia para acalmar os ânimos. Correram risco de perder o treinador. Felipão recusou uma vez a seleção inglesa porque a negociação vazou. O mesmo aconteceu com o Benfica. Mas ele queria muito voltar a trabalhar no campo.

Os cartolas de Minas entendem que a equipe pode se dar bem com ele no comando. Nas redes sociais, a torcida não se sente muito confortável ainda. O elenco é forte, mas não vem rendendo. Hulk e Felipão trabalharam juntos na Copa do Mundo de 2014. Vão se reencontrar agora.

A negociação foi rápida, o Atlético-MG viu brecha e trabalhou com agilidade. Scolari nunca esqueceu sua função à beira do gramado. Era coordenador, mas vinha recusando convites e "brigando" contra uma decisão que já estava tomada. Ele queria voltar.

O clube mineiro estava sem técnico desde domingo, quando o argentino Eduardo Coudet deixou a equipe após empate com o Red Bull Bragantino pelo Campeonato Brasileiro. Felipão ficou pouco tempo na função de coordenador. No Athletico-PR, o gaúcho comandou o time principal até o fim da última temporada e deixou no cargo seu assistente, Paulo Turra, para se incorporar nas novas tarefas. Nas últimas semanas, cresceram as especulações sobre o futuro de Luiz Felipe Scolari. O técnico recebeu sondagens do Oriente Médio.

É a primeira vez que Felipão treinará o Atlético-MG. Em Belo Horizonte, o técnico teve duas passagens pelo Cruzeiro, a primeira entre 2000 e 2001 e a mais recente entre 2020 e 2021, pela Série B do Campeonato Brasileiro. No Atlético-MG, terá como grandes desafios o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores. Curiosamente, o time mineiro está no mesmo grupo do Athletico-PR no torneio continental, restando um jogo para o fim dessa etapa.

O Athletico-PR lidera a chave com 10 pontos, o Atlético-MG tem nove, e o Libertad, seis. Na rodada derradeira, os alvinegros visitam o time paraguaio, que precisa vencer por dois gols de diferença para roubar a vaga do Atlético-MG. No Brasileirão, o Atlético-MG ocupa a quarta colocação, com 18 pontos, apenas seis a menos que o líder Botafogo.

Lançado nesta quinta-feira, o documentário "Olha o que ele fez", do Globoplay, tenta traçar uma linha de quem foi Galvão Bueno, maior voz do esporte brasileiro, para além das câmeras. Mais de 50 pessoas foram ouvidas para ajudar a montar o perfil do narrador, trazendo uma perspectiva humana e profissional - por vezes esquecida. Nesses 41 anos na Globo, Galvão criou alguns "desafetos", pessoais e profissionais, e que estão retratados também ao longo dos episódios.

Sidney Garambone, um dos diretores da minissérie documental, conta ao Estadão que a produção foi projetada para expor todas as faces do narrador. O próprio, em uma das primeiras reuniões, não queria que sua história fosse revisitada a partir de uma perspectiva "chapa branca".

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Nos anos na Globo, o narrador criou algumas inimizades. Cafu, em um dos relatos obtidos pela produção, diz que Galvão é "corneteiro". Rubens Barrichello diz que o narrador "fala para c******" em outro momento das gravações. Ambas em tons amistosos. Outras personalidades esportivas se recusaram a revisitar suas rusgas com o profissional.

Este é o caso do jornalista Renato Maurício Prado, ex-comentarista do Grupo Globo. Em 2012, os profissionais discutiram ao vivo durante o programa "Bem, Amigos", do SporTV. Convidado para participar do documentário, ele recusou. "Fui e recusei. Obviamente (por causa) do Galvão. Se ele quisesse fazer as pazes mesmo, que me procurasse pessoalmente antes. Não através de produtores, para posar de bom moço no documentário", afirmou o jornalista, por meio de suas redes sociais.

Nelson Piquet, tricampeão de Fórmula 1, é outra personalidade que foi contatada pela produção, mas se recusou a participar. Ao longo de sua carreira, ele chegou a reclamar da personalidade do narrador em diversos momentos, inclusive chamando-o de "chato". Apesar disso, tantos os momentos com Renato Maurício Prado quanto de Piquet estão presentes em imagens de arquivos no documentário.

Para Garambone, essas lembranças de ex-companheiros ajudam a construir e preservar a imagem de Galvão Bueno. "A gente quer mostrar que o Galvão não era fácil. O Galvão é esse personagem gigante, cheio de contradições. É impossível não passar dos limites em uma bronca, estando ao vivo para 100 milhões de pessoas", conta. Neymar, que recebeu críticas do narrador por suas atuações em campo, e Felipão, pelo 7 a 1 em 2014, são outros nomes que foram convidados, mas não aceitaram participar das gravações.

Por outro lado, alguns atletas aceitaram o convite prontamente para relembrar suas desavenças pessoais com o narrador. Foi o caso de Zinho, campeão mundial com a seleção brasileira em 1994, que escutou críticas de Galvão na transmissão da Copa. Na época, ele chamou o atleta de "jogadorzinho" e clamou para que Carlos Alberto Parreira (técnico do Brasil) o substituísse nos jogos.

No primeiro episódio da série, já é mostrado o reencontro entre as partes. Galvão, em frente às câmeras, se desculpou pessoalmente com Zinho e conversaram sobre esse momento. "Eu não sou 100% bonzinho, mas eu também não sou um monstro", diz, no documentário.

Aposentado da carreira de treinador desde o final do ano passado e atual diretor técnico do Athletico-PR, Luiz Felipe Scolari gostaria de ver Abel Ferreira, do Palmeiras, no comando da seleção brasileira. Em entrevista ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, o último técnico a levar o Brasil ao título de uma Copa do Mundo disse não ver problema nenhum em ter um estrangeiro no comando da equipe pentacampeã.

"Se houver essa possibilidade, ficaria muito feliz em vê-lo na seleção brasileira. Só nós brasileiros somos bons para o Brasil? Não, não temos que ficar preservando cargos. Eu não gosto disso", afirmou Felipão. "Quero colocar a minha opinião para que todos saibam. Nós (treinadores) saímos do Brasil tantas vezes e tiramos lugar de tantos, não podemos querer agora cercear o direito de um estrangeiro trabalhar aqui. É bom? Traga, independe de nacionalide", concluiu.

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Felipão já teve a experiência de ser o estrangeiro treinando uma seleção nacional. No caminho inverso ao qual Abel faria, o brasileiro treinou Portugal nos primeiros anos de ascensão de Cristiano Ronaldo e teve sucesso por lá. Assumiu a equipe em 2003, um ano depois do penta com o Brasil, e conseguiu levar os portugueses às semifinais da Copa do Mundo de 2006.

Os lusitanos foram derrotados pela França na semifinal e pela Alemanha na disputa do terceiro lugar, mas a quarta posição foi muito celebrada, até porque a seleção portuguesa não disputava uma semi de Mundial desde 1966, ano em que contava com o lendário Eusébio e terminou em terceiro lugar.

Além da proximidade com Portugal, Scolari tem em comum com Abel Ferreira o fato de também ser ídolo do Palmeiras. Antes dos dois títulos seguidos da Libertadores conquistados sob o comando do português, o time palmeirense levantou a tão desejada taça pela primeira vez em 1999, quando tinha o hoje multicampeão Felipão como treinador.

Em entrevista à TV Oficial do Athlético Paranaense, neste domingo (13), Luiz Felipe Scolari anunciou que o confronto entre seu time e o Botafogo será, provavelmente, seu último como treinador de futebol. Felipão revelou que deve passar à função de diretor técnico do rubro-negro do Paraná e já indicou seu sucessor ao cargo.

“Deverei parar como treinador e já estou indicando o Paulo Turra. É meu último jogo como treinador, mas eu não vou morrer. Ainda vou incomodar”, disse Scolari.

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Com uma carreira recheada de títulos, entre eles a Copa do Mundo de 2002 pela seleção brasileira, Felipão disse esperar uma vitória do Athletico diante do Botafogo para encerrar “de forma bonita”.

“A gente tem que estar preparado para isso (encerrar a carreira). Não queria todo esse aparato, essa tensão do último jogo ser tão decisivo para o clube, mas também é uma motivação para a gente encerre nossa participação de uma forma muito feliz, muito bonita”, afirmou.

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Em um segundo tempo eletrizante no Maracanã, o Flamengo goleou o Athletico-PR por 5 a 0, neste domingo, e segue a sua caminhada de perseguição ao líder Palmeiras, que lidera o Nacional de forma isolada. O triunfo diante dos paranaenses levou a equipe carioca aos 39 pontos, dois a mais que o rubro-negro de Curitiba.

Todos os gols saíram no segundo tempo. Fabrício Bruno fez os dois primeiros, Ayrton Lucas ampliou, Lázaro fez o quarto e Pedro fechou o número da goleada. Na partida, tanto cariocas quanto paranaenses entraram em campo com um time alternativo. O resultado aumenta a temperatura para o próximo confronto entre os dois times no meio de semana.

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Na quarta-feira, o time de Felipão recebe o Flamengo em partida que vale vaga às semifinais da Copa do Brasil. No jogo de ida, houve empate de 0 a 0. Assim, quem vencer segue no torneio. Em caso de nova igualdade ao fim do duelo, a decisão vai para os pênaltis.

Já no final de semana, as equipes voltam a virar a chave de olho no Brasileiro. O Flamengo viaja até São Paulo para enfrentar o líder Palmeiras no Allianz. Já o Atlhetico-PR recebe o América-MG em Curitiba.

O jogo deste domingo, no Rio, mostrou um Flamengo tomando a iniciativa da partida apoiado pelos seus torcedores desde o apito inicial. O Athletico-PR apostou na marcação a partir do seu campo à espera de um contra-ataque e passou quase todo o tempo se defendendo.

O Athletico-PR chegou abusar das entradas mais fortes para conter o time carioca. No final do primeiro tempo, Flamengo voltou a pressionar com mais intensidade. Após Diego perder boa chance na pequena área, Marinho cabeceou com perigo e mandou a bola no travessão. Aos fim dos primeiros 45 minutos, o time carioca fez 12 finalizações contra o nenhum chute do adversário.

Na volta para o segundo tempo, o Athletico voltou com mais ímpeto ofensivo passou a incomodar a defesa do Flamengo. O jogo ficou mais franco com as duas equipes buscando mais as ações ofensivas.

O jogo ganhou mobilidade e o Flamengo abriu logo o placar. No escanteio da direita, Fabrício Bruno subiu no primeiro pau e fez 1 a 0. O gol causou uma espécie de apagão na defesa do Athletico-PR. No lance seguinte, Everton Cebolinha chutou livre e Anderson mandou a escanteio. Quase numa repetição do gol de abertura, novamente Fabrício Bruno, novamente de cabeça, aumentou a vantagem para 2 a 0.

Atordoado, o time paranaense se lançou à frente e pagou caro pela ousadia. Matheuzinho escapou em contra-ataque e foi derrubado pelo goleiro na área. Ayrton Lucas pegou a sobra e fez 3 a 0.

O jogo aéreo seguiu sendo a principal arma do Flamengo e o quarto gol teve mais uma vez a participação de Marinho. Em novo escanteio da direita, ele achou Lázaro que venceu a zaga e estufou a rede do Maracanã pela quarta vez na tarde, aos 26 minutos.

Já no final da partida, Dorival colocou parte de seus titulares em campo. Entraram Gabigol, Arrascaeta e Pedro para administrar o restante do duelo e tentar ainda aumentar a goleada. E a estratégia deu certo. Aos 46min, Pedro, de cabeça, fez o quinto. Ao fim do jogo, a torcida festejou bastante a vitória sobre o time de Felipão.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 5 x 0 ATHLETICO-PR

FLAMENGO - Santos; Matheuzinho, Fabrício Bruno, Pablo e Ayrton Lucas; Thiago Maia, Diego Ribas (Arrascaeta), Victor Hugo (Vidal); Marinho (Gabigol), Lázaro (Vitinho) e Everton Cebolinha (Pedro). Técnico: Dorival Júnior.

ATHLETICO-PR - Anderson; Orejuela, Matheus Felipe, Nicholas Hernández e Pedrinho (Pedrinho); Erick, Alex Santana (Matheus Fernandes) e Vítor Bueno (Léo Citadini); Rômulo (Canobbio), Vítor Roque e Vitinho. Técnico: Felipão.

GOLS - Fabrício Bruno aos 10 e 13 minutos, Ayrton Lucas aos 17 minutos, Lázaro aos 26 minutos e Pedro aos 46 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Pablo e Thiago Maia (Flamengo); Vítor Roque e Alex Santana (Athletico-PR).

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio(GO).

RENDA - R$ 3.319. 083,75.

PÚBLICO - 59.165 pagantes.

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio (RJ).

Para o ex-atacante Romário, o português Cristiano Ronaldo não vai alcançar a marca de mil gols na carreira. Em entrevista ao canal "Que Papinho", do influenciador digital Casimiro Miguel, o ídolo da seleção brasileira, que balançou as redes 1.002 vezes, ainda disse que teria feito o dobro de gols se atuasse no futebol de hoje.

"Não (algum jogador chegar na marca de mil gols), porque não tem cara pra fazer. Se tivesse um Romário, Ronaldo… poderia chegar. Ele (Cristiano Ronaldo) deve ter quase 800 (gols). Está com 37 anos, mas não vai conseguir chegar aos 1000. Eu tentaria", contou o Baixinho, que estava, como sempre, com a língua afiada.

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Cristiano Ronaldo tem 815 gols e vive um impasse na carreira. Ele quer deixar o Manchester United para poder disputar a próxima Liga dos Campeões, mas foi recusado por Bayern e Chelsea e vê as portas dos clubes fechadas. Seu futuro segue incerto.

Romário também criticou o nível do futebol de hoje e se irritou com a falta de qualidade de muitos atacantes. "Para começar, no futebol de hoje, eu faria dois mil gols. Está fácil para c...... O que hoje ele precisa ter? Preparo físico. O que eu ia fazer? Me prepararia melhor e passaria por cima, não tinha conversa".

Na entrevista, Romário lembrou da sua convocação para o jogo decisivo do Brasil contra o Uruguai, no Maracanã, em 1993, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do ano seguinte. A pressão popular para sua entrada no time deu certo e Romário foi a campo para marcar dois gols na sua maior atuação individual da carreira, como admite.

Mas o incômodo do ex-atacante com a comissão técnica em não ter recebido chances na equipe titular antes da partida era claro. Após o jogo, a vontade era de reclamar, mas o atacante decidiu guardar o sentimento de raiva e se arrepende.

"A minha vontade era de mandar todo mundo tomar no c... A minha relação com eles, mas principalmente com o Zagallo, era tão ruim que, dois anos depois, não tinha como ele não me levar para as Olimpíadas. O filho da p... não me levou. (Fiquei puto) para c... Os caras (Zagallo, Felipão e Vanderlei Luxemburgo) me tiraram duas Olimpíadas e uma Copa do Mundo". Ao ser perguntado se guardava mágoa, Romário foi direto. "Não, quero que eles se f...."

A temporada de 2022 acabou para o atacante Marcelo Cirino. O jogador se machucou no final da partida contra o São Paulo, neste domingo, e teve diagnosticada um rompimento no ligamento do joelho esquerdo.

O atleta vai ser submetido a uma cirurgia e o tempo de tratamento está estimado em seis meses. Na partida, o jogador entrou já no segundo tempo e substituiu Canobbio. O lance da contusão aconteceu aos 47 minutos e Cirino deixou o campo chorando.

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Aos 30 anos, ele tem sido opção no banco de reservas para o ataque do Athletico. Durante a sua passagem pelo futebol chinês, o jogador também sofreu com contusões no joelho.

A ausência do atacante acontece em uma semana decisiva para os paranaenses. Nesta quinta-feira, o time entra em campo para receber o Estudiantes, da Argentina, no primeiro jogo da fase de quartas de final da Libertadores.

Em meio a problemas de contusão, Felipão tenta conduzir a preparação do Athletico. Ele ainda depende de uma conversa com o departamento médico para saber se poderá contar com o meia Marlos.

Nesta sexta-feira, em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Galvão Bueno relembra a cobertura da Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil. O narrador expõe que um comentário que fez durante o Jornal Nacional após a fatídica derrota da seleção brasileira para a Alemanha nas semifinais abalou seu relacionamento com o técnico Luiz Felipe Scolari. Os dois, há oito anos, não se falam mais, apesar das tentativas feitas pelo locutor esportivo.

Na reta final de seu contrato com a Rede Globo, o Galvão Bueno tem se dedicado ao seu podcast, intitulado PodFalar Galvão. Nele, o locutor revela bastidores de transmissões icônicas e conta detalhes de sua longa carreira à frente dos microfones.

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"A nação do futebol estava derrubada com o tal do 7 a 1. Foi duro (fazer o editorial no Jornal Nacional) e tinha de ser. Não podia ser de outra forma. Quando terminou, senti que fiz minha obrigação. Não havia outro jeito. Depois, continuei convivendo bem com os jogadores, com todo mundo. O Carlos Alberto Parreira continuou sendo um amigo querido. Mas o Felipão nunca mais falou comigo. Ele disse que apontei o dedo do País para ele. Se ele se sentiu assim, o que eu posso fazer?", questionou Galvão Bueno.

O locutor de 71 anos também deixou em aberto a possibilidade retomar o contato com o treinador do Athletico Paranaense. "Várias vezes já mandei mensagem e ele (ignorou)... O Felipão nunca falou mal de mim publicamente, mas isso foi em 2014, lá se vão 8 anos, e infelizmente nunca mais tive a oportunidade de tomar um vinho com o Felipão e de falar com ele. Quem sabe um dia isso volta?", cogita Galvão.

Galvão Bueno será a voz da Globo em mais uma transmissão de Copa do Mundo. Entre novembro e dezembro, o narrador embarca para o Catar onde fará sua última cobertura sob contrato com a emissora. Depois de concluído o Mundial, Galvão promete desenvolver novos projetos nas mídias digitas.

Já Luiz Felipe Scolari assumiu recentemente o comando do Athletico-PR e tem feito elogiado trabalho. Vice-líder do Campeonato Brasileiro, o clube paranaense também está classificado para as quartas de final da Libertadores e duela com o Bahia por uma vaga na mesma fase da Copa do Brasil. Ao término da temporada, o técnico pentacampeão pode assumir um cargo diretivo no Athletico.

O Athletico-PR anunciou nesta quarta-feira a contratação de Luiz Felipe Scolari como diretor técnico. De acordo com o clube, o gaúcho de 73 anos acumulará a função de treinador até "nova definição", substituindo Fábio Carille, demitido do cargo no início desta manhã, horas após a goleada por 5 a 0 sofrida diante do The Strongest na Libertadores, na noite de terça-feira.

Sem clube desde outubro do ano passado, quando deixou o Grêmio, Felipão teve passagens recentes por Cruzeiro, entre 2020 e 2021, e Palmeiras, time no qual ampliou sua lista de títulos ao conquistar a Copa do Brasil e o Brasileirão de 2018.

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Antes, já tinha outra Copa do Brasil e uma Libertadores conquistadas com o time palmeirense na década de 1990, época em que também fez sucesso no Grêmio. Pelo time gaúcho, levantou as taças do Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores. Felipão também já comandou a seleção portuguesa e times como Chelsea, Guangzhou Evergrande, Criciúma, entre outros.

O treinador pentacampeão com a seleção brasileira em 2002 chega ao Athletico em um momento bastante conturbado vivido pela equipe. Fábio Carille, contratado após demissão de Alberto Valentim, em abril, ficou apenas 21 dias no comando antes de seguir o mesmo caminho do antecessor e acabar demitido.

Na Libertadores, o time paranaense é o quarto colocado em sua chave, com quatro pontos, atrás de Libertad (sete), The Strongest e Caracas (ambos com cinco). No Brasileiro, ocupa apenas o 16º lugar, com três pontos somados em quatro rodadas. Enquanto isso, na Copa do Brasil, venceu o Tocantinópolis, por 5 a 2, no primeiro duelo da terceira fase.

Luiz Felipe Scolari não resistiu a mais uma derrota do Grêmio e foi demitido na madrugada desta segunda-feira (11). De acordo com nota publicada pelo clube gaúcho, a decisão foi tomada em "comum acordo" após o revés para o Santos por 1 a 0, no domingo, na Vila Belmiro. Ao final do jogo, Felipão chegou a reforçar a qualidade do trabalho realizado, mas, horas depois, o clube anunciou que encerraria o vínculo com o treinador.

Essa foi a quarta passagem do técnico pelo Grêmio. Ele assumiu em julho deste ano com o desafio de tirar o clube da lanterna do Campeonato Brasileiro, mas não conseguiu deixar a zona de rebaixamento em definitivo. Após 21 jogos no comando, Felipão entrega o time na penúltima posição do Brasileirão. Também foram demitidos os auxiliares Carlos Pracidelli e Paulo Turra e o preparador físico Anselmo Sbragia.

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Com as demissões de Renato Gaúcho, após a eliminação do Grêmio na Copa Libertadores, e de Tiago Nunes, Scolari foi o terceiro treinador a comandar o time gaúcho na temporada. Logo que assumiu, viu o Grêmio ser eliminado pela LDU na Copa Sul-Americana. Sem conseguir dar sequência positiva, ele não resistiu à pressão após uma sequência de quatro jogos sem vencer. O duelo contra o Santos era considerado essencial na briga para sair da zona de rebaixamento.

Em nota, clube tricolor gaúcho agradeceu o "comprometimento e respeito do técnico e sua equipe com a instituição durante o período de trabalho". Também registrou que Scolari agradeceu ao Grêmio "e continuarei sendo gremista, como sempre fui e sempre serei", escreveu o clube.

Em passagens anteriores, Scolari chegou a ser campeão da Copa do Brasil, da Libertadores e da Recopa Sul-Americana. Ele deixará o clube como o segundo treinador com mais jogos no comando do Grêmio, com 385 partidas.

Na próxima quarta-feira, 13, o Grêmio enfrentará o Ceará pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Depois de vencer quatro dos últimos cinco jogos no Campeonato Brasileiro, o Grêmio teve sua reação freada no domingo ao ser derrotado, fora de casa, pelo placar de 4 a 2, pelo Athletico-PR, na Arena da Baixada, em Curitiba. O técnico Luiz Felipe Scolari lamentou a chance perdida de sair da zona de rebaixamento, o que aconteceria com uma vitória.

"O que não foi feito foi uma atuação muito ruim no primeiro tempo, de uma perda de bola de quase 50% no setor defensivo e de meio. Demos ao Athletico-PR aquilo que queriam, de jogar em cima da gente. Não conseguimos sair nas costas do adversário, queríamos sair muito tranquilamente com a bola pelo chão e tivemos erros que em muitos jogos não cometemos. Cometemos hoje e pagamos caro", apontou Felipão.

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Com o resultado, o time gaúcho segue na 18.ª colocação com 22 pontos, dois a menos que o Santos, primeiro time fora da degola. O time gaúcho, porém, ainda tem dois jogos a menos que a maioria de seus adversários. Por conta disso, Felipão descartou fazer grandes mudanças no time titular, mesmo após essa derrota com placar dilatado.

"Se tenho que mudar a todo momento que vai bem ou mal, é que não tenho uma sequência. Estou procurando uma sequência de partidas para estabelecer critérios de jogar sempre tranquilo em todos os momentos. Posso mudar um jogador para a próxima partida. Jogamos bem contra o Ceará, contra o Flamengo, e fizemos um primeiro tempo que não foi o Grêmio. Não posso mudar a todo momento que tiver um resultado negativo", completou o treinador.

Agora de olho na reabilitação, o Grêmio volta a campo no próximo domingo, quando recebe o Sport, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, às 20h30, pela 23.ª rodada.

O elenco do Grêmio folga nesta segunda e só volta aos treinos nesta terça, quando o técnico Luiz Felipe Scolari vai iniciar a preparação para o jogo contra o Athletico-PR no domingo, na Arena da Baixada, pela 22ª rodada do Brasileirão. Depois da vitória empolgante diante do Flamengo, o experiente treinador sonha com a possibilidade de tirar o time da incômoda presença na zona de rebaixamento.

Para que o tricolor gaúcho saia das quatro últimas posições na classificação, será preciso vencer o Athletico-PR e torcer para tropeços de São Paulo, Ceará (ambos com 25 pontos cada), Santos (24), Bahia ou Juventude (23 cada). O time de Porto Alegre é o que menos partidas disputou na competição: 19.

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"Se hoje estivéssemos com 20, 21 pontos, eu estaria muito feliz. Porque é dentro do organograma de ponto no primeiro turno, que se encerrou diante do Flamengo para nós. Temos 22 pontos. A gente começa a dar alguns passos e fico feliz, porque conseguimos ainda equilibrar algo que já estava muito difícil no início. Mas a vitória veio no momento certo, nos deixará com a possibilidade de uma sequência melhor", disse Felipão.

O técnico aposta que os atletas vão retornar aos treinos mais otimistas após o triunfo no Maracanã, por 1 a 0, abafando a tristeza pela eliminação na Copa do Brasil diante do próprio Flamengo, com direito à goleada sofrida na Arena.

"Acredito que (a vitória) dá um pouco mais de confiança, porque perdemos em casa por 4 a 0. Acho que aqueles dois resultados na Copa do Brasil fizeram com que tivéssemos uma postura diferente, um olhar diferente em todos momentos do jogo. Acredito que com isso a gente adquira um pouco mais de confiança nos treinos e depois nos jogos para vencer os adversários", disse Scolari.

Assumir o comando técnico do Grêmio não é uma novidade para Luiz Felipe Scolari. Em entrevista coletiva, nesta sexta-feira, o treinador disse 'estar em casa', mas terá o desafio de tirar a equipe gaúcha da lanterna do Campeonato Brasileiro. De cara, fará sua estreia diante do rival Internacional, neste sábado, às 16h30, na Arena.

"O desafio é muito grande. Mas será que algo pode ser maior do que estar no Grêmio? Mas será que tem algo tão grande como ser gremista e estar dirigindo o Grêmio? Será que alguém sente o que eu sinto? Eu estou em casa", disse o veterano treinador, de 72 anos."Nós do Grêmio estamos vivendo, mas vamos passar por isso. Vamos sofrer um pouco, mas também teremos alegrias. Estou em casa, me sinto bem. Quero mostrar a todos que eu estou vivendo esse momento com eles. Abraço isso. Todos vamos viver essa dificuldade, mas ficaremos felizes no futuro."

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Felipão disse que um dos fatores que poderão ajudar o time a sair da crise é um forte lado psicológico. "Não posso dizer detalhadamente como vamos fazer para tirar o Grêmio dessa dificuldade. O que posso definir é que temos que trabalhar. Mas o que temos que fazer e já estamos fazendo, e acredito que já foi feito na manhã desta sexta-feura, é a mudança de pensamento, da parte psicológica. O entendimento é que somos um grupo de jovens e experientes, em que todos tem condições de jogar uma partida de futebol."

Felipão assinou contrato com o Grêmio até o final de 2022 e já teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, o que possibilita sua presença no banco de reservas para orientar a equipe já no Gre-Nal, em duelo válido pela 11ª rodada do Brasileirão.

Para compor sua comissão técnica, Felipão trouxe os auxiliares Paulo Turra e Carlos Pracidelli, além de Thiago Gomes, que completa a equipe, ocupando o cargo de auxiliar permanente.

Após a derrota diante do Palmeiras pelo Brasileirão, o Grêmio anunciou que Luiz Felipe Scolari é o novo comandante técnico do clube. O técnico assina contrato até dezembro de 2022 e será apresentado nesta sexta-feira (9).

Multicampeão pelo tricolor gaúcho nos anos 90, Felipão retorna depois de seis temporadas, para liderar a recuperação gremista no Brasileirão. O Grêmio ocupa a lanterna da competição com apenas dois pontos em 8 partidas.

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Felipe Scolari chega acompanhado pelos auxiliares técnicos Paulo Turra e Carlos Pracidelli, além de Thiago Gomes, como auxiliar permanente.

Passado de títulos

Felipão chega ao Grêmio com a identificação construída em um passado vitorioso. Sob seu comando, o time foi bicampeão da Copa do Brasil em 1994, bicampeão da Libertadores em 1995 e bicampeão brasileiro em 1996, além de conquistar a Recopa Sul-Americana no mesmo ano.

No total, Felipão soma 364 jogos como técnico gremista, sendo o terceiro treinador com mais partidas na casamata. Até o final do contrato, pode ultrapassar o histórico Foguinho, com 384 e Renato Portaluppi, recordista com 411 partidas.

China e Palmeiras

Depois do Grêmio, Luiz Felipe passou duas temporadas na China e voltou, em 2018, ao Palmeiras. Pelo clube paulista foi, novamente, campeão brasileiro. Seu último trabalho foi no Cruzeiro, até janeiro deste ano.

Com informações do site oficial do Grêmio

O técnico Luiz Felipe Scolari irá assumir o comando do Grêmio mais uma vez. É o que cravou o jornal Zero Hora no início da tarde desta quarta-feira (7). De acordo com a publicação, o ex-treinador da seleção brasileira só será anunciado após o jogo diante do Palmeiras, que acontece às 19h.

Ainda de acordo com o Zero Hora, o negócio foi fechado em Porto Alegre e o jurídico do tricolor gaúcho fará tudo para que o nome de Scolari seja publicado no BID a tempo de que o novo técnico dirija o time já diante do Internacional, no sábado (9), às 16h30.

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Na lanterna do Brasileirão, com apenas dois pontos em 7 jogos, o Grêmio traz o treinador que já teve outras três passagens pelo time, a última em 2015, quando acabou demitido após um início ruim na série A.

O técnico Luiz Felipe Scolari afirmou que quase treinou o Flamengo e que não ter trabalhado no clube rubro-negro foi uma das suas frustrações na carreira. Os detalhes da negociação, ocorrida em 2010, foi revelada pelo próprio Felipão, em entrevista ao ex-jogador Zico. A culpa, segundo o treinador, foi de um dirigente que informou um jornalista da negociação antes dele acertar a sua saída do Usbequistão.

"Tinha acertado (com o Flamengo), mas eu tinha problemas contratuais e ainda tinha de resolver uma situação no Usbequistão. Não poderia ser noticiado aquela situação e acabamos ali. Mas eu gostaria de ter trabalhado no Flamengo. A gente faria uma excelente dupla, Galinho", afirmou Felipão ao canal "Zico 10".

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Diante da revelação, Zico confirmou, sem revelar nomes, o ocorrido. "Felipão estava comentando a Copa do Mundo de 2010. Eu cheguei para o Flamengo e teve uma mudança de técnico. Infelizmente, mandariam duas pessoas para Portugal e estava quase tudo certo. Só que uma dessas pessoas deu com a língua nos dentes e a amizade com um jornalista fez tudo sair no jornal", explicou.

"Tem coisas que a gente não pode fazer nada porque fica ao seu critério. Ele não veio para ser técnico por conta disso", completou Zico.

Naquela temporada, o Flamengo era comandado por Andrade, que havia sido campeão brasileiro no ano anterior. Ele foi demitido no dia 23 de abril. Na sequência, Rogério Lourenço assumiu o time e ficou por 20 jogos. Depois Silas teve uma rápida passagem de 10 partidas até Vanderlei Luxemburgo ser contratado.

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