Recife tem última semana de vacinação contra gripe

Crianças de 6 meses a 5 anos de idade, gestantes, puérperas e adultos de 55 a 59 anos ainda não atingiram a meta de imunização estabelecida pelo Ministério da Saúde

sex, 26/06/2020 - 19:01
Andrea Rego Barros/PCR Campanha ocorre em mais de 130 unidades de saúde da capital. Andrea Rego Barros/PCR

Acaba na próxima terça (30), a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe no Recife. Apesar disso, os quatro grupos prioritários estipulados pelo Ministério da Saúde, crianças de 6 meses a 5 anos de idade, gestantes, puérperas (mães até 45 dias após o parto) e adultos de 55 a 59 anos, não atingiram a meta de 90% de adesão. De acordo com a prefeitura, apenas 35% desses grupos se vacinaram contra a influenza na Campanha deste ano, o que se deve ao fato de parte do processo ter coincidido com a quarentena mais rígida (lockdown) no Recife.

As notícias boas são que a capital já bateu a meta de cobertura vacinal dos idosos (139,6%) e dos profissionais de saúde (90,7%). Segundo o Programa de Imunização do Recife, seguem disponíveis cerca de 150 mil doses da vacina nas mais de 130 unidades de saúde do município, elencadas no site da prefeitura, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Também devem se vacinar pessoas com deficiência, professores, pessoas idosas, profissionais de saúde, pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais (diabéticos, obesos, transplantados, entre outros), detentos e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa, profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais, militares, bombeiros, guardas municipais etc), além dos portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo. Para receber a vacina, é preciso levar documento de identificação, carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiver, no caso dos dois últimos).

Além disso, o público-alvo precisa apresentar também documentos que provem a necessidade da imunização. As mães no pós-parto, especificamente, devem levar documentação que comprove a realização do parto nos últimos 45 dias, como, por exemplo, a certidão de nascimento da criança. Já os professores e os profissionais de saúde, por sua vez, podem apresentar crachás ou carteira de trabalho.

As pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais devem expor prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. Para portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo vale carteira de trabalho, contracheque com documento de identidade, carteira de sócio dos sindicatos de transportes ou carteira de habilitação (categorias C ou E).

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