Segunda Guerra: bombardeio em Hiroshima completa 74 anos

Cidade japonesa sofreu o primeiro ataque atômico da História

ter, 06/08/2019 - 13:54
Domínio Público Hiroshima foi primeiro local atingido com bomba atômica Domínio Público

Em 6 de agosto de 1945, o mundo estava em plena Segunda Guerra Mundial, que teve início em 1939 e seguiu até o fim daquele ano. Nesse dia, há 74 anos, a cidade de Hiroshima, localizada no Sul do Japão, foi alvo de ataques comandados pelos Estados Unidos.

Mesmo com a vitória dos Países Aliados sobre a Alemanha, em maio de 1945, a guerra no Pacífico persistia. Nas batalhas do Mar de Coral e Midway, os norte-americanos estavam vencendo o conflito contra o Japão, que resistia. “A resistência japonesa se dava principalmente através dos Kamikazes, pilotos suicidas que jogavam seus aviões bombardeiros contra os navios da Marinha dos Estados Unidos”, explica a professora de história Neuza Matos.  

Na mesma época, os EUA estavam desenvolvendo o Projeto Manhattan, que tinha como objetivo criar uma bomba que utilizaria a energia gerada a partir da fissão nuclear do urânio e do plutônio e, após a  cúpula japonesa ter recusado os termos estipulados na  Declaração de Potsdam propostos pelos Países  Aliados,  o presidente americano Henry Truman decidiu utilizar a recém-criada bomba atômica na cidade de Hiroshima.

O ataque matou instantaneamente milhares de pessoas, na maioria membros da população civil, que nada tinham a ver com a guerra. Acabou afetando seriamente a saúde dos sobreviventes, os quais foram submetidos a altos índices de radiação.

De acordo com a professora Neuza Matos, mesmo com a destruição da cidade japonesa, o país asiático insistia em continuar em guerra. “Apesar do enorme poder de destruição que pôde ser percebido em Hiroshima, membros da cúpula do governo japonês ainda acreditavam em uma resistência”, comenta. Em decorrência disso, o exército americano lançou uma segunda bomba atômica na cidade de Nagasaki.

Em 2 de setembro, após os lançamentos das duas bombas atômicas, o imperador japonês, Hirohito, assinou os documentos de rendição que colocaram um fim ao conflito.

Por Bruna Oliveira

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