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O dirigente petista Oscar Barreto entregou o cargo de secretário de Saneamento Básico do Recife, nesta quinta-feira (15). Ele seguia no governo do prefeito Geraldo Julio (PSB) apesar do PT concorrer ao comando da prefeitura contra a legenda pessebista, com a candidatura de Marília Arraes. Oscar é um dos integrantes do PT que se colocava a favor da manutenção da aliança com o PSB. 

Em nota divulgada à imprensa, ele salienta que entregou o cargo para cumprir uma determinação do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, relativa às eleições municipais no Recife.

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“Essa mesma orientação partidária estabelece que, no que diz respeito ao grave e desafiador cenário nacional, todo filiado ao PT deve assumir os pilares do compromisso político que temos com o país. E é o que espero ver protagonizado pela candidatura do nosso partido, no âmbito local. É urgente a defesa das conquistas sociais que os governos de Lula e Dilma acumularam. É preciso que um posicionamento claro seja adotado, sem negligenciar nossas bandeiras, sem relativizações do processo de desmonte promovido pelo Governo Federal. Não se pode ser complacente com esta atitude”, observa no comunicado.

No mesmo momento, ele realizou uma coletiva com veiculação no seu perfil do Instagram. Oscar afirmou que deixa a gestão para poder seguir questionando a candidatura de Marília sem estar sendo acusado de que faz isso apenas por estar no governo do PSB.  

“Estamos saindo do governo para cobrar da candidata do PT, que há mais de 8 meses não cumpre com a resolução do Partidos dos Trabalhadores. Ela não colocou na sua agenda a boa política. Saio para cumprir a tarefa de defender o legado do PT que ela não defende. Não é só o problema da bandeira e do símbolo, que são muito importantes. É muito mais o conteúdo político. Vou trabalhar a partir de agora, sem o problema de estar no governo. Não vamos dar trégua a uma campanha que não tem política, não tem cor, não tem compromisso e não tem lado. É fundamental para Pernambuco que o PT que tem lado tenha lado”, argumentou Barreto. 

“Até agora ela não falou uma palavra contra o governo Bolsonaro no seu guia. A candidata não está a favor das bandeiras do PT. É preciso que se adote o conjunto. Não somos vermelho mais ou menos ou desbotado, somos vermelho de verdade”, emendou, fazendo referência ao não uso maciço dos símbolos petistas na campanha de Marília.

O LeiaJá entrou em contato com a candidata por meio da assessoria de imprensa, mas Marília optou por não se posicionar sobre o assunto.

A pouco menos de dez dias para o encontro que deve definir se o PT marchará com o PSB nas eleições ou apresentará uma candidatura própria ao Governo de Pernambuco, a divisão entre as lideranças do partido sobre o assunto se tornou ainda mais visível. Durante uma reunião que aconteceu entre o Grupo de Tática Eleitoral (GTE) nacional e membros da legenda no estado, nessa quinta-feira (3), uma ala petista apresentou um documento defendendo o apoio a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). 

A carta apresentada aos dirigentes - que conta com a assinatura, dentre outras, do vice-presidente estadual Oscar Barreto - alerta para a necessidade do PT “sair do isolamento” e pondera que a legenda não conseguiu “atrair nenhum partido político e nossas chapas proporcionais se mostram bastante enfraquecidas”.

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“A busca de alianças que potencializem as nossas lutas é tarefa de todos nós. Aqui em Pernambuco não é e não pode ser diferente”, diz o documento. “Hoje no governo do estado estão o PSB, o PDT e o PCdoB e concretamente abre-se a oportunidade do PT vir a se incorporar a essa Frente, de retomar o protagonismo e a possibilidade de apresentarmos nossas propostas de melhorias das condições de vida do nosso povo”, completa a carta. 

Para o grupo, o PT precisa “fazer política olhando para frente”. Nos bastidores, afirma-se que esta ala petista já articulou a vaga do partido na majoritária da Frente Popular de Pernambuco: a reeleição do senador Humberto Costa (PT). Os líderes petistas que defendem a candidatura própria, com a apresentação do nome da vereadora do Recife Marília Arraes ao pleito, minimizaram o que pede o documento.

Outras investidas da ala do PT que busca a aliança com o PSB, entretanto, devem vir à tona até o próximo dia 12. Nesta sexta-feira (4), inclusive, está previsto um encontro entre Paulo Câmara e o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. O paulista já chegou a sinalizar o apoio a reaproximação entre os partidos

O presidente municipal do PT, Oscar Barreto, em seu último discurso no cargo, na noite desta quarta-feira (28), disse que são grandes os desafios e as tarefas diante do cenário político atual,  mas só quem pode enfrentar os obstáculos é quem sonha e tem esperança. “E nós chegamos aqui hoje com muita esperança no que nós construímos e não construímos pouco. Foi muito, inclusive”. Ele deu posse, na noite desta quarta (28), ao ex-vereador Osmar Ricardo ao cargo.

"Iniciamos um importante trabalho em 2000 com a eleição do companheiro João Paulo, o nosso João, que foi candidato a presidente do Recife, que foi a única cidade que o PT, em uma capital, que chegou ao segundo turno. Construímos um conjunto de bandeiras que empoderou todo um conjunto social que serviu fazendo política”, discursou.

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Ele também citou o ex-prefeito João da Costa. “Que foi fundamental para dar sequência e continuidade a um projeto político. Depois, o que vivemos foi uma relação interna de um conflito político que não ajudou a classe trabalhadora, não ajudou a luta e nos colocou em uma situação de muita fragilidade. Essa fragilidade nos conduziu a derrotas políticas, que vem sendo superadas por vontade de um conjunto político do PT”.

Oscar ainda falou que essa nova “unidade” é fruto de "muitos nãos", mas também do que chamou de “prática comum”. “Portanto, nós todos estamos de parabéns por sermos resistentes, por termos esperanças, por sonharmos que podemos fazer mais e melhor. Nós sempre alimentamos a esperança de que é preciso construir outro país”, concluiu.

O Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco terá um molde diferente este ano. Ao invés das concorridas disputas pelo comando estadual da legenda, como a última em 2013, as tendências internas decidiram firmar um acordo para a construção de uma chapa única. O anúncio da mudança foi feito durante uma coletiva, nesta segunda-feira (20).

Apesar de não se colocar como pré-candidato, o alinhamento da atual direção petista no estado é pela recondução de Bruno Ribeiro à presidência do partido. "Nome não é prioridade agora. Nenhuma tendência apresentou candidaturas a presidente do partido e no momento em que os delegados para o Congresso forem eleitos, qualquer um pode ser candidato", declarou, pontuando que a montagem das diretrizes que conduzirá a chapa foi a partir de uma série de articulações com todas as dez tendências que existem no estado.

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Com o mote "Unir para fortalecer, lutar e vencer", o grupo que governará o PT a partir do Congresso Estadual deve ter como prioridade a retomada do protagonismo da legenda em Pernambuco, mais rigor nas alianças políticas e o aperfeiçoamento da organização do partido. 

"Esta unidade programática tem como ponto central reorganizar e preparar o partido para fazer este enfrentamento em contraponto a uma agenda imposta para destruir os direitos já conquistados pelo país. Vencer as ofensivas das forças conservadoras", detalhou Ribeiro. Segundo ele, "o partido tem vivido um processo sustentável e estável de debate desde o último PED" e, por isso, a decisão de construir uma chapa única.

Unidade predomina discursos

Durante a coletiva, a pregação de uma “unidade” no PT foi o que norteou os discursos. De acordo com as lideranças, a convergência das ações é essencial para retomar o “protagonismo” do partido em Pernambuco e fechar o ciclo pós impeachment. 

“São três décadas de muita disputa interna e chegamos neste momento com uma construção política unitária e é importante entendermos o patrimônio que é o PT. Temos que recolocar a esperança que nos foi tirada. Lula é o nosso condutor político central. É importante demonstrar que estamos unidos na disputa e na política”, salientou o presidente da sigla no recife, Oscar Barreto.  

Ponderando que o caminho até chegar a unificação das tendências foi intenso, o ex-prefeito do Recife, João Paulo, destacou que agora é a hora do partido olhar para o essencial. 

“Não acreditava que este processo fosse possível em Pernambuco se nós não tivéssemos construído uma unidade em torno de um programa e um compromisso. O nome de Bruno tem conseguido conciliar as nossas diferenças. Elas são importantes e salutares, mas o que não dá é para trocarmos o essencial pelo acessório e isso acontece muitas vezes no partido”, frisou.

Além de Pernambuco, apenas o Acre vai concorrer ao PED com chapa única. Atualmente o PT tem 101,8 mil filiados no estado. A direção será escolhida durante o Congresso Estadual do partido, entre os dias 5 e 9 de maio. 

Cenário não se reflete no Recife

Com a conclusão do segundo mandato permitido pelo estatuto interno, Oscar Barreto não poderá ser reconduzido à presidência do PT no Recife. A disputa pelo posto na capital, entretanto, não será pautada pela "unidade" pregada na estadual. Duas chapas concorrem ao pleito interno. A primeira é liderada pelo irmão de Oscar, o ex-vereador Osmar Ricardo, e contêm 88 membros, entre eles os ex-prefeitos João Paulo e João da Costa. Do outro lado, concorre a professora Maria dos Prazeres, juntamente com 12 lideranças. 

"A unidade ficou em 99% e estacionou", ponderou Barreto. Além do Recife, outras 77 cidades também terão disputas pelo PED. No total, estão inscritas 101 chapas. 

 

O líder da oposição na Câmara do Recife, vereador Osmar Ricardo (PT), anunciou que não vai disputar a reeleição. O petista deixa a disputa para, segundo ele, cuidar de questões pessoais. Apesar disso, o parlamentar garantiu que não deixará a política e vai apoiar a candidatura do irmão e presidente municipal do PT, Oscar Barreto, a vereador. 

“Não sou candidato à reeleição por vários motivos, mas nenhum deles me tirará da política. Vou cuidar um pouco da saúde e da família”, salientou, pontuando que pretende concorrer em 2018 a uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A decisão foi exposta durante a abertura dos trabalhos legislativos nessa segunda-feira (1º).

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Osmar também enumerou os motivos pelos quais apoiaria Barreto. “Não é por ser irmão, mas ele sempre foi uma pessoa que me respaldou para ser o que sou durante os debates sindicais, na luta pelos trabalhadores e aqui nesta Casa”, observou. 

Mesmo com a abdicação da candidatura, Osmar Ricardo voltou a bater no PSB e disse fará cobranças constantes até o fim da legislatura.

Oficializado há menos de um mês como pré-candidato a prefeito do Recife, o ex-deputado federal João Paulo (PT) afirmou, em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, que as políticas públicas endereçadas a “população mais carente” serão prioridades no programa de governo que ele apresentará para as eleições deste ano. 

Durante a conversa com a nossa reportagem, complementando a série de sabatinas com os pré-candidatos à capital pernambucana exibidas entre os dias 17 de maio a 2 de junho, o petista enumerou ações nas áreas de saúde, educação, cultura e infraestrutura e destacou que sendo eleito “a primeira necessidade” do Recife é reativar “o que existia na gestão do PT”. “A gestão do PT marcou história no Recife nas mais diversas áreas... Tenho que mostrar o que eu fiz”, ressaltou. 

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Indagado sobre como avaliava a gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), João Paulo foi comedido e disse que não vê “necessidade de apontar o que ele fez ou deixou de fazer”. “Nada melhor do que as pesquisas que estão sendo feitas e a própria avaliação da gestão do PT para fazer um comparativo. Quem tem que avaliar isso é o eleitor, o cidadão, que vive problemas na área da saúde e educação”, disse. E amenizou: “qualquer gestor hoje tem que ter muita tranquilidade, paciência e meditar muito”. 

Quanto à questão do nome que ocupará a vaga de vice na chapa, João Paulo disse que a intenção da legenda é não ter “golpistas do palanque” e “correr atrás de políticas de alianças”. “Mais difícil foi ter saído meu nome com aclamação. Estamos preparados para os dois cenários [de aliança e chapa ‘puro sangue’]. Acredito piamente que vamos ter o vice de outro partido e vamos nos fortalecer para o pleito”, cravou. A concepção do pré-candidato vai de encontro com a afirmação do presidente municipal da legenda, Oscar Barreto, de que a tendência é de saírem sozinhos. 

Na entrevista João Paulo também pontua o impacto do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) na campanha municipal, a crise política e econômica nacional e afirma que pretende combater os “grandes prejuízos” que o governo Temer “pretende aplicar no país”.

O petista foi prefeito da cidade por dois mandatos, entre 2001 e 2008, e retorna à disputa após o partido protagonizar dilemas internos no último pleito municipal. Em 2012, o PT vetou a reeleição do então prefeito e indicado de João Paulo à sucessão João da Costa.  

Veja a entrevista na íntegra:

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A doze dias da convenção do Partido dos Trabalhadores (PT) para oficializar a chapa que vai concorrer ao comando da Prefeitura do Recife, a discussão sobre quem vai ocupar o cargo de vice na disputa tem sido uma constante. Pré-candidato prefeito, João Paulo aposta que a legenda vai conseguir firmar alianças com outros partidos para compor a chapa evitando assim uma disputa com a majoritária ‘puro-sangue’, ou seja, apenas de petistas.

A concepção do pré-candidato, exposta durante uma entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá neste sábado (9), vai de encontro com a afirmação do presidente municipal da legenda, Oscar Barreto, de que a tendência é de saírem sozinhos. 

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O debate e as articulações para a escolha do vice, as diretrizes que devem nortear a campanha, além da avaliação da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) e o impacto do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) na campanha municipal estão entre os assuntos da conversa de João Paulo com a nossa reportagem. A matéria completa será publicada na segunda-feira (11), complementando a série de sabatinas realizadas com os pré-candidatos a prefeitos do Recife.

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Ainda sem consenso, o Partido dos Trabalhadores adiou a definição sobre como deverá participar das eleições no Recife para a próxima sexta-feira (17), mesmo dia que a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) desembarca na capital pernambucana para um ato com o segmento de mulheres da Frente Brasil Popular.

Desde o último sábado (11), a direção municipal da legenda vem postergando a decisão sobre como será o alinhamento, se vai lançar uma candidatura própria ou se alia ao pré-candidato a prefeito Silvio Costa Filho (PRB). 

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“Estamos conversando, sentindo a conjuntura e a gente não quer tomar nenhuma precipitada. [A candidatura própria] é uma postura compartilhada entre a nacional, estadual e municipal. Mas estamos discutindo com todos os segmentos para chegarmos unidos ao pleito”, afirmou o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto.

A reunião vai acontecer na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Pernambuco (Sinttel-PE), no bairro da Boa Vista, às 19h. 

Nessa segunda-feira (13), a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) entregou um manifesto ao ex-prefeito João Paulo e a deputada estadual Teresa Leitão endossando as candidaturas deles para as cidades do Recife e de Olinda. O documento, além da CUT, é endossado por movimentos sociais, organizações e outros sindicatos. 

Indagado se a postura defendida pelo manifesto influenciaria na decisão, Oscar Barreto disse que aquela “é a opinião de uma parcela das pessoas”. “Toda manifestação vai influenciar”, resumiu. 

O PT do Recife pode definir, nesta segunda-feira (13), como vai participar das eleições municipais deste ano. A estimativa inicial era de que a direção da legenda se pronunciasse no último sábado (11) sobre o alinhamento da agremiação, no entanto, os petistas não entraram em consenso e uma nova reunião foi marcada para às 19h de hoje. 

A possibilidade de candidatura própria ou uma aliança com o deputado e pré-candidato Silvio Costa Filho (PRB) são as alternativas em discussão. Dos nomes postos para a disputa pelo PT estão os dos ex-prefeitos João Paulo e João da Costa. 

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A legenda quer oficializar a postura até a próxima sexta (17), quando a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) estará no Recife para uma agenda em defesa do mandato dela. 

Na última sexta-feira (10), a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) entregou a Barreto e ao presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, um manifesto solicitando que o partido lance a candidatura do ex-prefeito João Paulo. 

O documento, além da CUT, é endossado por movimentos sociais, organizações e outros sindicatos. Além da postulação no Recife, o manifesto também pede que o partido entre na disputa pela Prefeitura de Olinda, com a deputada estadual Teresa Leitão.  

A defesa dos diretórios nacional e estadual pela candidatura própria do PT na disputa pela Prefeitura do Recife nas eleições deste ano e o nome para liderar a chapa majoritária o partido já possui, o desafio da legenda, no entanto, é unificar os setores em torno da tese e quebrar. Para isso, os diretórios municipal e estadual se reúnem nos próximos dias 11 e 18, respectivamente. 

De acordo com presidente da sigla em Pernambuco, Bruno Ribeiro, a definição será consensual e buscará a unidade do partido. “As decisões [de candidaturas] em cidades acima de 100 mil eleitores, por resolução nacional, são definidas em comum entre a nacional, municipal e estadual”, explicou o dirigente ao Portal LeiaJá. “Existem setores no Recife que defendem aliança com Silvio Filho no primeiro turno e outros a candidatura própria. Esta é uma matéria de decisão do diretório municipal no sábado [11], eles estão tendo um calendário de diálogo com os todas as tendências e vamos buscar uma opção consensual”, acrescentou.

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Caso seja dada a sinalização de candidatura própria, o ex-prefeito João Paulo (PT) é visto como um dos nomes mais competitivos entre as lideranças do PT. Nas redes sociais, nessa terça-feira (7), o petista afirmou, por meio da assessoria, que estava em “contagem regressiva” para a confirmação das instâncias locais. “O sentimento que vem das ruas, especialmente neste momento de defesa da democracia e contra o golpe, é forte e acolhedor”, cravou, dizendo ter apoio nacional.

Apesar das direções municipal e estadual colocarem que a decisão sobre o pleito no Recife não será imposta pela nacional, evitando as arestas deixadas pelas últimas eleições municipais, o aval já concedido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo presidente da sigla, Rui Falcão, deve pesar na escolha. 

Indagado sobre como avalia o quadro, diante do cenário político delicado do PT no país, Bruno Ribeiro deixou clara a postura por estar entre os protagonistas na disputa. “Sou defensor da candidatura própria em Recife, Olinda, Petrolina e nas oito prefeituras que a gente governa. Essa disputa que Recife na certa precisa deve acontecer a partir da nossa unidade”, declarou. “O partido deve priorizar as candidaturas próprias para defender o legado do PT no esforço de manter posições já conquistadas nas eleições e de ampliar os espaços do partido nestas cidades estratégias. A campanha eleitoral terá um grande componente que é o impeachment”, completou.

O Partido dos Trabalhadores (PT) define até o próximo dia 18 se lançará candidatura própria para disputar o comando da Prefeitura do Recife ou não. De acordo com o presidente da sigla na capital pernambucana, Oscar Barreto, o alinhamento “está sendo afinado” e ainda há dúvidas sobre como o partido se apresentará para o pleito de outubro, principalmente com uma conjuntura nacional delicada. 

“Nós acreditamos em uma reversão importante no país, pois a máscara do impeachment está caindo. O debate não é o problema. A decisão de uma tática eleitoral que tenha o caráter de aliança ou de candidatura própria vai depender muito do que o PT entender como resultado real desta eleição, se vai ser positivo ou não”, argumentou Barreto, em conversa com o Portal LeiaJá.

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Entre os nomes cotados no PT para assumir uma eventual candidatura majoritária, estão o do ex-prefeito João Paulo e o da vereadora e neopetista Marília Arraes. Caso opte por não liderar cabeça de chapa, a legenda pode ingressar o leque de partidos que endossam a candidatura do deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) ao cargo de prefeito. “Tem vários grupos que defendem esta aliança também”, admitiu Oscar Barreto. 

A Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) se reúne, nesta quarta-feira (2), para debater as estratégias do partido para as eleições deste ano. Durante o encontro, marcado para às 18h na sede da legenda, os petistas devem começar a definir o calendário eleitoral e os nomes que vão integrar as majoritárias nas principais cidades de Pernambuco, inclusive Recife. 

Além disso, a delimitação do leque de alianças da sigla nos municípios, a construção das chapas proporcionais e os processos internos também estão na pauta. “Vamos debater as táticas eleitorais do partido para todo o estado, isso abrange o leque de alianças e as pré-candidaturas oficiais”, reforçou o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto.

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Nos mesmos moldes da estadual, também será realizado um encontro com o diretório do Recife. Segundo Barreto, a reunião está agendada para a próxima sexta-feira (4), às 14h. Além dos temas já citados, o encontro deve abordar o pontapé inicial para a pré-candidatura do superintendente da Sudene, João Paulo, a prefeito da capital pernambucana. Prometido entre os petistas para acontecer durante a festa de filiação da vereadora Marília Arraes ao PT na quinta (3).

O processo de filiação da vereadora Marília Arraes (PSB) ao PT reascendeu uma celeuma interna na legenda: a falta de unidade. Após o ex-prefeito do Recife, João Paulo, e o dirigente estadual Dilson Peixoto adiantarem que a prima do ex-governador Eduardo Campos estava com os pés fincados no partido, o presidente municipal do PT, Oscar Barreto, afirmou que o procedimento partidário para o ingresso dela não pode ser “empurrado de goela abaixo” pelos que acompanham as tratativas da parlamentar com a legenda. 

De acordo com Barreto, “não há vetos” à filiação de Marília, mas João Paulo e Dilson não podem se colocar como “os donos” do ingresso da socialista no partido. “Se tem uma celeuma neste tema não é da filiação da Marília, mas é do processo que as pessoas estão querendo impor. Pessoas que querem ser donas da filiação dela, mas pelo que conversei Marília esta não é uma filiação a uma tendência ou liderança, mas ao partido. Vejo boas intenções nela”, observou, em conversa com o Portal LeiaJá. 

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Para o dirigente, “essas pessoas” que anteciparam uma discussão interna não têm ajudado a construir o PT. “A gente preza por relações partidárias. O PT tem um estatuto, um regimento. Temos uma norma e uma forma de fazer. As pessoas que estão acompanhando Marilia estão adiantando de forma errada o processo, que é feito a partir de um debate interno para construir um consenso e evitar a disputa”, informou. 

“Tem gente do PT que gosta de ver a legenda bagunçada”, acrescentou. Sob a ótica de Barreto, João Paulo e Dilson Peixoto “são más companhias do PT” para Marília Arraes e “estão orientado ela em uma posição política”. 

Mesmo com o tom crítico direcionado aos correligionários, Oscar Barreto rasgou elogios a opção de Marília pelo PT. “Ela vem para somar. Tem uma perspectiva geracional e de gênero, que são duas das três políticas mais importantes do PT. Precisamos renovar a legenda e ela soma muito neste sentido. O PT não tem nenhuma vereadora na Câmara [do Recife], nunca teve inclusive”, destacou. “Marília não pode deixar que as pessoas falem por ela ou façam através dela [no PT]. Ela ganhou sua autonomia política. Quero pedir que não façam isso com ela”, completou. 

Segundo Barreto, nesta quarta o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, agendou uma reunião com Marília Arraes que deve acontecer até o início da próxima semana. “Nela devemos definir os trâmites”, adiantou. 

Diante das especulações e posturas colocadas nos últimos dias em torno do nome que disputará o comando da Prefeitura do Recife pelo PT em outubro, o presidente da legenda na capital pernambucana, Oscar Barreto, afirmou, nesta terça-feira (16), em conversa com o Portal LeiaJá que ainda não há definições sobre quem vai liderar a chapa petista e criticou a forma com que componentes do partido, como o senador Humberto Costa e o superintendente da Sudene, João Paulo, têm “discutido táticas eleitorais” externamente. 

De acordo com Barreto, 2015 foi um ano para “reparar todas as fissuras” internas deixadas pelos pleitos de 2012 e 2014 e, neste ano, a intenção é de que o candidato do PT seja “verdadeiramente do partido” e definido em diálogo constante com todas as alas da legenda, incluindo os seus líderes políticos. 

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“O resultado da eleição em Pernambuco sempre vai ser menor do que a gente foi antes, já fomos para o estado a força que tinha uma influência partidária. Hoje estamos bem menores. O PT tem a definição de ter candidatura e o debate só será apresentado a partir do calendário do partido, que ainda vai ser acertado”, observou o presidente. Segundo ele, o diretório municipal do PT tem uma reunião agendada para o dia 4 de março, quando definirá o calendário eleitoral e afinará o discurso para o pleito deste ano. 

Indagado se apoiaria a postulação do ex-prefeito João Paulo, principal nome cotado entre os petistas para a disputa, Oscar Barreto não adiantou seu posicionamento, mas criticou tanto o superintendente da Sudene quanto o senador Humberto Costa.

“Não quero discutir tática eleitoral primeiro fora e depois dentro. Quero discutir primeiro dentro. Levarei para fora aquilo que realmente estiver acertado”, cravou. “Defendo que o partido seja protagonista deste processo. Não defendo o nome. A força do nome está no partido e não nas pessoas. Agora fica João Paulo se autodefendendo e Humberto defendendo João Paulo. São posturas individuais e não do partido”, acrescentou. 

Segundo o dirigente municipal, diversas teses estão sendo levantadas por integrantes da legenda para este ano, inclusive a de se aliar ao PTB e até mesmo se reaproximar do PSB, mas o partido ainda não delimitou qual será o campo de aliança para as eleições no Recife. 

“Há sondagens feitas, mas definir o campo de alianças é fundamental, até para discutir nomes. O partido vai ter o nome para impor a outros partidos? Não pode, devemos antes de tudo definir as alianças e ver quem seriam os cabeças da chapa”, disse. “Se é Humberto [Costa], João da Costa, Oscar [Barreto], João Paulo, Fernando Ferro ou uma aliança com o PTB e até uma reaproximação ao PSB ainda não foi definido”, reforçou. 

Durante esta semana, Humberto se colocou a favor de que João Paulo dispute o cargo hoje ocupado pelo prefeito Geraldo Julio (PSB). "É o nome que reúne mais condições de fazer uma campanha forte do partido. Porém, isso é uma decisão que não é minha, é uma decisão do partido e dele”, disse. Já João Paulo tem sido mais isento. "O diretório municipal está cuidando de tudo", resumiu.

A um ano do pleito eleitoral de 2016, as especulações de candidaturas e alianças começam a surgir no meio político. Na tentativa de amenizar as projeções e alinhar os discursos, o Partido dos Trabalhadores (PT) no Recife formou um grupo de trabalho responsável pela articulação e análise do cenário político para a construção das candidaturas a prefeito e vereadores. 

Integram a comissão interna o presidente do PT na capital, Oscar Barreto, e os dirigentes petistas Felipe Curi, Eduardo Nunes, Mozart Sales, Hercilio Maciel, João Paulo (que também é superintendente da Sudene), além do ex-prefeito do Recife, João da Costa, e o vereador Osmar Ricardo. 

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“O PT vem construindo uma estratégia de ação e a estratégia eleitoral só se define em 2016. Nenhum candidato se coloca como candidato agora para 2016. Quando alguém do PT fala que temos candidato isso demonstra falta de alinhamento. A ideia do grupo é fazer com que as pessoas se posicionem dentro dos argumentos da legenda”, explicou Oscar Barreto. 

Além da análise do grupo, segundo Barreto, a agremiação também tem buscado “animar a militância” com plenárias nas zonas eleitorais do Recife. Durante o mês de setembro, dirigentes do partido organizaram reuniões nos bairros de Brasília Teimosa e no Morro da Conceição. Em outubro, estão previstos três encontros, um deles no Ibura. 

Em resposta aos protestos agendados para o próximo domingo (16) contra o governo da presidente Dilma Rousseff, o Partido dos Trabalhadores (PT) está convocando a militância para ir às ruas na próxima quinta-feira (20). A intenção, segundo os petistas, é de mobilizar a população “contra o golpe, em defesa dos direitos e da democracia”. No Recife, o ato vai acontecer na Praça do Derby, às 16h. 

“O momento é de reunirmos a classe trabalhadora e de darmos nossa contribuição em defesa da democracia, vamos para as ruas repudiar a tentativa de golpe que setores reacionários e sem compromisso com a garantia dos direitos conquistados pelo povo brasileiro estão querendo orquestrar no país”, observou o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto.

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Para organizar o ato, a legenda vai reunir os líderes nesta quinta (13), às 18h, no auditório do Sinttel. A atividade, segundo Oscar, é direcionada aos filiados e simpatizantes do PT, mas o acesso será livre. 

 

O PT do Recife reuniu os militantes, na manhã deste sábado (16), para discutir sobre a organização interna da legenda. No encontro, temas como o fim do financiamento privado para as campanhas, o processo de eleição dos dirigentes e o recenseamento dos filiados à agremiação na capital pernambucana nortearam o debate. 

O evento é a quarta etapa do Congresso Municipal do partido e antecede os encontros estadual e nacional, marcados para 31 de maio e de 11 a 14 de junho, respectivamente. Comandando a rodada de discussões, o presidente municipal do PT, Oscar Barreto, destacou a necessidade de reorganização da legenda e pontuou a “revolução” que o partido pretende fazer no Brasil ao abdicar, por exemplo, do financiamento privados das campanhas. 

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“O PT, com este quinto congresso, quer reorganizar a plataforma política, mas também quer atualizar a organização interna. Há um consenso no PT de que é preciso se rediscutir uma série de questões, uma delas, já aprovada nacionalmente, é financiamento das campanhas que passará a ser exclusivo de atividades da militância”, frisou o dirigente, pontuando que os métodos para o autofinanciamento petista serão definidos em junho. 

Outro item frisado por Barreto durante o evento foi o Processo de Eleições Diretas (PED), responsável por eleger as direções da legenda. Segundo ele, a conjuntura atual pede uma reavaliação do tema. “Queremos reformular o PED. Alguns mantêm a ideia de eleição direta e outros, como nós, defendemos que a eleição aconteça de forma congressual, como uma maneira mais eficaz para a conjuntura de hoje”, cravou. 

Corroborando Barreto, a presidente do PT em Pernambuco, deputada estadual Teresa Leitão, que participou da abertura do evento, argumentou que o PED tem “contaminado” a estrutura interna da legenda. “A ideia do PED é muito boa, mas está muito contaminada e acirrada. Hoje muitas práticas durante o processo retiram o espírito da democracia dentro do partido e levam a brigas e rachas internos”, observou. De acordo com os dirigentes, o assunto será “amplamente discutido durante o Congresso Nacional”. 

Também neste sábado outras cidades pernambucanas estão finalizando as etapas locais do Congresso do PT. Eventos, nos mesmos moldes deste da capital, estão acontecendo em Petrolina, Olinda e Abreu e Lima.

Recenseamento das filiações

No Recife, o PT tem registrado aproximadamente 60 mil filiados e o número, segundo Oscar Barreto, deve passar por uma atualização após o Congresso Nacional. “Talvez sejamos a agremiação com o maior número de filiados no Recife. Vamos rediscutir inclusive essas filiações e tentar fazer um recenseamento. É um número muito grande de petistas e tem alguns que, há anos, não participam das atividades da legenda”, afirmou. “Vamos fazer primeiro uma limpeza e depois novas campanhas de filiação”, acrescentou. 

Dando segmento a série de encontros em preparação para o Congresso Nacional do PT, o diretório da legenda no Recife realiza um seminário sobre a organização do partido, neste sábado (16). O evento, que será restrito ao conjunto de filiados, será às 9h, no bairro da Boa Vista.

Para o presidente do PT na capital pernambucana, Oscar Barreto, os encontros têm fortalecido a legenda na cidade. “Toda essa preparação para o Congresso Nacional tem fortalecido a militância, contribuído para a formação de novos quadros dirigentes e resgatado temas e bandeiras fundamentais à necessária reorganização do partido em Pernambuco", frisou. 

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O encontro é o quarto desde que iniciaram as etapas preparatórias. Temas como a conjuntura político-econômica brasileira, o modo petista de governar e legislar e a relação do PT com os movimentos sociais já foram abordados pela agremiação.

O Congresso Nacional do PT será nos dias 11 e 12 de junho, em Salvador. 

Dirigentes e militantes petistas do Diretório Municipal do Recife promoveram na noite dessa quinta-feira (9), o primeiro ciclo de debates preparatórios para o 5º Congresso Nacional do PT marcado para os dias 11, 12 e 13 de junho, em Salvador. No encontro ocorrido na Sede do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Pernambuco (Sinttel-PE), no Recife, os integrantes da legenda discutiram a conjuntura política nacional e internacional.

Até o dia 10 de maio o PT-Recife promoverá outros debates com o objetivo de preparar a militância da capital para intervenção no 5º Congresso Nacional da legenda. No evento, lideranças comunitárias, sindicalistas, ativistas de direitos humanos, representantes das lutas da juventude, das mulheres, pela igualdade racial e de outros setores sociais participaram da atividade. 

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Coordenado pelo presidente municipal do PT, Oscar Barreto e pelo secretário de organização Felipe Curi, os debates foram iniciados pelos petistas Edmilson Menezes e Hercílio Maciel e logo após deram oportunidade de participação ao plenário presente.

Para Barreto é necessário que o PT dialogue com a militância para reforçar suas ideologias. “O PT no Recife e em todo o país precisa intensificar o diálogo com a base do partido, momentos como este servem para reafirmarmos nossas bandeiras históricas, algo que certamente será ainda mais debatido no nosso congresso", pontuou o presidente municipal. 

O próximo debate do Diretório Municipal do PT está marcado para o dia 23 de abril, às 18h, novamente no SINTTEL-PE.

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Avaliando a conjuntura do PT de Pernambuco após a expulsão de quatro prefeitos, a presidente estadual da legenda, deputada Teresa Leitão, afirmou que a atitude não causou grandes impactos. Segundo ela, como todo procedimento disciplinar “foi ruim”, mas servirá de base para os petistas veteranos e os novos filiados ao partido. 

“Não teve impacto. É o fim de um procedimento disciplinar, foi ruim claro, por ter chegado ao extremo da punição, mas foi necessário”, avaliou a dirigente, em entrevista ao Portal LeiaJá, nesta terça-feira (3). “Esperamos agora que o partido fique cada vez mais fortalecido e as pessoas que se filiem estejam cada vez mais dispostas, onde os petistas sejam verdadeiramente petistas”, endossou. 

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Questionada sobre o resultado dos outros processos ainda em análise na Comissão de Ética – cerca de 60 – a presidente pontuou que serão todos julgados e, em breve, terão as decisões divulgadas. “Isso é uma coisa de rotina do partido. Foi uma questão maior por ter envolvido prefeitos. Todos os que chegaram tem que ser avaliado, qualquer coisa, não é só infidelidade partidária. Eles serão examinados”, afirmou. 

Nessa segunda (2), seguindo o ritmo da expulsão dos prefeitos, o ex-vereador do Recife, Dilson Peixoto (PT), pediu o desarquivamento de um processo que ele impetrou contra o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto. No entanto, segundo Teresa a ação “nunca foi arquivada”.  

“Não está (arquivada) e Dilson sabe. Ele está totalmente equivocado quando fala de desarquivamento. Vamos dar sequencia aos processos no ritmo que a Executiva determinou, vai chegar à vez de analisar o dele contra Oscar Barreto. Dilson não tem dialogado com as pessoas da chapa dele e fica se equivocando”, disparou a deputada. 

Com a expulsão dos prefeitos Agemiro Pimentel, de Machados; Sandro Arantes, de Ibirajuba; Reginaldo Crateú, de Orocó e Robson Leandro, de Jatobá, o PT cai no número de prefeituras sob o comando da legenda. Em 2012, quando aconteceu a eleição municipal, eles conquistaram 13. Agora são responsáveis de apenas oito. 

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