Monteiro afirma ser preciso reorientar a política fiscal

Para o petebista, o cenário político é preocupante

por Élida Maria sex, 16/08/2013 - 15:10
Moreira Mariz/Agência Senado O senador aprova alguns programas federais como o Mais Médico, por exemplo Moreira Mariz/Agência Senado

Mesmo se aproximando de correligionários do governo federal como o senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal João Paulo (PT), o senador Armando Monteiro (PT) aponta falhas no cenário econômico do País, governado por Dilma Rousseff (PT). Durante entrevista para o canal radiofônico do próprio PTB, ele comentou a expectativa de aumento no preço dos combustíveis e falou sobre alguns projetos do governo.

Para o petebista a atual situação da economia no Brasil é algo preocupante, principalmente em virtude da inflamação. “Eu acho que nós temos um cenário que preocupa, porque como temos já falado, há uma combinação de baixo crescimento com uma inflamação que ainda é desconfortável. Temos muito o que fazer: o governo e o congresso, sobretudo para  implementar uma agenda de reformas”, avaliou.

Sobre a expectativa de um possível aumento no valor dos combustíveis, Monteiro sugeriu uma combinação de preços por meio da Petrobrás. “A Petrobras foi conduzida há uma situação delicada, a uma defasagem muito grande de preço, e é importante que ela possa estar preservando a sua capacidade de investimento porque grande parte do programa do pré-sal depende da capacidade de investimentos da Petrobrás. Se ela não tiver preços minimamente remuneradores, ela não poderá bancar esse grande programa de investimentos. Portanto, é combinar uma correção dos preços sem que impacte muito a inflação”, recomendou.

Projetos federais – Outro aspecto abordado pelo senador foi os programas do governo federal. Alguns tiveram sua aprovação, mas ele também apontou melhorias em algumas áreas. “Eu acho que o Mais Médico está certo. Ampliar o esforço na área de qualificação profissional como o Pronatec é algo que está na direção correta. Portanto, há programas do governo federal que devem ser apoiados, mas há também a necessidade de reorientar algumas políticas, principalmente a política fiscal e é preciso também urgenciar os projetos na área de infraestrutura”, aferiu Monteiro.

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