Elias diz que objetivo do encontro não foi alcançado

O prefeito defendia o aumento de 2% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM)

por Giselly Santos ter, 03/12/2013 - 13:29
Divulgação/Assessoria de Imprensa Elias também defendia a reforma tributária Divulgação/Assessoria de Imprensa

Alguns gestores pernambucanos que participaram do 31° Encontro Estadual com Prefeitos e Prefeitas tiveram sua expectativa frustrada ao fim da reunião com o Governo Federal. Um deles, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), afirmou que os objetivos dos chefes do executivo municipal como o aumento em 2% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a reestruturação do Pacto Federativo e a reforma tributária não foram alcançados. 

"As questões estruturais não são apenas o que deve ser falado. Não é admissível que, de toda a arrecadação do município, 70% vá para a União, 20% para o Estado e apenas 10% fique no município. No final, quem resolve os problemas de fato? É o município e não a União. As políticas de transferência de renda são importantes, porém, o que precisamos de fato é de uma reforma tributária. Enquanto não fizermos isso vamos continuar sofrendo com esses problemas", disse. 

O gestor reforçou que as principais reivindicações, que seriam o Pacto Federativo e a reforma tributária não foram de fato atendidas. “Não tinha grandes expectativas de mudanças estruturais. Foi alentador saber que a questão do Imposto de Renda, que é a parte maior do FPM e que tem uma grande parte devolvida, as isenções que estão sendo extintas e a nova lista de cobrança do ISS, que está para incluir transações bancarias e dos cartões de crédito, irá ampliar a receita, mas não ficou atendida reivindicação dos 2% de aumento no FPM. Entendemos que isso é processo, que temos que acumular cada vez mais unidade. Não achamos que vai ser agora resolvida a distribuição do bolo tributário, mas vamos continuar insistindo, lutando para que a questão central, a economia em 2014, recupere o crescimento do PIB nacional e, consequentemente, o aumenta das rendas da União, dos Estados e dos municípios, gerando um maior poder aquisitivo para a população, que consumindo, gera mais receita”, salientou.

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