Inflação do Grande Recife em abril é a 2ª maior do país

A capital pernambucana ficou atrás apenas de Belo Horizonte (0,27%)

qua, 26/04/2023 - 17:23
Tânia Rêgo/Agência Brasil Movimentação no comércio Tânia Rêgo/Agência Brasil

 O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15, mais conhecido como prévia da inflação, foi de 0,29% em abril no Grande Recife. Foi o segundo menor entre as 11 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas, atrás apenas de Belo Horizonte (0,27%). Já no Brasil, a alta foi mais expressiva, de 0,57%.

No acumulado do ano, o IPCA-15 foi de 2,2%, o que deixa a Região Metropolitana do Recife com o menor percentual entre os locais pesquisados, empatado com o Grande Rio de Janeiro. No país, o índice foi de 2,59%. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2022 a abril de 2023), a RMR está na nona posição, com alta de 3,66%, também abaixo da média brasileira, de 4,16%. 

O IPCA-15 mede as variações de preço em nove grupos de produtos e serviços cujos preços foram coletados entre 16 de março e 13 de abril. Cinco categorias tiveram aumento de preço: Transportes (1,15%), Saúde e cuidados pessoais (0,67%), Vestuário (0,49%), Comunicação (0,27%) e Educação (0,11%). As quedas na inflação ocorreram nas categorias Alimentação e bebidas (-0,05%), Artigos de residência (-0,07%), Habitação (-0,16%) e Despesas pessoais (-0,42%).  Entre os cinco produtos e serviços com maior reajuste na prévia da inflação de maio, estão a cenoura (17,55%), o mamão (13,29%), as passagens aéreas (10,62%), a banana-da-terra (9,81%) e o ovo de galinha (7,03%). Os que tiveram maior redução foram o tomate (-18,01%), a macaxeira (-10,89%), a cebola (-7,86%), o melão (-7,59%) e o cheiro-verde (-7,03%). 

SOBRE O IPCA-15 

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de março a 13 de abril de 2023 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 11 de fevereiro a 15 de março de 2023 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

*Da assessoria 

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