Cinco turistas serão deportados por danos à Machu Picchu
Entre os presos, há dois brasileiros
Cinco dos seis turistas detidos pelas autoridades peruanas no último domingo (12) por danificar a cidade inca de Machu Picchu serão deportados, e outro responderá judicialmente pela retirada de uma pedra do santuário arqueológico. Entre os presos, há dois brasileiros.
Os turistas detidos são os argentinos Nahuel Gómez, de 28 anos, e Leandro Sactiva, de 32 anos; a francesa Marion Lucie Martínez, de 26 anos, o chileno Favián Eduardo Vera, de 30 anos, e os brasileiros Cristiano Da Silva Ribeiro, de 30 anos e Magdalena Abril, de 20 anos.
Segundo as autoridades, Gómez revelou ter tirado uma pedra do muro do Templo do Sol, que ao cair de uma altura de seis metros causou uma fissura no piso do local histórico. Ele foi intimado a comparecer em uma audiência ainda nesta terça-feira. A lei peruana estabelece penas de ao menos quatro anos para quem causa danos ao patrimônio cultural.
Os demais turistas detidos foram levados para a Unidade de Segurança de Cusco, a 80 quilômetros de Machu Picchu, onde será decidido o procedimento de deportação - como informou um funcionário à AFP - por meio das autoridades migratórias e o poder judicial. No entanto, não há previsão para que isso ocorra.
De acordo com as autoridades, os seis turistas entraram em Macchu Pichu no último sábado, onde ficaram escondidos para conseguir passar a noite no local, algo que é proibido.
O local danificado foi o Templo do Sol, espaço sagrado construído há seis séculos com blocos de granito para o culto ao deus Sol, a maior divindade inca. Além dos danos materiais, o chefe de polícia relatou ter encontrado material fecal no templo, que considera como prova de que os turistas defecaram no espaço.