Armando defende projeto original do Canal do Sertão

Para o petebista, o empreendimento é um anseio da população sertaneja

por Giselly Santos ter, 05/11/2013 - 20:42
Divulgação/Assessoria de Imprensa Para Armando, o projeto vai representar um grande vetor para o desenvolvimento local Divulgação/Assessoria de Imprensa

O senador e possível ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), lamentou, nesta terça-feira (5), as mudanças feitas no projeto original do Canal do Sertão, obra de infraestrutura hídrica que levará água potável para os diversos municípios do Sertão do Araripe (PE). A obra, segundo o senador, é um das soluções de caráter estrutural para o combate da estiagem.

"O Canal do Sertão pernambucano representa uma oportunidade ímpar de interiorização do desenvolvimento para o sertão do Araripe. E é sem dúvida um antigo anseio da população da região, sendo inclusive motivo de música, cantada em versos, pelo filho ilustre da terra, o nosso saudoso Luiz Gonzaga", destacou o petebista.

O senador explicou que, no mês de outubro deste ano, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) publicou edital que modificou o projeto original do Canal do Sertão e retirou várias cidades da região desse projeto de irrigação. Armando defendeu a manutenção do projeto em seu formato original e destacou que a conclusão desse empreendimento representaria um verdadeiro vetor de desenvolvimento para a região, por meio da disponibilização de recursos hídricos em uma área com terras férteis e propícias para irrigação.

"Se antes tínhamos a possibilidade de uma área de irrigação de cerca de 110 mil hectares de terras, conforme previsto no PAC 2, a atual concepção chega a pouco mais de 33 mil hectares, incluindo apenas os municípios de Petrolina, Santa Cruz, Dormentes e Santa Filomena. Portanto, deixando ao largo áreas de terras irrigáveis de elevada fertilidade na região do Araripe e também do Sertão Central", lamentou.

Armando Monteiro ressaltou que a região do Araripe possui um enorme potencial produtivo e, com o Canal do Sertão em sua inteireza, poderia se transformar em uma nova fronteira agrícola, com a produção de frutas, legumes e hortaliças e cana-de-açúcar.

*Com informações da Agência Senado



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