Museu do Louvre recebeu 9,6 milhões de visitantes em 2019

O número de 2019 é o terceiro melhor da história do museu da capital francesa

sex, 03/01/2020 - 12:32
Ludovic MARIN (Arquivo) Pirâmide do Louvre em Paris (França) em 3 de julho de 2019 Ludovic MARIN

O museu do Louvre em Paris recebeu 9,6 milhões visitas em 2019, um pouco menos que em 2018, por sua vontade deliberada de receber melhor seus visitantes, informou a instituição nesta sexta-feira (3).

Em 2018, o Louvre recebeu 10,2 milhões de visitas, um aumento de 25% em relação a 2017 (8,1 milhões) e superando seu próprio recorde de 2012 (9,7 milhões). O número de 2019 é o terceiro melhor da história do museu da capital francesa.

“A mudança importante ocorreu no verão de 2018, em junho, julho e agosto, quando recebemos 20% menos que a média em 2018, 600.000 visitantes a menos”, contou à AFP Jean-Luc Martinez, diretor do museu mais visitado do mundo.

A queda é explicada pela vontade deliberada do museu naqueles meses de limitar as visitas para torná-las mais agradáveis e, em alguns dias, o museu foi fechado, acrescentou o responsável.

“Somos o único estabelecimento cultural do mundo que seguiu esse caminho. Dissemos claramente às pessoas que queremos trabalhar juntos para melhorar a recepção e nem sempre receber mais pessoas, porque isso não seria possível”, afirmou.

Segundo Martinez, nem as recentes greves nem as manifestações dos “coletes amarelos” tiveram um impacto significativo, porque a maioria dos visitantes são estrangeiros, principalmente americanos e chineses, e já haviam preparado suas viagens com antecedência.

O diretor do museu também se parabenizou pela “façanha” de abrir um museu do Louvre na cidade de Lens, no norte da França, em uma área com poucas instalações culturais. “Pela primeira vez desde que foi inaugurado, excederam o número de 500.000 visitantes em 2019”, disse ele.

Por sua vez, a filial do Louvre em Abu Dhabi conseguiu atrair dois milhões de visitantes em dois anos, “um público asiático, especialmente indiano, que ainda não está na Europa”, segundo o diretor.

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