"Prévias não são nem inferno nem paraíso, são prejuízo"

Declaração foi feita por João da Costa enquanto Rands lançava oficialmente sua pré-candidatura pelo PT

sex, 30/03/2012 - 15:56 Atualizado em: sex, 30/03/2012 - 16:07
Chico Peixoto/Leia Já Imagens Prefeito ainda tem esperança que o partido decida o nome do pré-candidato sem fazer prévias Chico Peixoto/Leia Já Imagens

A oficialização da pré-candidatura do secretário estadual de Governo, Maurício Rands, pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), na manhã desta sexta-feira, fez com que o prefeito solicitasse uma coletiva de imprensa de última hora. Apesar de afirmar que não avalia o comportamento dos integrantes da CNB como traição, o prefeito se apressou em ressaltar os prejuízos que as prévias podem trazer ao partido.

"Prévias não são nem inferno nem paraíso, são prejuízo", disparou o prefeito, em defesa de que seja escolhido o nome petista para a sucessão da cidade sem eleições internas. “A única vez que fizemos isso (prévias) tivemos um prejuízo muito grande. Mas, com nossa naturalidade, iremos conduzir esse processo”, disse o prefeito.

O presidente do partido do PT no Recife, Oscar Barreto, também fez críticas à forma como foi conduzida a decisão. “O diretório municipal construiu um debate que chegasse a um consenso em torno do nome, sem precisar ir para as prévias. Esperamos que até lá (dia 20 de maio, data do primeiro turno das prévias do PT) possamos chegar a um entendimento”. Barreto frisou que a direção estará atenta para que a disputa ocorra com “disputa de debates, sem ataques”.

Para o deputado Fernando Ferro, as prévias além de denotarem a divisão e diferenças de pontos de vista entre os seus integrantes, pode deixar marcas. “Abre-se muitas feridas e pode ser que algumas delas não se fechem”, observou o deputado. O deputado também assegurou que a melhor opção para o partido é sair na disputa com o prefeito João da Costa. “O conteúdo é que é importante, a forma como a gente escolhe para colocar esse conteúdo. No momento, o que nos atende é a administração de João da Costa”, analisou o deputado.

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