Lyra conversará com José Queiroz sobre saída para o PSB

Ele disse que as pessoas precisam ter maturidade para entender sua decisão

dom, 30/06/2013 - 15:10
Elizabeth Leal/LeiaJáImagens/Arquivo O vice-governador lembrou que tem até setembro para oficializar a saída Elizabeth Leal/LeiaJáImagens/Arquivo

A migração do vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto do PDT para o PSB do governador Eduardo Campos deverá ser tratada entre o pedetista e os líderes da sigla em breve. O assunto que foi anunciado por Lyra publicamente há alguns meses é uma decisão política para ‘solidarizar’ com o Campos.

Mesmo visto de forma lamentável pelos correligionários como o deputado federal Paulo Rubem, a escolha do vice-governador não tem volta. “A decisão está tomada. Agora estamos aguardando o melhor momento sem turbulências, sem causar nenhum transtorno para ninguém. É uma opção política prestando solidariedade ao governador Eduardo Campos. Não tem nada contra ninguém, tem a favor de uma causa. Então, com certeza eu ficarei muito mais confortável e muito mais a vontade para trabalhar é no PSB. É no partido do governador”, declara Lyra.

O vice-governador mostra segurança em relação ao futuro do próximo ano e ressaltou que esperará a atitude do governador. “Ele disse que vai decidir isso no final de dezembro ou início de janeiro junto com o seu partido. Então, nós temos muito tempo aí, mas a decisão está tomada. Eu tenho até setembro que é o prazo legal e daqui para lá, nós vamos escolher o melhor momento”, expôs.

Sobre o comunicado oficial entre João Lyra e os líderes do PDT, ele afirmou que fará apenas no momento oportuno. “Já conversei com algumas lideranças do partido como o senador Cristovam Buarque. Já conversei com outras lideranças do partido a nível estadual e a nível nacional e antes de anunciar o dia com certeza eu vou conversar com o presidente nacional do partido e com o presidente estadual, José Queiroz”, prometeu. 

Lyra ratificou a decisão e soltou que é preciso maturidade para entender sua postura neste momento. “Essa minha decisão não é contra ninguém é por uma causa e as pessoas têm que ter maturidade para entender isso, faz parte da política e eu fico mais confortável assim”, justificou.

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